O QUE CONSTA NA BÍBLIA A RESPEITO DA ALMENTAÇÃO DO HOMEM?
Artigo do Mês de Dezembro de 2018, no Jornal Voz da Minha Terra_Concelho de Mação_ Portugal.
Abrindo a Bíblia no Gênesis, poderá ler-se, no Antigo Testamento (que continua válido, pois Deus não ia mudar de ideias, o Novo Testamento não invalida o primeiro), em Criação do Mundo_o Homem: «...Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra». A seguir, disse: «Também vos dou todas as ervas com semente que existirem à superfície da terra, assim como todas árvores de fruto com semente, para que vos sirvam de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e a todos os seres vivos que sobre a terra existem e se movem, igualmente dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir.»
Não está escrito em parte alguma que o "dominai" os animais seria comê-los, uma vez que está bem explicada a alimentação dos seres que se movessem sobre a terra… E estes têm dentição e entranhas de vegetarianos, pois não possuem as "presas" para filar e rasgar, e as entranhas medem duas vezes e meia a sua altura.
Também no Génesis fala nos animais ferozes segundo as suas espécies… mas parece que, desde o início da sua criação, o Homem nada mais tem feito do que ser um predador da Natureza e de tudo que nela existe, incluindo os animais ferozes… E ferozes, para quê? Claro está que a intenção seria a protecção dos locais onde habitavam, para garantir que o Homem, destruidor por natureza, não se atrevesse a devastar as florestas, uma vez que, sem elas, o planeta começaria a sucumbir.
Mas a ganância e o egoísmo tem levado os humanos a criarem toda a espécie de artefactos para caçarem esses maravilhosos animais exóticos, roubam suas peles para vestirem as deles, roubam seus chifres e dentes, para enfeitarem suas casas e nem sentem compaixão pelas crias que ficam a chorar, encostadas às suas mães assassinadas! Orgulham-se de passarem por cima de suas peles, transformadas em carpetes…
Quanto à alimentação, breve o homem descobriu uma forma de caçar os animas para seu consumo, alegando que precisa de proteínas… Mas os animais que eles devoram não comeram carne, onde foram eles buscar as proteínas que fornecem aos humanos, misturadas com os seus antibióticos e fórmulas de crescimento rápido, para fazerem menos despesa e darem mais lucro? Temos o exemplo da criação de perus. Quando eu era adolescente e vivia em Lisboa, via passar bandos de peruzinhos, pela rua (havia pouco trânsito nesse tempo), conduzidos por homens com uma vara, para os alinhar quando se desviavam. Começava nisto muitos meses antes do Natal, levavam-nos para os baldios que circundavam a cidade. Actualmente, a criação intensiva substitui os baldios por hormonas, aceleram o crescimento deles e das doenças a quem se vai alimentar da sua carne.
A ciência já comprovou que a insdústra da pecuária é a que mais contribui para a degradação do ambiente, pois vai desmatando continuamente, quando um local fica degradado, muda para outro.
E o excesso de corte de árvores exóticas, que é exportado para a produção de mobiliário cobiçado pelas mentes exóticas egoístas, faz que os infelizes animais que ali vivem comecem por ter alguma dificuldade na obtenção de alimentos e abrigos.
Tanto animal degolado para ajudarem a festejar o Natal, sem necessidade alguma, o grande comércio consegue levar ao consumismo exagerado, com enganadoras promoções.
Ninguém gosta de carne, se gostassem, não a temperavam, comiam-na a natural.
E assim vai o mundo, quase todos se queixando de doenças que não melhoram com a medicação, mas não é de admirar, pois misturam esta com a dos animais, que são medicados para se aguentarem até à hora do abate.
Até o óleo de palma, adicionado ao gasóleo, está a pôr em causa a sobrevivência do Orangotango.
Acredito que a criação de animais ferozes tinha por intenção preservar espaços onde o bicho-homem não se atrevesse a entrar… Ou, entrando, que lutasse em pé de igualdade com esses animais, pois estes não criaram artefactos para atacar homem.
