segunda-feira, 26 de junho de 2023

Texto de Junho, do Jornal Voz da Minha Terra_Mação.

Texto de Junho do Jornal Voz da Minha Terra_MAÇÃO. Não compreendo a necessidade que algumas pessoas têm, de falar alto, mesmo que seus interlocutores estejam junto delas. Perdem energias desnecessariamente. Depois, admiram-se de sentir cansaço, ao final do dia. Até o nosso amado Jesus disse: «O que é não, é não; o que é sim, é sim. O que passar disto, vem do Maligno. «Mateus 5: 37» Não é à toa que algumas pessoas fazem "votos de Silêncio". Se refletirmos bem, tem lógica e faz sentido, se recordarmos aquela "máxima" «Palavras, leva-as ao Vento». Quando uma mulher fala demasiado, é-lhe logo atribuída a alcunha de "tagarela". No entanto, se for um homem nas mesmas condições, alguém o chama de "tagarelo"? Sempre ouvi dizer "O Silêncio é de Oiro". Mas, infelizmente, as pessoas não compreendem que o falar alto pode prejudicar um bebé que acabou por adormecer; uma pessoa que trabalha por turnos, que acabou de chegar a casa para descansar; um idoso que se encontra com dificuldades de conciliar o sono. E mais: os jovens que saem das discotecas de madrugada, completamente embriagados, cantarolando e tocando as campainhas das portas por onde passam. Tantas vezes, meu marido e seus colegas, na sua profissão de Bombeiros, chegavam a casa exaustos, a qualquer hora da noite, após darem um incêndio por extinto, e não conseguiam descansar, porque os vizinhos estavam a discutir. Não acredito que Aquele que criou o Mundo pensasse em o extinguir. No entanto, já aconteceram várias extinções em massa. Os motivos estão bem à vista de pessoas atentas àquilo que é anti-natural: Ganâncias; ódios; egoísmo e roubos. Estes, tanto podem ser de bens materiais, como de reputação de alguém. Todos sabemos que a "fofoca" é causadora de muitas tragédias. Ainda podemos acrescentar o excesso de consumismo desregrado, onde uns comem demasiado, enquanto outros passam fome. Então, criaram-se potentes e barulhentos transportes,cujas caixas, repletas de lixo, previamente fechadas , são puxadas para o chão, cujo barulho que fazem dá para acordar todos os dorminhocos naquela rua. Com o inconveniente de que, actualmente, circulam de noite, para não empatarem o trânsito durante o dia. Refiro-me, claro está, à actual geração. Mas, como teriam sido aquelas que levaram às tais extinções? Pelo sim e pelo não, é melhor não arriscarmos e sermos comedidos Assim, não é de admirar que haja extinções, para limpeza geral do Planeta Terra. Pela minha parte, tento não prevaricar, gosto de andar por cá. Florinda Rosa Isabel

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