O Mundo é governado fundamentalmente por dois sentimentos: o amor e o medo. Não o medo saudável, como estado de alerta que previne contra o perigo e funciona como um meio de sobrevivência, nem aquele, que resulta de reacções desencadeadas pelo contacto com algum estímulo físico ou mental, que os psicólogos tratam, ajudando o paciente a enfrentar o medo, até conseguirem um ponto de equilíbrio.
O medo de que estamos a tratar, o medo crónico, deriva do sentimento de impotência face à vastidão e complexidade da Vida Únic e à limitada consciência humana sobre a realidade, sentimento que se apodera de muitos de nós e nos impede, de viver plenamente a vida. Os medos básicos do homem são a morte, a incerteza do futuro, e a dor do insucesso.
O medo da morte resulta, do desconhecimento total da Lei que opera na periódica restituição dos corpos materiais (energia tomada de empréstimo), aos reservatórios gerais das energias, para se transformarem noutras formas de energia, como tudo no Universo. Os corpos materiais, perecíveis, são apenas um veículo do Ser real que não conhece a morte, esta normalmente chega para o ser humano, quando o Eu real deixa de ter necessidade de um corpo feito de elementos da Terra, mas a vida, continua sem conotações pessoais ou individuais. «A época vindoura deve libertar a humanidade de toda a escravidão, Trigueirinho. »
Do Livro «É Preciso Nascer de Novo», de Maria Carmelo, pág. 190. Publicações Maitreya_Portugal.
(Florinda Rosa Isabel)
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