Maitreya vem com a Ordem Espiritual de Portugal - Ordem de Mariz - 24 Novembro
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| A todos, a nossa saudação. |
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Caros Amigos,
Como habitualmente às 3ªs. feiras, voltamos com a partilha do texto selecionado aleatoriamente, e o livro selecionado foi «MAITREYA vem com a Ordem Espiritual de Portugal - Ordem de Mariz», de Maria, inserido na Colecção "Missão Lusa".
CAPÍTULO VI
«O Omnipotente Esplendor do Pai – ordenou “Que a evolução dure tanto quanto um Meu respirar” - e no Insondável seio dos abismos cósmicos, pela emanação da Sua Vontade, criaram-se as condições necessárias à execução da Sua Ordem». E.
O Verão é sempre um período doloroso na minha vida, sendo o ponto mais baixo do meu tema astrológico, pela passagem do Sol no “Fundo do Céu”. Há, nessa altura, pouca energia para os embates no exterior, e penso que é um ponto cármico, pois nasci com o Sol no “Fundo do Céu”; ou então, como é, por outro lado, um ponto alto, pois o Sol volta a passar pelo “Sol Natal” (aniversário), recebo maior energia, podendo descer mais karma nesse período que em qualquer outro. Quando o Sol começa a subir para o “Meio do Céu”, os acontecimentos precipitam-se, a felicidade transborda e a minha ligação ao alto é mais forte. Pois, o acabar do trabalho, é evidente que foi no ponto cármico. Agora, perguntava porque tinha ficado sem os meus filhos, se afinal o trabalho espiritual com os meus companheiros tinha acabado. Mas, que sabemos nós dos desígnios de Deus? Cada vez que damos um passo é para nos prepararmos para o seguinte. Fortalecemo-nos, também, com os erros e experiências, e os Mestres têm muita paciência connosco; se não estamos ainda preparados para trabalhar com Eles, directamente, nesta vida, estaremos noutra. Eles aguardam, e quando o discípulo falha, Eles procuram outro.
«Mas àquele que não necessita do nosso barco, deixamos atravessar o oceano como quiser, mesmo que seja numa vareta de bambu». Livro Hierarquia
Ou ainda, «as dores não são necessárias onde não se viola o ritmo Cósmico». Não desanimei e continuei o meu caminho, sozinha, fortalecendo o meu interior com meditações, disciplina e alimentação cuidada. As minhas noites sempre foram um meio de aprendizagem e recebia muita ajuda através do sono, vinda dos Mestres. Sabia a que āśram nos planos invisíveis pertencia e, quase sempre, trazia ao acordar a consciência desses planos, a serenidade e o amor próprios desse local. Só este acordar em felicidade me ajudava a suportar tudo o que no momento, ao nível da personalidade, estava a passar. Começou, então, a fazer-se uma ligação muito intensa com o Mestre Jesus. Há coisas que acontecem na vida em resultado da ilusão e da ignorância e não nos deixam ver a realidade, nem as razões de tais acontecimentos. Seguiu-se um período de adaptação a uma nova fase da minha existência em que aguardei com paciência o que o futuro me reservava. Um dia, uma amiga levou-me em passeio ao Convento de Varatojo, em Torres Vedras. A vibração maravilhosa que senti nesse convento, logo aos primeiros passos do claustro, nunca a tinha sentido noutro lado, a não ser no Sacré-Coeur. Quando penetrei na igreja, a onda de amor e de luz foi tão grande, que permaneci em êxtase durante algum tempo. O meu coração ficou, então, ligado a este convento, e fui visitá-lo várias vezes, tendo uma grande vontade de lá ficar para sempre. A partir deste momento, começou a haver, inconscientemente, uma vontade de estar num mosteiro e, pouco a pouco, fiquei pronta para ouvir o conselho do Mestre. Infelizmente, para dedicarmos a vida inteiramente a Deus, estando no mundo, é bastante difícil, pois a nossa subsistência material é premente. Também o contributo de trabalho ao mundo é importante; e, dispondo de algum dinheiro, decidi fazer uma sociedade com uma amiga. Era o embate com o mundo. Portanto, devia pensar bem o que seria a minha ocupação, pois jamais havia trabalhado fora de casa. Quando estava próxima a realização do negócio, recebi do Mestre Jesus o seguinte: «Neste momento, tens dois caminhos à escolha: ou o mundo ou um mosteiro». Fiquei deveras surpreendida, pois não esperava poder, tão cedo desligar-me dos meus filhos. Mas, Amado Mestre, como posso eu deixar de Te seguir? A Tua Presença, o Teu Coração, a Tua Luz e Ternura, como posso eu esquecer-Te? Amo-te mais do que tudo no mundo, como poderia não Te seguir? Reflecti durante 15 dias. O que era necessário fazer? As respostas dos Mestres vieram na sequência da aceitação interior que fiz da tal proposta. Assim, quando em meditação, o Senhor Maitreya, mostrando-me a estátua da Liberdade, disse-me em tom firme e peremptório: «Liberta-te!». Nesse momento da visão, via renúncia a todos os meus bens e a mim própria. Um dia, em estado de amor com Ele, recebi o que devia fazer. Vender a casa e, com esse dinheiro, ir à procura de um