Bom dia. Como já ontem aqui comentei, tive uma vida activa no campo. Minha
Madrinha tinha galinhas. Estas tinham de ter "marido", pois que, sem ele, não podia haver descendência.. Um galo tem de estar, no mínimo, com 4 galinhas, por motivos de saúde das bichinhas, porque é uma raça muito activa sexualmente, anda sempre em cima das "esposas", o que significa que, se tivesse só uma, acabava por matá-la, por amor....Kkkk! Mesmo essas 4, andavam sempre com o lombo arranhado e pelado, as penas não cresciam. Não recordo de quanto era cada postura antes de ficarem com a «febre do choco» e seu cacarejar tradicional de futuras mamãs. Por alto, vou colocar 20 ovos, mas não tenho certeza se uma galinha conseguia acomodar 20 ovos debaixo dela. Porque as posturas entre chocos, era de mais ovos, que, não se comendo, teriam de ir para o lixo... Ora, se as galinhas tirassem, só que fosse, 2 ninhadas de pintos por ano, as 4 teriam uns 160 pintos, que se tornariam adultos e constituiriam suas próprias famílias... Elas não comiam só hortaliça que, no verão, até escasseava, teriam de comer ração e milho. A hortaliça era amassada com farelo. Tudo isso custava dinheiro. Onde ir buscar esse dinheiro para sustentar tanto bico? Se todos os ovos servissem para produzir pintos, o mundo só não estaria desde há muito habitado só por galinhas e galos, porque teriam de se tornar selvagens, vivendo livremente, destruindo o que o homem produzisse, porque não era tanto o que comessem mas o que estragassem, arrancando com o bico e deitando ao chão, como era seu hábito quando saiam da cerca para o passeio diário pelo quintal. Seriam caçadas, com armadilhas e a tiro, comidas por aves-de-rapina, portanto, o controle populacional teria de ser feito de alguma maneira, antes que elas se juntassem a gritar «As galinhas ao poder!» Kkkkk! Ora, assim sendo, por que não fazer-se o controle, "ignorando" alguns indícios de choco das galinhas e não as pondo a chocar? Refiro-me, claro está, a galinhas criadas na província, pois sou totalmente contra a criação intensiva, há muito sofrimento. Quanto a comer os ovos, agora é muito bom falar de barriga cheia. Enquanto criança, minha Madrinha levava-me para a província no tempo da colheita da azeitona, aproximadamente um mês. Andavam a construir uma barragem lá no rio, havia muita família de fora para o trabalho. Não produziam, não tinham hortas, O que significa que havia falta de
alimentos nessa altura, eles compravam tudo o que os camponeses produziam, incluindo a carne dos porquitos. Só duas mercearias, sem o abastecimento rápido de agora, prateleiras sempre vazias. Eu a restabelecer-me de uma doença pulmonar,logo no primeiro ano do início da barragem. Se as vizinhas não guardassem ovos para mim, que minha madrinha me dava em gemadas, com umas gotas de cerveja, mel e azeite, eu não tinhas sobrevivido só a comer couves. Acrescento que o pão era racionado nessa altura e nossas senhas de racionamento só davam para a residência de Lisboa. Agora, tudo se queixa,mas ninguém sabe o que são verdadeiras dificuldades! Bolos....? Pois, pois... Nem migalha! Quanto ao mel ser cocó, eu prefiro dizer que o Criador colocou cá pequeninas "fábricas" produtoras desse néctar, pois até a Amada
Mãe Maria conta no livro «Acerca da Morte»,criticando nossos festejos
natalícios cárneos, que a alimentação dela quando teve Jesus foram grãos
frutos secos e tomou um pouco de mel para se restabelecer, pois estava muito
fraca. Já agora, muito cuidado se beberem vinho tinto, se não for produção
caseira, o industrial é quase todo colorido com sangue de boi. E quando aqui
aparecerem, todas vaidosas, bunda esticada e "bolinhas" arrebitadas, exibindo
uma "fachada" resplandecente, maravilhosa, colorida em vários tons, olhos
sombreados de tal forma, que até parece que acabaram de chegar de um
ringue de luta livre, só para acarinharem vosso ego com muitos gostos, fiquem
sabendo que, para isso, muita vidas humanas se poderiam ter perdido, em
abortos, pois há países que importam esses infelizes cuja vida foi interrompida
no ventre materno, esmagam e fabricam produtos de beleza com a sua massa.
Estão agoniadas? Não costumam colocar aqui horrores para alertar sobre o
que se passa na indústria da morte de animais para o consumo humano? Qual é a diferença? Um dia, precisei de um produto totalmente puro para cuidar do meu Manuel, não me recordo o que era. Corri Lisboa inteira,não conseguia, aconselharam-me ir a uma farmácia. Fui. Apresentaram-me o mesmo produto que eu vira em todas as drogarias. Eu disse: «Esse produto foi produzido na China». O farmacêutico ficou escandalizado, pois sua farmácia não vendia produtos chineses. Mandou-me reparar no laboratório, português, claro. Eu disse-lhe que abrisse a embalagem e verificasse de onde tinha vindo a matéria que fora embalada naquele laboratório. Ele assim fez, ia-lhe dando um "fanico": CHINA! Quanto aos ovos das galinhas serem a sua menstruação, vou inteirar-me da veracidade das descobertas de "cientistas" de gabinete. Se for verdade, ainda vou ganhar muito dinheiro, pois vou criar e com patente, pensos higiénicos com a marca «higienogalinácio». Esta critica não serve para aqueles que postam estas informações, fazem-no na melhor das intenções, como alertas. Mas dirige-se a espertalhões que, se calhar, só conhecem a verdadeira natureza de uma galinha transformada em canja. Embora fora de contexto, digo que, um dia, comprei uma máquina de costura com 2 furos para enfiar as linhas. Perguntei para que serviam, foi-me dito que o engenheiro criou o modelo assim, foi patenteado assim e não podia ser alterado, era para enfiar duas cores de linhas diferentes para um determinado ponto, mas não resultou, pois não seguiam juntas, enrolavam ao entrarem na agulha. Que utilizasse, apenas,um furo para as duas linhas. Porquê? Porque o "inventor" nunca foi bordador... A experiência é tudo!
Doces beijocas...