quinta-feira, 24 de maio de 2018

ARTIGO NO JORNAL VOZ DA MINHA TERRA_CONCELHO DE MAÇÃO

QUE HAJA UMA NOVA TOMADA DE CONSCIÊNCIA
       Vi uma publicação na internet, sobre um ritual religioso hindu.
Esta cerimónia levou-me a comparar entre estes "crentes" e alguns ateus que conheço, pois estes seriam incapazes de honrar o Divino com um elefante amarrado a um poste e cercarem-no de tochas acesas, torturando esta infeliz criatura de Deus com um sofrimento tal, que é considerado um dos piores tormentos que um ser vivo pode experimentar: morrer queimado. E, pior: AMARRADO!
O que o infeliz deve ter sofrido, perante a impossibilidade de se salvar!
Onde está escrito que Deus nos pede que torturemos qualquer ser que habite connosco esta Casa Comum_o Planeta Terra?
    Sacrifícios, sim, mas que tenham alguma utilidade! Exemplos? Talvez aquele que passa com muita frequência pela internet e mostra a mão de alguém a introduzir uma colher com sopa na boca de uma pessoa inválida, que não consegue alimentar-se, devido a falta de firmeza nas mãos. Eis o slogan que acompanha a imagem: «Vale tanto a mão que reza como vale aquela que alimenta!»
    Entretanto, a maioria dos internautas não se apercebe de que, ao entrar nesta rede social, é como se saísse para a rua... Todos podem olhar e ver quem transita pela via pública, uma rede social é isso mesmo: uma via pública! A diferença é que os utilizadores podem optar onde se "mostram", ou em casa ou na rua, ligados, ouvidos tapados, atropelamentos constantes.
Mas as modernices a que quase todos aderem, podem ser perigosas.
Minhas amizades no facebook quase todas têm instagram. E os elogios e sugestões para eu aderir são constantes. Mas eu não vou na onda... Hoje, lá veio a notícia de que  o Facebook utiliza fotografias  públicas do instagram para treinar robôs… São públicas é certo, não utiliza as privadas. Mas quem publicou não foi com essa finalidade.
    A respeito de robôs, há quem esteja feliz, iremos ter  quem faça tudo por nós... Os ignorantes estão felizes, porque não sabem o perigo que se esconde por trás da Robótica.
Em primeiro lugar, acabam-se imensos postos de trabalho. Sem trabalho, não há salário. Sem
salário não há habitação, alimentação, vestuário, etc., etc. Nem dinheiro para malhar no ginásio, uma vez que, não trabalhando, os músculos enfraquecem.
E mais! Esses monstros de inteligência artificial podem avariar, virando-se contra os humanos, transformando-se em potenciais assassinos!
Ou será que aqueles que são a favor da Robótica generalizada, nunca ouviram a expressão : «Virou-se o feitiço contra o feiticeiro»?
    Mas, sempre aconteceram algumas coisas boas, de que os mídia não se ocupam, precisam divulgar o que mais interessa à bisbilhotice adepta do chuto, que é a família de Cristiano Ronaldo, elogiarem  o físico da namorada dele, os filhos dele, tanto os de barrigas alugadas como da barriga da  (actual) legítima...
De entre o positivo, destaco a opção das autarquias em proibir químicos que, além de assassinos de abelhas, têm prejudicado, também, a saúde daqueles que os aplicam e os consumidores dos produtos; igualmente, proíbem a sua aplicação à beira dos caminhos, uma vez que já existe outra forma não contaminante, tanto para quem produz como para quem consome. E muitos agro-pecuários estão a desistir de criar animais para abate e optam pelo cultivo de alimentos saudáveis, até por novos processos que utilizam pouca água e pouco espaço. Sugiro a leitura da Carta da Terra, a todos aqueles que têm consciência do avanço das doenças e mortes súbitas nestes últimos anos, e de que seus filhos e netos estão cada vez mais vulneráveis, se não houver uma rápida tomada de consciência. 
      Em todos os estabelecimentos onde entro, só oiço lamentos e queixas contra a Governação...  Mas nós, cidadãos, se não tomarmos consciência de que a Governação é aquilo que nós permitimos que seja, continuaremos a ter «Pão e Circo»... Mas agora, o Circo é montado nos campos de futebol, na televisão,  nos jogos de computador, nas discotecas, nas catedrais de consumo, e por aí vai...


04 de Maio de 2018


Florinda Rosa Isabel


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