quinta-feira, 22 de abril de 2021

Texto Jornal"Voz da Minha Terra", Concelho de Mação_PORTUGAL

TEXTO DE ABRIL, JORNAL VOZ DA MINHA TERRA, CONCELHO DE MAÇÃO_PORTUGAL LÁGRIMAS ROLARAM PELA MINHA FACE... Hoje, deparei-me com a triste notícia, que foi enviada para todos os activistas dos Direitos de Pessoas, Animais e Natureza: «Morreu o Marismero, oito meses depois de ficar ferido numa corrida no Campo Pequeno,em Agosto de 2020». Nessa altura, após o infeliz ter sido sujeito a cirurgias, os aficionados por esta barbárie disseram: «É assim a ética do toureio...» Que ética pode haver na tortura de um animal, que não pediu para nascer e é levado para uma praça, onde os aficionados se divertem e aplaudem,a cada golpe que sofre no seu corpo? É esta "ética" que as crianças que frequentam as escolas de toureio aprendem, quando toureiam bezerrinhos, aplaudidas por aqueles que criaram as escolas, como eu já vi em vários documentários. A recuperação do infeliz animal era ansiosamente aguardada, pois era um touro que "padreava"=procriava. Só quando se sofre igual, é que a pessoa se coloca no lugar do outro. Vejamos este pequeno texto que copiei do site Marinhenses Anti-Touradas: «Há 26 anos, uma colhida de um touro deixou Álvaro Munera numa cadeira de rodas para o resto da vida. Actualmente, este ex-toureiro colombiano, arrependido do seu passado, é um conhecido e muito estimado activista da causa animal». Ao invés de progredirmos, estamos a regredir...Vejamos a Bula do Papa Pio V. na sua Bula de Salutis Gregis Dominici, de um de Novembro de 1567, horrorizado pela crueldade do espectáculo taurino, procurando pôr-lhe fim: «Proibindo terminantemente as corridas de touros com pena de excomunhão imediata de qualquer católico que permitisse ou participasse». Infelizmente, em Portugal tem sido uma tradição que nem o facto de esta "arte sanguinolenta" ser subsidiada à custa do Erário Público, impede que continue apreciada. 06 de Abril de 2021 Florinda Rosa Isabel

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