Antigamente, quando não havia internet, ninguém se preocupava com as quantidades de água ou alimentos a ingerir e, se havia alguma preocupação, esta ficava a dever-se, apenas, à sua provável escassez, ou por problemas climáticos ou porque esses bens eram desviados para o envio às tropas, aquando existência de guerras, dos quais nossos países eram aliados.
Com a chegada das redes sociais, onde se inventam novas fórmulas para tudo e mais alguma coisa, onde funciona em pleno a máxima «Cada cabeça, sua sentença», mede-se tudo, a quantidade de água a ser ingerida diariamente, os alimentos a peso, etc. e começou a "moda da garrafite", todo o mundo de garrafa plástica na mão e, aquando das maratonas, há o aconselhamento da ingestão extra do precioso líquido.
Após ter havido imensos problemas, com rins colapsados após essas maratonas, descobriram que estes acabaram por inchar, devido ao excesso de líquidos que não conseguiram eliminar no seu correcto funcionamento (rins não fazem maratonas...). O resultado foi a entrada em coma, seguido de morte.
Assim, os cientistas começaram a avisar de que é mais prejudicial o excesso de líquidos do que a sua parca ingestão.
Pela minha experiência, concordo plenamente que haja mais risco para a saúde com o excesso, pois só bebo quando tenho sede: o aviso é transmitido através no nosso perfeito sistema informático corporal, não pode advir de fontes externas de "modismos" criados por pseudo-cientistas amadores, que pretendem dar nas vistas e ficar famosos, à custa de fazerem circular pela internet as suas "descobertas".
(03/07/2018)
Florinda Rosa Isabel
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