- O Universo observa-se a Si próprio, em Si próprio-
Eccles salienta que «... as espécies da nossa linha de desenvolvimento eram, de certa forma, inaptas, menos eficientes, menos competitivas e, por isso, obrigadas a continuar num percurso estreito...» Os peixes da nossa linha eram «fracos nadadores» com barbatanas capazes de se transformarem em membros, que mais tarde lhes permitiriam tornarem-se anfíbios e, mais tarde ainda, na extremidade dos membros surgiriam cindo dedos, uma particularidade imprevisível mas indispensável, no distante futuro da evolução animal.
«O infinitamente grande contém o infinitamente pequeno e este, o Infinitamente Grande». Gigante e anão, idissociáveis, fundem-se um no outro já que, «energia e matéria podem transformar-se uma na outra em determinadas condições».
Concluindo:
A consciência é a matriz da realidade;
Todas as coisas estão ligadas entre si;
Cada parte contém o Todo;
O universo é holográfico;
A energia e a individuação são fundamentais;
O Todo é maior que a soma das partes;
A consciência tanto cria a realidade, como cria a própria
experiência da mesma, donde podemos concluir que as nossas intenções conscientes são um factor importante, na organização da nossa vida.
O novo conceito de Universo aponta para um novo conceito de Deus e torna possível crer, que a grande variedade de formas de energia tenha correspondência com as múltiplas formas de consciência que compõem a Consciência Una, subjacente a tudo o que existe e se observa a Si própria, na matéria, por meio da consciência em si ou seja, por meio de uma consciência individualizada, como será noutros Sistemas e noutras Galáxias.
Do Livro «É Preciso Nascer de Novo» (3ª edição), págs.55/56, de Maria Carmelo. Publicações Maitreya_Portugal.
(Florinda Rosa Isabel)
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