quarta-feira, 5 de setembro de 2018

PESSIMISTAS DE PLANTÃO (01)


Dedicado aos PESSIMISTAS DE PLANTÃO (01):
Costumam aparecer por aqui pessoas que só dizem mal de tudo, sem notarem os laivos do Bem que vão matizando este quadro da observações diárias, pinceladas pela consciência de massas.
É certo que vemos acontecer muita coisa ruim que antes parecia não acontecer, mas que acontecia pior anda, sem o conhecimento do grande público, devido a não haver a possibilidade informativa mundial que temos na actualidade.
Um exemplo:
A violência doméstica não aceite por quem quer que fosse como violência_ família, vizinhos, autoridades.
Salvo algumas excepções, a mulher casava para ser uma vítima de maus-tratos, havia poucas hipóteses de ganhar o seu sustento, o casamento das filhas era para os pais um alívio:
«Já arrumei as minhas filhas!»
Se estas eram maltratadas, sacos de pancada, por vezes, até à morte, isso já pouco interessava, até achavam que a culpa era delas, que não tinham a casa limpa nem a comida pronta horas, quando o seu "homem" chegava "estoirado" do trabalho...
Regra geral, as sogras apoiavam as surras que aquelas desmazeladas levavam.
Na vizinhança bem se podia ouvir gritar, nem abriam a porta, ficavam todos a dizer: «Entre marido e mulher ninguém meta a colher!».
Se alguma se atrevia a refugiar-se em casa de alguém e ia apresentar queixa na Esquadra da Polícia, o agente que começava a ouvi-la, assim que ela mencionava o agressor como sendo o seu marido, parava de escrever e aconselhava-a a voltar para casa, antes que perdesse o direito a esta, por abandono do lar.
Florinda Rosa Isabel

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