Por favor, não interpretem minhas palavras como críticas ao vosso empenho de fazer com que algo que está mal seja revisto, mas, entendam o seguinte:
As petições são dirigidas a pessoas responsáveis, cultas e com o tempo demasiado ocupado para ser perdido a decifrar frases incompreensíveis, atabalhoadamente escritas e sem sentido lógico.
Uma petição deve ser bem estruturada, o assunto descrito em poucas palavras, portanto: conciso e preciso, não tipo "discurso", ou vira o disco e toca o mesmo.
Devem ser revistos os erros gramaticais, para não dar margem ao descrédito, tanto do autor da petição como do próprio assunto, umas vez que, ao analisarem rapidamente a qualidade da escrita, verificam que a petição foi criada por uma pessoa iletrada, portanto, inculta, e nem se dão ao incómodo de ler tudo.
Quem não aprendeu a escrever correctamente e pretende dirigir-se às «altas figuras», deve apresentar a ideia a um grupo ou amigo e pedir ajuda na correcção do que pretende fazer passar. Eu própria, ao pretender dirigir-me ao Comandante da Instituição onde meu marido trabalhara, sendo ele uma alta patente do Exército, pedi o apoio de uma amiga, cujo marido é Major.
Essas pessoas com altos cargos, estão tão saturadas de petições (além de tudo o resto por que são responsáveis) que, mal começam a ler trapalhadas, desistem logo.
As petições têm de possuir carácter de benefício de interesse nacional ou global, como acabar com as touradas, os subsídios para elas, rodeios, rituais onde assassinam animais, a caça aos animais, sejam terrestres ou marinhos, penalização a quem maltratar animais, lutas entre animais em concurso, etc, etc.
Casos isolados, como aqueles de que alguém bateu num cão, criar logo uma petição e «ASSINEM!», para quê? A Lei para penalizar já existe, há que apresentar os factos às autoridades.
Se escrevem «um viveiro de porcos» e «acabar com animais agressores», ao invés de falar nos agressores do animais, é pura perda de tempo.
Florinda Isabel
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