Einstein escreveu o seguinte: «A religião do futuro será uma religião cósmica. Terá como base um sentido religioso, nascido da experiência de todas as coisas, naturais e espirituais, consideradas como um conjunto harmonioso».
Permanecendo única a Essência de todas as religiões, no futuro surgirá um novo modo de relacionamento do homem com Deus, nascido do casamento da Física com a Metafísica, que inevitavelmente dará à luz uma interpretação inteligente da Invocação e da Evocação divinas, substituindo as actuais formas de culto e oração, dirigidas a um Deus exterior. A nova ciência religiosa, religando fortemente a energia humana à energia divina, transformará a vaga crença das massas num deus protector mas distante, na convicção profunda da Presença divina, no âmago de todos os homens.
A nova forma de orar será essencialmente colectiva já que lentamente começa a diluir-se a consciência de separatividade e a oração, daqueles que compreenderam o significado da velha afirmação: «o Universo (Deus) é como um Círculo cujo centro está em toda a parte e a circunferência em parte nenhuma» associada à oração das massas menos evoluídas, dirigida para o exterior, dará origem a um clamor invocativo que consciente ou inconscientemente ligará o ser humano à poderosa Evocação de Forças Hierárquicas, que conduzem o processo evolutivo na Terra.
A sentença proferida por Jesus «Ninguém pode 'servir' a dois senhores (espírito e matéria)», marcava claramente a posição do ser humano (matéria), face aos seus núcleos internos (espírito).
«Tudo é Um».
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Do Livro «É Preciso Nascer de Novo» (3ª edição), de Maria Carmelo. Págs. 133/134. Publicações Maitreya_Portugal.
(Florinda Rosa Isabel)
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