ARTIGO DE OUTUBRO DO JORNAL VOZ DA MINHA TERRA.
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TEM VINDO A CHEGAR O QUE TANTO TEMEU ALBERT EINSTEIN
(Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à nossa humanidade, o mundo só terá uma geração de IDIOTAS...)
É um exagero aquilo que está a acontecer com a proliferação da Robótica.
Que o homem tivesse criado algo que lhe facilitasse o trabalho de escravidão, tudo bem; mas para o substituir…?
Já colocaram robôs em algumas indústrias , principalmente na de montagem de automóveis. Claro está que despediram trabalhadores… Estes trabalhadores precisam de se alimentar, pagar alojamento, a saúde, enfim, tudo o que um ser vivo necessita para não morrer…
Se lhes for concedido um justo apoio, é à custa daqueles que estão a trabalhar e a descontar. Portanto, há um desequilíbrio entre o disponível para pagamento e o que é necessário pagar, pois ninguém tem culpa de ser despedido por motivo de modernização.
A taxa de suicídio tem estado a aumentar; a violência doméstica também, está tudo relacionado. Constantemente, pessoas que levam crianças de tenra idade com destino aos infantários, esquecem-se delas dentro dos seus automóveis e seguem rumo ao que tinham destinado para o dia. Ficam as inocentes vítimas lá fechadas, sofrendo com a perda progressiva de oxigénio e algumas expostas aos raios solares que atingem os vidros. Só se lembram que não as entregaram no infantário quando abrem os veículos e as encontram sem vida…
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Entretanto, tudo o que seja tradição tem a aprovação da IGAC_Inspecção Geral das Actividades Culturais, que autorizou a morte de um touro à facada, numa festa em honra de um Santo. Dispenso-me de mencionar a vila, foi notícia em muitos jornais e sites de internet.
Numa das filmagens sobre esse hediondo espectáculo, vê-se uma mulher sentada, com uma criança ao colo e a pregar pontapés no focinho do touro, já morto, enquanto se ri. Na notícia, inclui-se a pergunta: Onde pára a CPCJ?_ Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
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Em Portugal, também foi autorizada a caça à raposa, de forma cruel: Com matilhas de cães a morderem-nas, e podem ser mortas à paulada. Como no tempo do Homem das Cavernas…
Paradoxalmente, avançamos demasiado numas coisas e recuamos noutras. Leio constantemente aquilo que grandes pensadores do passado diziam, principalmente frases como esta: Conhece-se o carácter de um Povo, pela forma como trata os seus animais.
Neste caso e noutros mais, como sejam o abandono de animais de companhia e a violência exercida nos matadouros, Portugal, em termos de carácter, não fica muito bem visto por quem nos visita.
Estas tristes exibições perante os olhos das inocentes crianças já é muito antiga, até existem, legalizadas, escolas de toureio para adolescentes, patrocinadas por alguns toureiros. Não admira que, por vezes, venham notícias terríveis sobre violência juvenil. Enquanto não substituírem as escola de toureio e todas aquelas que ensinam desporto competitivo, por encontros descontraídos, entre os jovens, falando no respeito entre si, pelos animais e por toda a Natureza, incluindo a redução do consumismo, principalmente a substituição constante de novos aparelhos electrónicos, que ainda funcionam, não podemos contar com melhores dias na Terra.
08 de Outubro de 2018
Florinda Rosa Isabel
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TEM VINDO A CHEGAR O QUE TANTO TEMEU ALBERT EINSTEIN
(Temo o dia em que a tecnologia se sobreponha à nossa humanidade, o mundo só terá uma geração de IDIOTAS...)
É um exagero aquilo que está a acontecer com a proliferação da Robótica.
Que o homem tivesse criado algo que lhe facilitasse o trabalho de escravidão, tudo bem; mas para o substituir…?
Já colocaram robôs em algumas indústrias , principalmente na de montagem de automóveis. Claro está que despediram trabalhadores… Estes trabalhadores precisam de se alimentar, pagar alojamento, a saúde, enfim, tudo o que um ser vivo necessita para não morrer…
Se lhes for concedido um justo apoio, é à custa daqueles que estão a trabalhar e a descontar. Portanto, há um desequilíbrio entre o disponível para pagamento e o que é necessário pagar, pois ninguém tem culpa de ser despedido por motivo de modernização.
A taxa de suicídio tem estado a aumentar; a violência doméstica também, está tudo relacionado. Constantemente, pessoas que levam crianças de tenra idade com destino aos infantários, esquecem-se delas dentro dos seus automóveis e seguem rumo ao que tinham destinado para o dia. Ficam as inocentes vítimas lá fechadas, sofrendo com a perda progressiva de oxigénio e algumas expostas aos raios solares que atingem os vidros. Só se lembram que não as entregaram no infantário quando abrem os veículos e as encontram sem vida…
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Entretanto, tudo o que seja tradição tem a aprovação da IGAC_Inspecção Geral das Actividades Culturais, que autorizou a morte de um touro à facada, numa festa em honra de um Santo. Dispenso-me de mencionar a vila, foi notícia em muitos jornais e sites de internet.
Numa das filmagens sobre esse hediondo espectáculo, vê-se uma mulher sentada, com uma criança ao colo e a pregar pontapés no focinho do touro, já morto, enquanto se ri. Na notícia, inclui-se a pergunta: Onde pára a CPCJ?_ Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
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Em Portugal, também foi autorizada a caça à raposa, de forma cruel: Com matilhas de cães a morderem-nas, e podem ser mortas à paulada. Como no tempo do Homem das Cavernas…
Paradoxalmente, avançamos demasiado numas coisas e recuamos noutras. Leio constantemente aquilo que grandes pensadores do passado diziam, principalmente frases como esta: Conhece-se o carácter de um Povo, pela forma como trata os seus animais.
Neste caso e noutros mais, como sejam o abandono de animais de companhia e a violência exercida nos matadouros, Portugal, em termos de carácter, não fica muito bem visto por quem nos visita.
Estas tristes exibições perante os olhos das inocentes crianças já é muito antiga, até existem, legalizadas, escolas de toureio para adolescentes, patrocinadas por alguns toureiros. Não admira que, por vezes, venham notícias terríveis sobre violência juvenil. Enquanto não substituírem as escola de toureio e todas aquelas que ensinam desporto competitivo, por encontros descontraídos, entre os jovens, falando no respeito entre si, pelos animais e por toda a Natureza, incluindo a redução do consumismo, principalmente a substituição constante de novos aparelhos electrónicos, que ainda funcionam, não podemos contar com melhores dias na Terra.
08 de Outubro de 2018
Florinda Rosa Isabel
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