A todos, a nossa saudação. | |
Caros Amigos, Como habitualmente às terças-feiras, voltamos para a partilha do texto aleatoriamente seleccionado. E hoje foi selecionado o livro "A ALQUIMIA ESPIRITUAL", do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov , inserido na Colecção "Prosveta". Lamentamos não poder apresentar os esquemas que acompanham este texto. Parte do IV Capítulo - O ADMINISTRADOR INFIEL (personalidade e individualidade) «E continuou Jesus a dizer aos seus discípulos: Havia um homem rico, que tinha um administrador. Este foi acusado perante ele de lhe defraudar os haveres. Mandou, pois, chamá-lo e disse-lhe: O que é isto que ando a ouvir a teu respeito? Dá-me já conta da tua administração, pois não podes continuar a administrar os meus bens. Disse então o administrador para consigo: O que é que eu hei de fazer, uma vez que o meu amo me vai retirar a administração dos seus bens? Trabalhar a terra, não posso, e tenho vergonha de mendigar. Já sei o que vou fazer para que alguém me receba em casa, quando for demitido. E, chamando um após outro os devedores do seu senhor, perguntou ao primeiro: Quanto deves ao meu amo? Cem talhas de azeite, respondeu ele. Toma lá os teus papéis, senta-te aí depressa e escreve cinquenta, disse-lhe o administrador. E tu, quanto deves? Cem alqueires de trigo, respondeu ele. Toma lá os teus papéis e escreve oitenta. E o senhor louvou o administrador infiel, considerando que ele tinha procedido com prudência. É que os filhos deste mundo são mais prudentes relativamente aos seus semelhantes do que os filhos da luz. Também eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas injustas, para que, quando estas vierem a faltar-vos, sejais recebidos nos tabernáculos eternos. Quem é honesto nas coisas mínimas, também o é nas grandes; e quem é desonesto nas coisas mínimas, também o é nas grandes. Se não administrardes fielmente as riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras? E, se não administrardes fielmente os bens alheios, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir dois senhores: ou terá ódio a um e amor ao outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir Deus e Mammon.» São Lucas, 16: 1-13 Esta parábola é muito difícil de interpretar e, até hoje, não li nenhum livro, não ouvi nenhum conferencista nem nenhum religioso que tenha dado uma explicação verídica para ela. Aparentemente, há tantas contradições neste texto que ele parece incompreensível. Contudo, já ireis constatar que ele contém muitas verdades profundas e essenciais. Jesus cita o exemplo de um administrador infiel para com o seu amo e aconselha-nos a imitá-lo: «Também eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas injustas…» E, depois, acrescenta: «Se não administrardes fielmente as riquezas injustas, quem vos confiará os verdadeiros bens?» Portanto, Jesus encoraja, ao mesmo tempo, a fidelidade e a infidelidade, ou a desonestidade, o que é verdadeiramente estranho. Se quiserdes compreender o sentido deste texto, precisais de ser muito pacientes, esquecer por uns momentos a parábola e começar por compreender diversas coisas que esclarecerão o seu sentido. Numa conferência anterior, eu dei-vos um esquema astrológico; se souberdes utilizá-lo, podereis interpretar numerosas passagens obscuras dos Evangelhos e dos Livros Sagrados, porque ele não é uma construção artificial, representa uma realidade milenar. Vou mostrar-vos de novo o esquema. Podeis constatar que há uma linha horizontal a dividi-lo em duas partes. Há milhares de anos que os homens tentam estudar-se, para compreender a estrutura do seu ser e, para tal, têm imaginado vários modos de divisão. Uns adotaram o 2 (o espírito e a matéria, o alto e o baixo, o masculino e o feminino, o positivo e o negativo). Outros adotaram o 3 (pensamento, sentimento e vontade, o que corresponde também à divisão dos cristãos: corpo, alma e espírito). Os alquimistas dividem o homem em 4, segundo os quatro elementos. Os astrólogos dividem-no em 12, de acordo com as doze constelações. Os hindus e os teósofos dividem-no em 7 corpos: físico, etérico, astral, mental, causal, búdico e átmico. Os cabalistas dividem-no em 3, em 4, em 9 ou em 10… Finalmente, para alguns, o homem é uma unidade indivisível. Qualquer que seja o ponto de vista que se adote, ele é sempre verdadeiro; pode-se escolher o ângulo pelo qual se olha as coisas. Foquemo-nos na explicação mais simples e digamos que o ser humano é uma unidade perfeita, mas que esta unidade está polarizada. Sim, pois o ser humano é composto por duas naturezas: a natureza inferior e a natureza superior, que têm as mesmas faculdades de pensar, de sentir e de agir, mas em sentidos opostos. Para tomarmos consciência desta oposição, temos de observar-nos e, infelizmente, a maioria dos humanos mistura tudo: para eles, os pensamentos e os sentimentos inferiores são da mesma natureza que os pensamentos e os sentimentos superiores; eles não sabem distingui-los uns dos outros. Ao passo que, para os Iniciados, esta distinção é absolutamente clara, ainda que, na realidade, não se consiga encontrar o limite absoluto que separa estas duas naturezas, porque uma se funde na outra, do mesmo modo que as cores do espectro se distinguem claramente de longe, mas, se estivermos perto, não podemos discernir a linha de separação. O esquema que vos dei apresenta, em primeiro lugar, uma divisão em dois: a natureza inferior e a natureza superior, e cada uma delas apresenta, por sua vez, três divisões, que correspondem às três funções do homem: o intelecto, o coração e a vontade, isto é, o pensamento, o sentimento e a ação. Segundo o esquema, os diferentes corpos que compõem o homem são, pois: – para a divisão inferior: os corpos físico, astral e mental; – para a divisão superior: os corpos causal, búdico e átmico. Mas podemos dar-lhe, igualmente, outras denominações: – para a divisão inferior: corpo físico, coração e intelecto; – para a divisão superior: intelecto superior (ou razão), coração superior (ou alma) e espírito. Talvez vos interrogueis acerca do significado dos três grandes círculos concêntricos do esquema. Eles mostram a ligação que existe entre os corpos superiores e os corpos inferiores. O corpo átmico, que corresponde ao espírito e que é a força, a vontade e o poder divinos, está ligado ao corpo físico. O corpo búdico, que representa a alma, com todos os sentimentos mais elevados de amor, de sacrifício e de bondade, está ligado ao corpo astral. O corpo causal, veículo dos pensamentos mais amplos e mais luminosos, está ligado ao corpo mental. Este conjunto de ligações pode explicar-vos um grande número de problemas na vida e esclarecer muitas passagens dos Livros Sagrados. Assim, o reino dos minerais e dos cristais esconde os segredos mais profundos do mundo divino. Por isso, os alquimistas estavam no bom caminho, quando procuravam no mundo mineral os elementos mais eficazes e poderosos para preparar a pedra filosofal e obter a imortalidade. Os cristais são o símbolo da perfeição absoluta do mundo divino. Mas falaremos destas ligações numa outra ocasião. Já vos expliquei que os doze signos do zodíaco estão distribuídos segundo os 4 elementos (terra, água, ar e fogo), 3 signos para cada elemento, do seguinte modo:
10 de Dezembro, 2019
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
ALQUIMIA ESPIRITUAL_Mestre Omraam Mikhael Aivanhov
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