sexta-feira, 22 de julho de 2016

(04) «UMA FILOSOFIA UNIVERSAL»

(04)

De uma Conferência improvisada do Mestre Omraam Mikhael Aivanhov.
_... Acontece com todas as nações, os países e os povos o mesmo que cada ser humano, que nasce, cresce, envelhece e deve dar lugar a outros. Eles seguem a mesma curva: dão o que têm a dar e depois extinguem-se. Dir-se-ia que descansam para um dia poderem despertar e produzir  novas riquezas. Tem acontecido isto com todas as nações e é também esta a sorte das religiões: cada  uma tem um grande impulso, atinge uma grande elevação, uma expansão, um ponto culminante, e depois cristaliza-se e perde as chaves da vida. Reparai: mesmo os Mistérios, mesmo os templos do antigo Egipto, que possuíam as chaves do conhecimento e do poder, o que resta deles actualmente? Onde estão todos aqueles hierofantes? Onde estão todas aquelas ciências?... Todos sofreram a acção das leis imutáveis da vida.
Cada forma_ isto é, cada coisa ou cada ser_ que nasce deve morrer e dar lugar a outra. Só o espírito, que não tem começo, não tem fim, e é ele que se incarna sucessivamente em novas formas. Deus não deu a eternidade às formas;  a forma é friável, efémera, não pode resistir ao tempo. Só o princípio, o espírito, que pertence ao mundo divino, é indestrutível, eterno.

Colecção Izvor

(Florinda Rosa Isabel)

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