Dedicado aos PESSIMISTAS DE PLANTÃO (01):
Costumam aparecer por aqui pessoas que só dizem mal de tudo, sem notarem os laivos do Bem que vão matizando este quadro da observações diárias, pinceladas pela consciência de massas.
É certo que vemos acontecer muita coisa ruim que antes parecia não acontecer, mas que acontecia pior anda, sem o conhecimento do grande público, devido a não haver a possibilidade informativa mundial que temos na actualidade.
Um exemplo:
A violência doméstica não aceite por quem quer que fosse como violência_ família, vizinhos, autoridades.
Salvo algumas excepções, a mulher casava para ser uma vítima de maus-tratos, havia poucas hipóteses de ganhar o seu sustento, o casamento das filhas era para os pais um alívio:
«Já arrumei as minhas filhas!»
Se estas eram maltratadas, sacos de pancada, por vezes, até à morte, isso já pouco interessava, até achavam que a culpa era delas, que não tinham a casa limpa nem a comida pronta horas, quando o seu "homem" chegava "estoirado" do trabalho...
Regra geral, as sogras apoiavam as surras que aquelas desmazeladas levavam.
Na vizinhança bem se podia ouvir gritar, nem abriam a porta, ficavam todos a dizer: «Entre marido e mulher ninguém meta a colher!».
Se alguma se atrevia a refugiar-se em casa de alguém e ia apresentar queixa na Esquadra da Polícia, o agente que começava a ouvi-la, assim que ela mencionava o agressor como sendo o seu marido, parava de escrever e aconselhava-a a voltar para casa, antes que perdesse o direito a esta, por abandono do lar.
Florinda Rosa Isabel
Costumam aparecer por aqui pessoas que só dizem mal de tudo, sem notarem os laivos do Bem que vão matizando este quadro da observações diárias, pinceladas pela consciência de massas.
É certo que vemos acontecer muita coisa ruim que antes parecia não acontecer, mas que acontecia pior anda, sem o conhecimento do grande público, devido a não haver a possibilidade informativa mundial que temos na actualidade.
Um exemplo:
A violência doméstica não aceite por quem quer que fosse como violência_ família, vizinhos, autoridades.
Salvo algumas excepções, a mulher casava para ser uma vítima de maus-tratos, havia poucas hipóteses de ganhar o seu sustento, o casamento das filhas era para os pais um alívio:
«Já arrumei as minhas filhas!»
Se estas eram maltratadas, sacos de pancada, por vezes, até à morte, isso já pouco interessava, até achavam que a culpa era delas, que não tinham a casa limpa nem a comida pronta horas, quando o seu "homem" chegava "estoirado" do trabalho...
Regra geral, as sogras apoiavam as surras que aquelas desmazeladas levavam.
Na vizinhança bem se podia ouvir gritar, nem abriam a porta, ficavam todos a dizer: «Entre marido e mulher ninguém meta a colher!».
Se alguma se atrevia a refugiar-se em casa de alguém e ia apresentar queixa na Esquadra da Polícia, o agente que começava a ouvi-la, assim que ela mencionava o agressor como sendo o seu marido, parava de escrever e aconselhava-a a voltar para casa, antes que perdesse o direito a esta, por abandono do lar.
Florinda Rosa Isabel
Sem comentários:
Enviar um comentário