Desde há muitos anos que comecei a ler aquilo que grandes pensadores do passado e do presente afirmavam (afirmam) sobre a melhor forma de nos alimentarmos, com destaque para alimentos criados no local onde vivemos, pois são aqueles que melhor se ligam com nosso sistema alimentar, devido às características do meio ambiente em que estamos inseridos. Alguns iam (vão) ao ponto de nos aconselhar a nos interrogarmos sobre o alimento que temos presente: «Isto conseguiria ser produzido no local onde vivo?».
Tal como a alimentação Macrobiótica obedece ao princípio universal Yin-Yang, adequado ao equilíbrio Homem-Natureza e ao ritmo das estações, também o clima onde nossos alimentos são cultivados influencia esse mesmo Homem-Natureza, pois este, a qualidade do solo e todo o seu clima e alimentos cultivados, devem estar em harmonia.
Infelizmente, a ganância, levou o Homem a inventar a forma de produzir de tudo em todo o lado, criar potentes químicos para conservar os alimentos e os fazer transportar para longas distâncias. Paralelamente, o Homem foi-se afastando do trabalho braçal que a agricultura exige, habituou-se a comprar nas grandes superfícies, sem se preocupar com a qualidade do produto. E aproveita os descontos tipo: «Leve três, pague dois». Mas raramente verifica a qualidade do produto, quase sempre com pouca ou nenhuma.
Entretanto, grandes áreas outrora cultivadas, ficam abandonadas, alegando seus proprietários que nem vale a pena cultivarem, o que se vende nos hipermercados fica mais barato. Pessoas há que possuem quintais junto de suas casas, "forraram" o chão a cimento, para suas crianças não se sujarem e gastam a água a lavar esse cimento. Três prejuízos: Criança que não se suja de terra começa a desligar-se da Natureza, debilita sua saúde, as alergias atacam; gasta-se exageradamente água, lavando de mangueira o cimento, que nada produz; e contribui-se para a degradação do meio ambiente, mais transportes pelos meios aéreo, marítimo e terrestre têm de circular. E, logicamente, além de contribuírem para a poluição através dos combustíveis utilizados nesses transportes, estão pessoas que nada produzem, limitam-se a transportar o que é produzido por outras.
Promovem seus produtos à custa de imensa publicidade, grande parte dela através de distribuição de folhetos, nas caixas do correio, por vezes, nem são distribuídos, ficam às rimas na entrada dos prédios. Dá para perceber a quantidade de árvores que são abatidas continuamente, para que a indústria do papel não interrompa a sua produção.
Se aqueles que possuem um pedacinho de chão cultivassem (ou dessem a cultivar) alguns alimentos, por poucos que fossem, em todos países, havia muito mais saúde e dispensavam a musculação a malhar no ginásio. Tanto a saúde humana como ambiental. Sim, ambiental: o Planeta está muito doente...
E Acabava-se a ganância!
Florinda Rosa Isabel
Entretanto, grandes áreas outrora cultivadas, ficam abandonadas, alegando seus proprietários que nem vale a pena cultivarem, o que se vende nos hipermercados fica mais barato. Pessoas há que possuem quintais junto de suas casas, "forraram" o chão a cimento, para suas crianças não se sujarem e gastam a água a lavar esse cimento. Três prejuízos: Criança que não se suja de terra começa a desligar-se da Natureza, debilita sua saúde, as alergias atacam; gasta-se exageradamente água, lavando de mangueira o cimento, que nada produz; e contribui-se para a degradação do meio ambiente, mais transportes pelos meios aéreo, marítimo e terrestre têm de circular. E, logicamente, além de contribuírem para a poluição através dos combustíveis utilizados nesses transportes, estão pessoas que nada produzem, limitam-se a transportar o que é produzido por outras.
Promovem seus produtos à custa de imensa publicidade, grande parte dela através de distribuição de folhetos, nas caixas do correio, por vezes, nem são distribuídos, ficam às rimas na entrada dos prédios. Dá para perceber a quantidade de árvores que são abatidas continuamente, para que a indústria do papel não interrompa a sua produção.
Se aqueles que possuem um pedacinho de chão cultivassem (ou dessem a cultivar) alguns alimentos, por poucos que fossem, em todos países, havia muito mais saúde e dispensavam a musculação a malhar no ginásio. Tanto a saúde humana como ambiental. Sim, ambiental: o Planeta está muito doente...
E Acabava-se a ganância!
Florinda Rosa Isabel
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