"O Senhor nunca castiga, não se ocupa disso. Ele passa o tempo em banquetes, na companhia dos Anjos e dos Arcanjos, rodeado de cânticos e de música, e onde o néctar e a ambrósia correm em abundância. Porque é que O apresentam vigiando os humanos, noite e dia, e anotando num caderno os crimes e as sujeiras que eles estão sempre a fazer, às claras ou em segredo? Coitado! Que situação a d’Ele! Seria impossível não se enfastiar…
Perguntareis: «Então, o que acontece quando cometemos erros?» Se os humanos tiveram a ideia de fabricar máquinas registadoras e calculadoras, é porque já existiam na Natureza (portanto, também em nós) máquinas análogas, e são elas que registam os nossos pensamentos, os nossos sentimentos, os nossos atos.
Quando ultrapassamos os limites do que quer que seja, é acionado um
mecanismo e surge o castigo: perdemos algo no plano físico, no plano do
sentimento ou no do pensamento. Mas não é Deus que nos castiga; pelo
contrário, Deus está sempre pronto a receber-nos nos banquetes celestes,
mas compete-nos a nós sabermos elevar-nos até Ele."
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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