domingo, 24 de abril de 2016

EU, FACEBOOKIANDO: «OS SERES DE LUZ NÃO GOSTAM DE BARULHO

EU, FACEBOOKIANDO:
«OS SERES DE LUZ NÃO GOSTAM DE BARULHO»

Quando uma pessoa não entra no barulho, na algazarra, na confusão, mas marchas de protesto,  é criticada, acham que essa "inutilidade" não ajuda a melhorar a situação dos animais, das pessoas, do ambiente, da política...
Puro engano! Uma pessoa calada, concentrada, cuja suas capacidades criativas como artista plástico, compositor, autor teatral ou escritor, pode fazer mais activismo aceite pela Luz, do que um milhão aos gritos, no bota-abaixo!

Andam todos muito preocupados com o tal produto químico aplicado na agricultura, pois afirmam que já foi banido em muitos países, mas por cá é ainda aceite... E  acreditam que é porque não nos juntamos  a fazer barulho, por essas ruas fora...

Ora bem! Portugal tem uma pesada factura a pagar ao Universo... Mesmo que estejam a diminuir, continuam a existir touradas, brigas de cães por aposta dos donos, morte violenta de animais para consumo, quer em matadouros, quer a nível de consumo próprio, como, por exemplo, cacetadas no cachaço dos coelhos, galinhas e frangos degolados, caracóis fervidos, caracoletas assadas e por aí fora... A nível comercial, leitões retirados às mães para serem enfiados num espeto e assados, o frango assado está na ordem do dia para quem não tem tempo de cozinhar ou porque aparecem visitas, os peixes são retirados do seu habitat natural, parte deles puxados através de um anzol espetado na boca...
Nos campos, árvores são mutiladas, destruídas... Algumas, centenárias, são arrancadas pelas autarquias, para instalarem naquele local um palco para um conjunto de rock; a loucura do futebol leva a que se destruam longos espaços verdes protegidos pela Unesco, para se implantar uma «Cidade de Futebol».
Os rios são poluídos pela competição de motonáutica, o plancto, que serve de alimento aos animais aquáticos, é envenenado por esses motores; também pela porcaria das suiniculturas e dos resíduos  das indústrias que se instalarem à beira dos rios,  a vida destes está a morrer.
A moral bateu no fundo, o adultério está na moda.
O consumismo, com suas graves consequências em termos de desperdícios  e poluição, está na ordem do dia.
 As invejas, a má-língua, o abandono de crianças e idosos; a falta de respeito pelo descanso de quem precisa, agendando imensas actividades nocturnas, algumas das quais bastante barulhentas...
As festas carnavalescas, as festas ditas sagradas, como Natal e Páscoa, com carnes regadas a vinho  e cuja devoção, se completa com noitadas em discotecas, após a "obrigatória Missa do Galo"... Tudo isso tem afastado a Luz do meu pobre país.
 E, depois, muitos dos activistas ainda se acham com o direito de perturbar os seres invisíveis aos nossos olhos, mas que andam bem por perto, para fazerem a manutenção da Vida, cuja consciência não alcança o motivo de tais algazarras, mas que os assusta, pois o Céu, que os envia, é harmonioso, os Anjos, seus tutores, não andam aos gritos!
Todos, neste planeta, sofremos, porque todos somos culpados, todos contribuímos para a existência do Mal.
Todos tivemos conhecimento daquela recente tragédia, onde de viam amontoados imensos elefantes, que foram barbaramente assassinados, para lhe roubarem suas presas. Portugal  não está isento de culpas a respeito desses crimes, ou não tivéssemos entre nós um político ao qual quase toda a nação prestou ( e ainda presta...) homenagem, mas que foi  um dos maiores traficantes de marfim de toda a história portuguesa, aquando dos nossos últimos anos de "ocupação" de terras africanas...
E nossos estabelecimentos de artesanato ou obras de arte, estão bem fornecidos de presas de elefante trabalhadas, com figuras e figurinhas, para uns figurões venderem a outros, pois é um luxo terem  em casa aqueles restos de "agonia" de um ser senciente, inteligente que tinha o direito de viver feliz na sua comunidade, comunidade essa que, ao pressentir o perigo, coloca-se em círculo, trombas para fora e seus bebés  lá dentro... Ali, não importa qual fêmea pariu este ou aquele, todos os bebés são defendidos. Tomariam os humanos ser como os elefantes! Mas o slogan humano é: «Quem pariu, que cuide»! Se não houvesse quem comprasse, para satisfazer  seu ego e vaidade, eles jamais seriam assassinados! Nem eles nem os rinocerontes!
De cada vez que se praticam assassinatos das crianças da Mãe-Natureza_que são os animais_, ela estremece de dor, provocando os terríveis terremotos.
Todos vimos os recentes assassinatos de golfinhos que tingiram de vermelho as praias do Japão... Todos ouvimos os japoneses dizerem que consideram um golfinho  como outro qualquer ser que viva no mares e, por isso, os "caçam como a qualquer outro... E todos vimos como o Japão foi sacudido pelos soluços da Mãe-Natureza pouco tempo depois...
E o Japão tem ouvido  bastante algazarra e seus barcos têm sido perseguidos pelos activistas...
Mas, a maioria deles, são ateus e blasfemos, contam só com o seu vozeirão, seus megafones e os seus músculos...
Sem Deus, não vão a lado nenhum!


Assim, faz mais pelo planeta uma pessoa só que saiba e acredite no que acabo de escrever e se porte de forma a ter mérito junto dos Celestes, do que um milhão aos gritos!
Florinda Rosa Isabel

















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