Na minha aldeia havia um ditado que circulava entre os mais avançados
na idade, que faz todo o sentido actualmente: «O mundo funciona com
três gerações: a primeira, constrói, a segunda, mantém, a terceira
destrói. Depois, recomeça tudo! Construir, manter, destruir...»
Todos sabemos que muita coisa aparece debaixo do chão quando os
arqueólogos fazem escavações, é a prova de que o planeta Terra não
esteve sempre igual, como o conhecemos actualmente.
Ora, não pode haver a mínima duvida de que nos encontramos na última geração: a destruidora.
Reparemos no que tem acontecido, nos últimos tempos, em Portugal, a
respeito da "praga" lixo. Refiro-me ao país onde vivo, mas acredito que,
salvo raríssimas excepções, é um exemplo do que vai acontecendo por
todo o planeta. Apesar de as autarquias disponibilizarem grandes
recipientes, para recolha após uso, de vidro, papel e plásticos, todos
assinalados de cores diferentes, a preguiça leva a que muitas das
garrafas sejam amontoadas junto do recipiente. Outras largadas em
qualquer lado, principalmente à noite, após os estabelecimentos
fecharem e os clientes saírem de garrafa na mão, para irem bebendo até
ao seu destino, acabando por se partirem. Os papéis, principalmente
os da publicidade, "voam" livremente ruas fora. Grande parte dos
plásticos são largados em qualquer lado, acabando por irem parar ao
mar... Assim, baleias dão à costa, mortas, devido ao excesso de plástico
que acabam por engolir. Citei este exemplo, porque toda a vida marinha
está a ser dizimada. A beatas dos cigarros (outra praga) já são
confundidas com alimentos, já filmaram aves, numa praia, a tirar beatas
da areia e a tentarem engoli-las.
Alguns estabelecimentos já utilizam sacos de papel, ora isso significa mais árvores a abater, o que também afecta imenso o ecossistema. Tudo isto era evitável se o ser humano fosse menos comodista e recomeçasse a usar os sacos de pano e as alcofas para as compras.
Alguns estabelecimentos já utilizam sacos de papel, ora isso significa mais árvores a abater, o que também afecta imenso o ecossistema. Tudo isto era evitável se o ser humano fosse menos comodista e recomeçasse a usar os sacos de pano e as alcofas para as compras.
Depois temos a ganância do lucro o mais rápido possível. Assim, quando
recomeçam, nas áreas ardidas, a plantar árvores, optam pelo
eucalipto, apesar de saberem que existem outras árvores resistentes ao
fogo, em filmagens aéreas descobrem as manchas verdes no meio dos
negros destroços e cinzas daquelas que arderam.
Quase ninguém respeita a Terra, que tem seu próprio sistema de vida, pois se não tivesse vida, nada produzia. Mas o Homem esventra-a, abusa na recolha exagerada do seu minério, preenchendo esses locais com lixo, por vezes radioactivo, resíduo de suas experiências. Experiências nem sempre necessárias, se não abusarmos da Natureza, ela dar-nos-á tudo aquilo que precisamos.
Infelizmente, o Homem começou a trocar qualidade por quantidade, pois pensa que alimentar-se bem é "atestar" o estômago até ao limite. Então, tornou-se necessário produzir cada vez mais. Foi assim que "apareceram" os alimentos geneticamente manipulados, que tanto mal têm causado à nossa saúde.
Quase ninguém respeita a Terra, que tem seu próprio sistema de vida, pois se não tivesse vida, nada produzia. Mas o Homem esventra-a, abusa na recolha exagerada do seu minério, preenchendo esses locais com lixo, por vezes radioactivo, resíduo de suas experiências. Experiências nem sempre necessárias, se não abusarmos da Natureza, ela dar-nos-á tudo aquilo que precisamos.
Infelizmente, o Homem começou a trocar qualidade por quantidade, pois pensa que alimentar-se bem é "atestar" o estômago até ao limite. Então, tornou-se necessário produzir cada vez mais. Foi assim que "apareceram" os alimentos geneticamente manipulados, que tanto mal têm causado à nossa saúde.
