domingo, 18 de setembro de 2016

«A CABEÇA DUMA FAMÍLIA, A CABEÇA DUMA SOCIEDADE...», AMADO MESTRE OMRAAM MIKHAEL AIVANHOV.

«A cabeça duma família, a cabeça duma sociedade, a cabeça dum país, a cabeça do sistema solar, a cabeça do Universo, todas elas representam o Senhor: são representantes, a diferentes níveis, do princípio divino único. Um pai representa-o, um chefe representa-o, um Mestre representa-o...
Se separardes de Deus uma destas cabeças, não retirareis daí benefício algum. Se não considerardes o vosso pai como o representante de Deus na vossa família, ele nada poderá trazer-vos, porque não o ligais ao princípio  divino. O essencial é estabelecer um elo entre cada coisa, entre cada ser, e Deus. Se tiverdes um Mestre e não o considerardes como um aspecto do princípio divino, ele nada poderá fazer por vós, mesmo que tenha todos os poderes. Ele terá poderes para os outros, mas não para vós: se vos fechardes em relação a ele, o que quer que ele vos envie será repelido, desviado, cortado. Será que o sol pode entrar na vossa casa quando fechais as portadas? Não. Ele é omnipotente, faz mover os planetas, mas não pode abrir as vossas portadas!  E o Senhor também não; Ele é muito poderoso, mas não pode abrir, por vós, as portadas do vosso coração. É a vós que compete abri-las. É a meias: vós abris o vosso coração e Ele entra.
Esta ligação com o  principio divino é essencial também no domínio do amor. Quando um homem e uma mulher querem manifestar o verdadeiro amor e conhecer a verdadeira felicidade, a libertação, devem sempre considerar-se mutuamente como representantes do Pai Celeste e da Mãe Divina. Senão, quando o homem abraçar a sua amada, abraçará também as suas fraquezas, as suas limitações, não atingirá algo superior a ela, maior e mais puro que ela, e o seu amor acabará. É preciso, portanto, uma outra compreensão: que o homem considere a sua amada como representante da Mãe  Divina, e ela o seu amado como um aspecto do Pai Celeste, do Cristo. Considerando-se assim, eles ligam-se imediatamente a algo superior; então, cada um torna-se mais do que o amado ou a amada e cada um tem na sua alma, no seu coração, nos seus braços, algo que vem da imensidão. Desta imensidão fluem raios, correntes, duma natureza  mais subtil, os anjos, os devas, os espíritos luminosos da Natureza, vêm trazer as sua forças e a sua alegria a esses dois seres que estão a exprimir-se na mais bela linguagem da Criação, a linguagem do amor, do amor ilimitado.»
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De uma conferência improvisada, pelo amado Mestre Omraam Mikhael Aivanhov (1900-1986),
filósofo e pedagogo, de origem búlgara.
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Livro: «A Linguagem das Figuras Geométricas» Colecção Izvor.
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(Florinda Rosa Isabel)









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