terça-feira, 3 de novembro de 2020
PUBLICAÇÕES MAITREYA_RESPOSTA A ALGUMAS QUESTÕES ACTUAIS
Publicações Maitreya
A todos, a nossa saudação.
Caros Amigos,
Como prometido, continuamos o reenvio dos Ensinamentos deixados pelo Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov, dado o elevado número de pedidos que a nós chegou. Solicitamos, por isso, o favor de guardarem estes Capítulos, pois não poderemos voltar a reenviá-los.
FASCÍCULO Nº. 1 - RESPOSTAS A ALGUMAS QUESTÕES ACTUAIS
2º. CAPÍTULO: LIMITES À LIBERDADE DE EXPRESSÃO
Quando um homem invade o terreno do vizinho, não lhe paga o que deve, o agride ou o injuria, todas as leis estão contra ele e ele é condenado. Mas se, por palavras escritas ou faladas, ou pelo seu exemplo, ele fizer perder a fé, a esperança e o amor a milhares de pessoas, se as incitar à devassidão e à violência, aí a justiça deixá-lo-á em paz.
Todos são livres de exprimir os seus pensamentos e desejos. Mesmo os mais escabrosos, sem se preocuparem com as consequências que eles poderão ter no destino de certos seres mais fracos, mais influenciáveis; isso não tem qualquer importância para eles. Joias roubadas, vidros partidos, ah!, isso sim, é importante; mas almas e espíritos mergulhados na dúvida, na revolta e na confusão, já não é grave. Deste modo, os maiores criminosos passeiam em liberdade e, se forem artistas, escritores, cineastas, até lhes concedem prémios! A saúde espiritual de uma sociedade não conta – pode-se permitir que ela caia, se arruíne ou seja destruída; mas, no que se refere a bens físicos, materiais, tudo está previsto para os proteger: as polícias, os tribunais, as prisões…
Direis vós: «Como?! As pessoas devem poder exprimir livremente as suas ideias; quando, em certas épocas, se perseguia os pensadores, os filósofos e os artistas, a situação não era melhor.» Sim, é certo, eu sei; enquanto os humanos não tiverem critérios para discernir o que é realmente bom ou mau, é preferível que todos possam exprimir-se.
Mas eu chamo a atenção de todos os criadores para a sua responsabilidade. Eu previno-os, dizendo: vós tendes a sorte de ser livres, mas a liberdade, em si, não é um fim, e é vosso dever refletir acerca dos efeitos que as vossas obras produzirão nos outros. Deveis saber que, mesmo que a justiça humana vos deixe em paz, a justiça divina considerar-vos-á responsáveis…
Quando chegardes ao outro mundo e vos mostrarem que causastes este e aquele estrago noutros seres, de nada vos valerá protestardes dizendo que não fizestes todo aquele mal, porque vos responderão: «Não é verdade! Essas pessoas sofreram por vossa causa; vós introduzistes a confusão nas suas mentes, nos seus corações, impeliste-las a fazer experiências arriscadas, sem as prevenir dos perigos que corriam. Por isso, sois culpados e sereis punidos.»
Deveis servir-vos dos vossos dons para esclarecer os seres, para despertar neles o amor, a confiança, o desejo de se aperfeiçoarem. Senão, ficai sabendo que não só sereis punidos, como, numa próxima encarnação, sereis privados desses dons.
Até breve!
02 de Novembroro, 2020
http://www.publicacoesmaitreya.pt
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