mosteiro, que me mostrou existir em Inglaterra. Havia em mim felicidade e expectativa pelo trabalho a fazer ao nível de desapego interior e exterior, no campo material e afectivo. A empresa a que me meti foi um pouco difícil, pois não é fácil aos outros entenderem que uma pessoa que tem tudo na vida e viva feliz, seja capaz, por um ideal, de renunciar a tudo. Mas, só o Amor de Deus e dos Mestres podia fazer esta mudança em mim. As experiências espirituais e a união com Deus eram cada vez mais fortes. Antes de mais, tive que perceber que a venda da casa era o ponto máximo de renúncia, o ponto de partida, além do meu esforço nas diligências de concretização de tal empreendimento. Era preciso, também, e principalmente, a minha atitude correcta nesta renúncia. Tudo dependia dela. Então, sem temor e confiando na minha própria protecção, empreendi o caminho. Muita coisa começou a acontecer ao mesmo tempo, como é costume na minha vida no período de Inverno. A preparação interior foi intensificada. Além da pintura, a música foi um dos meios pelos quais me preparava. Tornei-me tão sensível à música (clássica), que sentia os anjos como sendo as próprias notas musicais e entrava em meditação ao ouvi-la, ficando ainda mais receptiva aos planos superiores. A música é o prolongamento vivo da alma. É um cântico divino e sublime que o Criador inspira à alma para acelerar a sua subida à eternidade. O êxtase que a música produz tende a manifestar-se gradativamente à consciência do Espírito, ela expressa a harmonia das esferas celestiais, das suas humanidades angélicas e da própria criação do Universo. Ela produz sobre a alma o desmaterializar da personalidade inferior, para expandir em nós os sentimentos definitivos do anjo criador. A música é um excelente recurso para a alma revelar os seus estados sublimes. Matriculei-me em cursos intensivos de inglês e passava o resto do tempo preparando-me para a ida a Inglaterra. Inglaterra, sim, mas onde? Ela é muito grande e que género de mosteiro vou procurar? Nesta procura, eu sabia que tinha de estar sozinha, porque os amigos e parentes, se soubessem, achariam absurdo e dificultariam todos os meus passos; eu tinha que contar só comigo mesma. O Mestre avisou-me: «a casa só será vendida quando tiveres todos os elementos na mão». É evidente que, para mim, todas as religiões são válidas, e embora esteja ligada Àquele que no Ocidente é o Ser Supremo do Cristianismo, e com Ele vivesse e viva em permanente contacto, era na doutrina budista que encontrava maior resposta às minhas especulações mentais. Para o mundo, talvez pareça um paradoxo o Mestre Jesus aconselhar-me a doutrina de Seu Irmão, o Senhor Buddha, mas, para mim, Eles são iguais, só que, no momento e para a realização do meu objectivo e missão, era um mosteiro budista que me oferecia as melhores condições. Mais tarde, vi que, também por karma, me era indicado o Budismo. O Budismo tem quatro linhas, qual era a minha? Aqui o Latihan teve um papel preponderante, porque, através da sua prática, pude encontrar as respostas precisas. Contudo, para aqui chegar, os acontecimentos eram claramente postos na minha frente, para encontrar os elementos necessários para o caminho do mosteiro. Fui, um fim-de-semana, ao mosteiro Tibetano no Algarve. Gostei muito, admiro-os pela sua capacidade de renúncia ao mundo e pela vida de trabalho e disciplina, mas verifiquei que aquela não era a minha Linha. Dirigi-me à Embaixada Inglesa, pedindo direcções de mosteiros em Inglaterra. Deram-me a direcção da Sociedade Budista, em Londres. Era um ponto de referência, mas não chegava. Fui à Biblioteca Inglesa e fiz a mesma pergunta. Nessa altura, a funcionária trouxe o livro que a outra senhora da Embaixada não me deixara ver e auxiliou-me a procurar as direcções. Mau grado meu. Não havia. Então, dei com os olhos na direcção da referida Sociedade Budista e lá constavam as linhas existentes no Budismo. Com espanto, verifiquei que só conhecia três linhas, pois no livro estavam referidas quatro: Tradição Tibetana ou Mahāyāna, Vrajāyāna, Zen e Theravada. No momento, percebi que tinha encontrado algo importante, pois o nome Theravada saltou-me aos olhos. Com estes elementos na mão, pude comparar e saber qual das linhas existentes estava indicada no meu interior e evolução. Recebendo que era a linhaTheravada, estava pronta para ir a Londres, à Sociedade Budista. A casa foi vendida e, naturalmente, houve uma espera de meses até estar tudo concluído relativamente à sua venda. Programei que, com o primeiro sinal da casa, iria fazer a viagem a Londres, em Fevereiro, em busca do mosteiro.
![capa do livro](https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEhEs02w7BKDuPz1SY2Tiy0RBulH6CxSKKdjoaojasxOcddC97iLxoWP4YIsKppwiHg_AGVnpdBm3yUTvwZjmhBghgNANowifJry1rcWiud8RKB-P8T1SWHRcU78OSegDMN7FvZRj9djrJUtanI=s0-d-e1-ft)
Até breve!
24 de Novembro, 2015
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