quinta-feira, 26 de janeiro de 2023
Defenndendo as Abelhas
EPIDEMA DE IGNORÂNCIA!
Nunca me tinha apercebido tanto da ignorância do mundo em que vivo até ser utilizadora do facebook. Tanta «inteligência fanática» que por ali anda! Para finalizar com mais doçura, vou falar de mel. Agora, abordo o assunto: «Animais de Companhia».
Que os animais devam ser protegidos e acarinhados tudo bem, é um dever, pois eles dependem de nós para sua subsistência, ao contrário dos selvagens, que se governam muito bem, se o homem não se infiltrar desnecessariamente no seu habitat, a destruir tudo para seu exclusivo proveito. Àparte a exposição de animais sofredores a fim de assinarmos petições ou denunciarmos abandono, para que animais sejam recolhidos, pouco mais se aproveita. Que tenham agasalhos confortáveis, tudo bem, mas há quem os martirize, repuxando-lhes os pêlos para lhes fazerem trancinhas, alguns são pintados consoante os gostos dos seus “pais” (é assim que eles dizem agora, pois os animais não são propriedade de ninguém). Tantos sacrifícios que os protectores fazem para acolherem animais abandonados, além da alimentação têm sempre que os levar ao veterinário, quase todos precisam ser medicados, outros, de cirurgias, pois alguns estão em mísero estado, devido a abuso por parte de humanos tarados sexuais, e pessoas a desperdiçarem dinheiro para martirizarem seus animais com algo que eles até nem gostam. Uma boa parte dos Activistas dos Direitos do Animais são piores que ateus, são blasfemos! Não aceitam que eu diga que, por vezes, a coisas não correm bem porque vão sem Deus, pois são agredidos muitas vezes. Alguns, têm imagens chocantes ridicularizando Jesus Cristo nas suas páginas pessoais. Destilam ódio, violência, morte, contra todos os que mexam com os animais. Como acredito que violência atrai violência, desliguei deles quase todos, não me integro naquela forma de pensar. Visito a página de petições, para ajudar os animais, assinando-as e chega.
ABELHAS! Está cientificamente comprovado que, se todas as abelhas se extinguirem, a vida humana só sobrevive durante cinco anos. Sem a polinização que elas efectuam, tudo morre, nada se reproduz. Alguns dos utilizadores do facebook, extremistas radicais, totalmente ignorantes, chamam exploradores aos apicultores, ao invés de lhes agradecerem e chamarem-lhes salvadores. A sua ignorância é tanta, que não compreendem que um apicultor é um aliado da Abelha, pois estas obreiras não sobrevivem sem um “lar”, casinhas confortáveis onde possam abrigar-se e, simultaneamente, produzir seu mel. De facto, há abelhas selvagens, produzem mel, mas são poucas, devido à investida do Homem pelas florestas, destruindo tudo à sua passagem, a própria população tem acabado com elas. Actualmente, as abelhas não sobrevivem sem terem uma casinha confortável, onde estejam a salvo dos seus predadores, a abelha tem mesmo de ser doméstica. Nenhum apicultor explora suas obreiras, retirando mel que lhes faça falta para a sua alimentação no inverno, e ainda reforçam com alguns produtos que eu, por falta de conhecimentos, descrevo como vitaminas. Têm de pagar a especialistas quando suspeitam de algum surto de doença, têm de desinfectar as casinhas. Alguns, já são obrigados a plantar ou semear espécies que produzam muitas flores, porque, agora, a ordem geral das autarquias é: Cortar ou arrancar tudo que for árvore e borrifar com químicos tudo que seja verde e nascido no chão, para que se desapareça! Os apicultores têm muitas despesas, impostos, arrendamento de terrenos ou pagando contribuições ao estado se o terreno é propriedade sua. A manutenção fica dispendiosa, além do tempo que dispensam a essa actividade, por vezes têm de pagar a terceiros para ajudarem. Os enxames de abelhas, para povoarem as casinhas, não são baratos. Os apicultores estão a ser uns heróis, arriscam, por vezes, a contrair empréstimos, têm de pagar juros, pode dizer-se que estão a investir na continuidade da Vida na Terra, enquanto outros só querem é desfrutar e maltratar, como aconteceu recentemente com um amigo meu, que foi insultado por ignorantes, que acharam que ele ia enclausurar bichinhos que precisam de liberdade… E depois? Se não vender mel, como pode pagar suas despesas? Acaso os apicultores são pessoas ricas, que podem suportar despesas sem um retorno? Quanto a comermos o cocó das abelhas, como algumas pessoas chamam ao mel, entre os veganistas, pois que venha ele! Abençoado cocó! Ai, mundo, mundo, para onde tu caminhas…
(07 de Janeiro de 2015)
Florinda Isabel
( Artigo publicado no Jornal Voz da Minha Terra, do Concelho de Mação, que passo para o facebook com autorização do seu Director).
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