Todos
Nascemos do Útero Cósmico
Após saber que uma amiga
me adicionara a um grupo fechado, no facebook, entrei nele. Ao
contrário do que é meu hábito (agradecer), pois entendo que é
uma gentileza do proprietário ceder esse espaço, onde podemos
interagir, não o fiz. Saí, agradeci à minha amiga e expliquei-lhe
porque deixara o grupo.
Neste
grupo partilham energias entre si, que acho desnecessário, porque já
vêm partilhadas entre todos à nascença, desde os minerais,
plantas, árvores, humanos, animais de toda a espécie, incluindo as
aves e os peixes.
Não estou interessada em
partilhar nada sobre minhas energias em separado, seja com quem for,
não tem lógica, não faz sentido. Vivemos numa dualidade entre o
Bem e o Mal. Mas, na altura de agir ou interagir, temos o direito de
escolher só um lado da citada dualidade… Para isso, temos o
livre-arbítrio (irmão gémeo do discernimento). E então, sim,
devemos separar-nos, construindo um “muro defensivo” à nossa
volta, para que as más energias de pessoas tóxicas não nos
atinjam, pois, logicamente, pretendemos estar do lado do Bem.
Mas quem se encontra num
grupo a partilhar, deliberadamente, energias com outros membros,
mesmo que construa o “seu muro”corre o risco de o ver ruir, uma
vez que aceitou participar de tal partilha, e é essa decisão que
prevalece.
Temos
de ser muito cuidadosos para não absorver nem transmitir
negatividade, aceitando participar naquilo que não se conhece, por
muito que sua aparência divina nos seduza.
Recentemente, uma pessoa
publicou no facebook uma mandala muito atraente, para explicar que
devemos ter o máximo cuidado com certas correntes que circulam nas
redes sociais, pedindo bênçãos e empregando palavras com sentido
sagrado, pois não se sabe a intenção de quem as idealizou, como
era o carácter dessa pessoa, que intenções a moviam. Depois, umas
pessoas vão-se juntando a outras nessa partilha, que julgam
bem-intencionada, mas a sua finalidade pode ser bem diferente e,
julgando que estão a ajudar alguém ou uma causa, estarem a
destruir. Porque a intenção para a qual foram criadas é que conta,
aquilo que o seu criador sentia a brotar do seu íntimo na altura da
criação da mandala e das palavras que lhe introduziu, fazendo uso
do seu livre-arbítrio. E pode circular por milhões de pessoas em
todo o planeta
Estamos na Terra, que
está já a avançar na Nova Era do Amor, mas até se estabilizar,
temos de ser cautelosos.
22 de Maio de 2018
Florinda Rosa Isabel
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