Há dias, publiquei um texto com Mensagem do Amado Sanat Kumara, que teve fraca aceitação, pouco visto, muito menos apreciado... Não agradava, o bicho-homem não gosta de nada que lhe retire as suas mais amplas liberdades, mesmo que estas interfiram com as liberdades dos outros.
Saint Germain é por aqui mencionado constantemente, poucos sabem que é o Hierarca da Era do Aquário; nem suspeitam, sequer, que foi ele, na sua qualidade de Grande Alquimista, que fez com que tivéssemos este meio de nos interligarmos_ a internet. Tudo o que fazemos é devido a estímulos e sugestões que recebemos do mundo espiritual, depende da nossa evolução, pois que, se involuídos, recebemos do baixo Astral, onde circula a escória; se evoluídos ou, pelo menos, desejando evoluir e tentando seguir o Caminho, do Alto estendem-nos as mãos... Foi para ajudar nessa comunicação que o Amado Mestre inspirou aquele que, fisicamente, deu forma ao seu projecto. Não! Não foi para nos separar, mas é o que está a acontecer...
Infelizmente, a maioria dos activistas ainda não tem noção de que, sem evolução, é malhar debalde nos cárneos e nos que maltratam animais, porque estes não têm capacidade para discernir...
Eu já degolei galinhas, já aparei o sangue com um alguidar junto à garganta de suínos, já afoguei gatos...
Escandalizados? Lamento a vossa "escandalização"... Eu tinha 15 anos de idade, fui da cidade para a província e comecei a ajudar no campo e em tudo que eram os costumes na aldeia. Tínhamos uma gata que era muito namoradeira, ninguém falava em castrar e, quando tinha gatos, fazíamos como toda a gente por lá, guardavam um ou dois e afogavam os restantes.
Actualmente, arrepio-me quando todas essas visões me passam pela frente. Naquele tempo, obedecia aos costumes sem questionar...
Em adulta, já casada e a viver em Lisboa, ia todos os anos ajudar minha família e a família do meu marido nessas lides de "matança" de porco, uma grande festança que reunia toda a família, para trabalhar e encher a pança com pedaços do defunto...
Há alguns anos, senti necessidade de algo, as "matanças" já não existiam desde há muitos anos, as reuniões familiares eram cada vez mais espaçadas, faltava-me algo... Foi quando Deus me disse, sem palavras: «Olha lá, esse Algo que te falta, não serei EU?»
Abreviando... Conheci a Grande Fraternidade Branca e os Brahma Kumaris. De todos recolhi o néctar do Conhecimento e comecei a despertar. De ambos os lados recebia a Instrução, sem críticas, sem imposição sobre a alimentação, mas explicando o erro... Mas sempre dizendo que éramos livres de proceder como entendêssemos, só tínhamos de prestar contas a "Baba" (forma carinhosa de dizer Pai).
Comecei a perceber que tinha pouca protecção, pequenos acidentes domésticos, e até as pessoas com as quais eu me relacionava eram mais indelicadas comigo, nos dias em que ingeria carne. Faltava-me a Paz a Luz... Eu queria ser como os meus professores de Raja Yoga... E como todas as minhas irmãs residentes, que deslizavam pelas salas como anjos... Até que decidi excluir a carne, depois o peixe e, a seguir, senti um tremendo desgosto quando me visualizei a empurrar os pobres caracóis que tentavam salvar suas vidinhas, subindo pela panela de água fervente... Mas se tivesse sido maltratada, praguejada, eu pensaria: «Mudar para quê? Eles não são melhores do que eu!»
Nessa altura, eu ainda não tinha internet, nem imaginava o sofrimento dos pobres animais, nem que eles tinham consciência de que iam morrer... Por isso, consigo colocar-me mo lugar dos outros que aqui são odiados...
E por isso, afirmo que, para cada postagem de açougue, devia haver outra de ajuda à evolução. Publico muitas, mas quem partilha, quem? Actualmente, apenas uma Amiga e não é por que eu peça, ela é que é uma pessoa consciente e esclarecida.
Muito interessante, quando amigas me dizem que gostam muito, que sim, que as marque. Mas, de que serve gostarem, se nem um gosto colocam? De que serve eu estar marcá-las e elas gostarem, se não se dão ao incómodo de fazer circular o Conhecimento por entre suas postagens açougueiras?
Aquilo que eu publico dá-me muito trabalho a copiar. Mas preferem postagens de corrente, tipo «digita Amém, se acreditas... E passa a tantos amigos, incluindo eu...» Não ligo a isso! Sei lá com que intenção essa "devoção" foi feita! Segundo conhecimento recente através de quem sabe do assunto, até a Chama Violeta pode ser usada para o Mal! Tudo é dual, depende de quem faz e para que faz. O Universo tudo aceita, mas regista e devolve... Nesta vida estamos a receber a devolução de vidas anteriores; nesta, estamos a construir as futuras...
Bom, por mim, tudo bem... Continuem a ignorar a ajuda aos vossos irmãos involuídos, mas, depois, quando tiverem falta de ajuda e as coisas correrem mal, acontecerem desgraças, não se queixem a mim, como já tem acontecido com amigas mais íntimas, abusando da minha paciência e do meu tempo, por chat (por vezes cheia de sono, devido ao fuso horário), pois eu não tenho sabedoria suficiente para lhes valer, o que transmito é, apenas, aquilo que copio dos livros, porque eu respondo como o burro da história que vou contar:
«Na aldeia, viviam perto um do outro um porco e um burro. O porco troçava do burro e gabava-se de ser mais bem tratado pelos donos, pois estes davam-lhe os restos da sua comida e não o obrigavam a trabalhar, ao contrário do burro, que só comia feno e tinha que andar com os donos às costas... O burro respondeu que já lá tinha conhecido seis porcos, que eram bem tratados para engordarem e serem comidos. O porco acusou-o de ser invejoso. E o burro disse-lhe: «Quando vires vir uns poucos de homens com uma corda, amarrarem-te e atirarem-te para uma carroça, já sabes que vão vender-te na feira e quem te comprar mata-te e come-te.» Quando isso aconteceu, o porco gritava:«Bem me dizia o burro!»E o burro respondia: «Eu não te dizia? Não te dizia? Não te dizia? Brrrrr!»
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Termino, dizendo, apenas mais isto: Não interessa se estais de acordo ou não com as Leis Divinas, elas existem independentemente da opinião do Homem (Palavras dos Amados Mestres). E, como Eles, me despeço:
«Para quem se interessa e acredita, disse o suficiente; para quem não se interessa, não disse nada.»
Florinda Isabel
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