Tudo é energia: energia/matéria, energia/vida,
energia/consciência.
Estrelas, quais ventres prenhes de energia, «morrendo» deram à «luz» átomos que por sua vez deram origem a corpos, que morrendo e renascendo deram origem a todos os corpos que por sua vez hão-de morrer num processo eterno de renovações, porque a morte não é um fim mas um meio.
Lucrécio, filósofo romano do século I a. C., com uma convicção avançada para a sua época, afirmava que o Universo estava ainda na sua juventude, afirmação que hoje é confirmada pela cosmologia. As propriedades do nosso sistema solar eram exactamente as que teriam que ser, para que na Terra «esporos» de vida pudessem evoluir para pré-vida, vida unicelular e, lentamente em milhares de milhões de anos, se transformassem nas variadíssimas e complexas formas de vida vegetal e animal, que conhecemos. O momento culminante deste movimento ascendente aconteceu quando uma já complexa forma de vida animal, se tornou capaz de captar a mais subtil forma de energia, energia/consciência. Então, apareceu o homem que «traz dentro de si no mais profundo de si próprio, a história do Universo; o corpo compõe-se de átomos criados no espaço sideral, as células encerram uma parcela do oceano primitivo, os genes são na maioria comuns aos primatas, o cérebro possui os extractos de evolução da inteligência e, quando se forma no ventre materno o pequeno homem, refaz em acelerado, o percurso da evolução animal.»
«Todo o ser vivo é também um fóssil. No seu seio, até ao nível molecular, transporta o estigma dos seu antepassados». Joel de Rosnay
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Do Livro «É Preciso Nascer de Novo» de Maria Carmelo. Págs. 54/55. Publicações Maitreya_Portugal.
(Florinda Rosa Isabel)
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