SUGESTÕES DE UM FILÓSOFO E PEDAGOGO
(Omraam Mikhael Aivanhov, de origem búlgara)
Jesus disse: «Vós sois templos do Deus vivo.» Sim, um ser humano
que soube reforçar a sua vontade, purificar o seu coração, tornar
luminoso o seu intelecto, ampliar a sua alma e santificar o seu
espírito, tornou-se um verdadeiro templo e poderá convidar o Senhor a
vir habitá-lo.
Infelizmente, a maioria dos humanos não tem
cuidado com o seu templo, danifica-o constantemente ao servir-se dele
para satisfazer os seus instintos e obter todos os prazeres: então, o corpo não é um templo, é um estábulo, uma pocilga.
É como o Templo de Jerusalém, para onde os mercadores tinham levado
toda a espécie de gado e de aves de criação, que vendiam, e ninguém
ficava indignado, todos achavam normal. Mas Jesus pegou em cordas, fez
com elas um chicote e expulsou-os todos, dizendo: «Tirai isso daqui, não
façais da casa do meu Pai uma casa de negociatas.»
Não imiteis, pois, os mercadores do Templo, não façais do vosso corpo um covil de animais; senão, não será o Senhor que virá habitá-lo, mas entidades inferiores, os indesejáveis, que gostam muito da sujidade e se alimentam de matérias impuras."
Tem-se sempre medo do que não se conhece e não se sabe utilizar; como os animais, que têm medo do fogo, ou como os primitivos, que não sabiam o que eram as forças da Natureza e tremiam diante delas. Agora, que conseguiram dominar essas forças, os humanos trabalham nas centrais de produção de electricidade, que até podem ser nucleares: carregam tranquilamente num botão, abrem uma torneira, e não têm medo, porque sabem manuseá-los. Mas alguém que não saiba, evidentemente, tem medo.
Não imiteis, pois, os mercadores do Templo, não façais do vosso corpo um covil de animais; senão, não será o Senhor que virá habitá-lo, mas entidades inferiores, os indesejáveis, que gostam muito da sujidade e se alimentam de matérias impuras."
Tem-se sempre medo do que não se conhece e não se sabe utilizar; como os animais, que têm medo do fogo, ou como os primitivos, que não sabiam o que eram as forças da Natureza e tremiam diante delas. Agora, que conseguiram dominar essas forças, os humanos trabalham nas centrais de produção de electricidade, que até podem ser nucleares: carregam tranquilamente num botão, abrem uma torneira, e não têm medo, porque sabem manuseá-los. Mas alguém que não saiba, evidentemente, tem medo.
O homem civilizado já não teme os elementos e as forças da Natureza,
mas julgais que ele está livre do medo? Não, ele tem medo da mulher, do
patrão, das doenças, da falta de dinheiro e, sobretudo, da opinião
pública. Talvez não tema Deus nem o diabo, mas a opinião pública fá-lo
tremer e está pronto a sacrificar tudo por ela. Sim, há muitos medos que
o homem civilizado não venceu; e, enquanto não tiver conseguido
vencê-los, não terá o verdadeiro saber. Só o verdadeiro saber permite
alcançar a vitória sobre o medo."
Evidentemente, é impossível não se constatar que toda a gente põe a questão da comida em primeiro lugar. Todas as pessoas procuram, antes de tudo, resolver esta questão: trabalham todos os dias até se combatem por isso_muitas guerras e revoluções não têm outra origem! Mas esta atitude em relação à comida não passa de um instinto que os humanos ainda têm em comum com os animais; os humanos ainda não compreenderam a importância espiritual do acto de comer, não sabem comer. Observai-os durante uma refeição: eles absorvem os alimentos de uma forma mecânica, inconsciente, engolem sem mastigar, fomentam na sua cabeça e no seu coração pensamentos e sentimentos caóticos e, muitas vezes, até discutem enquanto comem. Deste modo, perturbam o funcionamento do organismo, pois nenhum processo pode continuar a desenrolar-se correctamente: nem a digestão, nem as secreções, nem a eliminação das toxinas.
Há milhares de pessoas que adoecem sem saber que seus males provêm da maneira como se alimentam. Basta ver o que se passa nos lares: antes da refeição, ninguém tem nada dizer ninguém, estão todos ocupados, cada um no seu canto, a ler, ouvir rádio, ou a fazer uns biscates... Mas, quando chega a hora de ir para mesa, todos têm histórias para contar ou, até, até, contas a ajustar, e falam, discutem, descompõem-se...
(Dos livros publicados por ÉDITIONS PROSVETA)
(06 de Março de 2020)
Florinda Rosa Isabel
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