03 de Dezembro de 2018
Florinda Rosa Isabel
Artigo do Mês de Dezembro de 2018, no Jornal Voz da Minha Terra_Concelho de Mação_ Portugal.
Abrindo a Bíblia no Gênesis, poderá ler-se, no Antigo Testamento (que continua válido, pois Deus não ia mudar de ideias, o Novo Testamento não invalida o primeiro), em Criação do Mundo_o Homem: «...Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra». A seguir, disse: «Também vos dou todas as ervas com semente que existirem à superfície da terra, assim como todas árvores de fruto com semente, para que vos sirvam de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus e a todos os seres vivos que sobre a terra existem e se movem, igualmente dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir.»
Não está escrito em parte alguma que o "dominai" os animais seria comê-los, uma vez que está bem explicada a alimentação dos seres que se movessem sobre a terra… E estes têm dentição e entranhas de vegetarianos, pois não possuem as "presas" para filar e rasgar, e as entranhas medem duas vezes e meia a sua altura.
Também no Génesis fala nos animais ferozes segundo as suas espécies… mas parece que, desde o início da sua criação, o Homem nada mais tem feito do que ser um predador da Natureza e de tudo que nela existe, incluindo os animais ferozes… E ferozes, para quê? Claro está que a intenção seria a protecção dos locais onde habitavam, para garantir que o Homem, destruidor por natureza, não se atrevesse a devastar as florestas, uma vez que, sem elas, o planeta começaria a sucumbir.
Mas a ganância e o egoísmo tem levado os humanos a criarem toda a espécie de artefactos para caçarem esses maravilhosos animais exóticos, roubam suas peles para vestirem as deles, roubam seus chifres e dentes, para enfeitarem suas casas e nem sentem compaixão pelas crias que ficam a chorar, encostadas às suas mães assassinadas! Orgulham-se de passarem por cima de suas peles, transformadas em carpetes…
Quanto à alimentação, breve o homem descobriu uma forma de caçar os animas para seu consumo, alegando que precisa de proteínas… Mas os animais que eles devoram não comeram carne, onde foram eles buscar as proteínas que fornecem aos humanos, misturadas com os seus antibióticos e fórmulas de crescimento rápido, para fazerem menos despesa e darem mais lucro? Temos o exemplo da criação de perus. Quando eu era adolescente e vivia em Lisboa, via passar bandos de peruzinhos, pela rua (havia pouco trânsito nesse tempo), conduzidos por homens com uma vara, para os alinhar quando se desviavam. Começava nisto muitos meses antes do Natal, levavam-nos para os baldios que circundavam a cidade. Actualmente, a criação intensiva substitui os baldios por hormonas, aceleram o crescimento deles e das doenças a quem se vai alimentar da sua carne.
A ciência já comprovou que a insdústra da pecuária é a que mais contribui para a degradação do ambiente, pois vai desmatando continuamente, quando um local fica degradado, muda para outro.
E o excesso de corte de árvores exóticas, que é exportado para a produção de mobiliário cobiçado pelas mentes exóticas egoístas, faz que os infelizes animais que ali vivem comecem por ter alguma dificuldade na obtenção de alimentos e abrigos.
Tanto animal degolado para ajudarem a festejar o Natal, sem necessidade alguma, o grande comércio consegue levar ao consumismo exagerado, com enganadoras promoções.
Ninguém gosta de carne, se gostassem, não a temperavam, comiam-na a natural.
E assim vai o mundo, quase todos se queixando de doenças que não melhoram com a medicação, mas não é de admirar, pois misturam esta com a dos animais, que são medicados para se aguentarem até à hora do abate.
Até o óleo de palma, adicionado ao gasóleo, está a pôr em causa a sobrevivência do Orangotango.
Acredito que a criação de animais ferozes tinha por intenção preservar espaços onde o bicho-homem não se atrevesse a entrar… Ou, entrando, que lutasse em pé de igualdade com esses animais, pois estes não criaram artefactos para atacar homem.
03 de Dezembro de 2018
Florinda Rosa Isabel
19/12/2018
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