AS TRÊS GERAÇÕES_TEXTO DO JORNAL VOZ DA MINHA TERRA, CONCELHO DE MAÇÃO_PORTUGAL
AS TRÊS GERAÇÕES
Na minha aldeia havia um ditado que circulava entre os mais avançados
na idade, que faz todo o sentido actualmente: «O mundo funciona com
três gerações: a primeira, constrói, a segunda, mantém, a terceira
destrói. Depois, recomeça tudo! Construir, manter, destruir...»
Todos sabemos que muita coisa aparece debaixo do chão quando os
arqueólogos fazem escavações, é a prova de que o planeta Terra não
esteve sempre igual, como o conhecemos actualmente.
Ora, não pode haver a mínima duvida de que no encontramos na última geração: a destruidora.
Reparemos no que tem acontecido, nos últimos tempos, em Portugal, a
respeito da "praga" lixo. Refiro-me ao país onde vivo, mas acredito que,
salvo raríssimas excepções, é um exemplo do que vai acontecendo por
todo o planeta. Apesar de as autarquias disponibilizarem grandes
recipientes, para recolha após uso, de vidro, papel e plásticos, todos
assinalados de cores diferentes, a preguiça leva a que muitas das
garrafas sejam amontoadas junto do recipiente. Outras largadas em
qualquer lado, principalmente à noite, após os estabelecimentos
fecharem e os clientes saírem de garrafa na mão, para irem bebendo até
ao seu destino, acabando por se partirem. Os papéis, principalmente
os da publicidade, "voam" livremente ruas fora. Grande parte dos
plásticos são largados em qualquer lado, acabando por irem parar ao
mar... Assim, baleias dão à costa, mortas, devido ao excesso de plástico
que acabam por engolir. Citei este exemplo, porque toda a vida marinha
está a ser dizimada. A beatas dos cigarros (outra praga) já são
confundidas com alimentos, já filmaram aves, numa praia, a tirar beatas
da areia e a tentarem engoli-las.
Alguns estabelecimentos já utilizam sacos de papel, ora isso significa mais árvores a abater, o que também afecta imenso o ecossistema. Tudo isto era evitável se o ser humano fosse menos comodista e recomeçasse a usar os sacos de pano e as alcofas para as compras.
Alguns estabelecimentos já utilizam sacos de papel, ora isso significa mais árvores a abater, o que também afecta imenso o ecossistema. Tudo isto era evitável se o ser humano fosse menos comodista e recomeçasse a usar os sacos de pano e as alcofas para as compras.
Depois temos a ganância do lucro o mais rápido possível. Assim, quando
recomeçam, nas áreas ardidas, a plantar árvores, optam pelo
eucalipto, apesar de saberem que existem outras árvores resistentes ao
fogo, em filmagens aéreas descobrem as manchas verdes no meio dos
negros destroços e cinzas daquelas que arderam.
Quase ninguém respeita a Terra, que tem seu próprio sistema de vida, pois se não tivesse vida, nada produzia. Mas o Homem esventra-a, abusa na recolha exagerada do seu minério, preenchendo esses locais com lixo, por vezes radioactivo, resíduo de suas experiências. Experiências nem sempre necessárias, se não abusarmos da Natureza, ela dar-nos-á tudo aquilo que precisamos.
Infelizmente, o Homem começou a trocar qualidade por quantidade, pois pensa que alimentar-se bem é "atestar" o estômago até ao limite. Então, tornou-se necessário produzir cada vez mais. Foi assim que "apareceram" os alimentos geneticamente manipulados, que tanto mal tem causado à nossa saúde.
Quase ninguém respeita a Terra, que tem seu próprio sistema de vida, pois se não tivesse vida, nada produzia. Mas o Homem esventra-a, abusa na recolha exagerada do seu minério, preenchendo esses locais com lixo, por vezes radioactivo, resíduo de suas experiências. Experiências nem sempre necessárias, se não abusarmos da Natureza, ela dar-nos-á tudo aquilo que precisamos.
Infelizmente, o Homem começou a trocar qualidade por quantidade, pois pensa que alimentar-se bem é "atestar" o estômago até ao limite. Então, tornou-se necessário produzir cada vez mais. Foi assim que "apareceram" os alimentos geneticamente manipulados, que tanto mal tem causado à nossa saúde.
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