Brochura nº. 1 - 25 de Julho 2016
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Caros Amigos,
Como habitualmente às segundas feiras continuamos a partilha da Brochura nº. 1 com o título A CADEIA VIVA DA FRATERNIDADE BRANCA UNIVERSAL. Enviamos hoje a 4ª. parte e última parte do Prefácio, de Agnès Lejbowicz sobre o Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov.
PREFÁCIO - 4ª. parte:
Tomemos um único exemplo: o do caracol. .. As crianças pegam nos caracóis e fazem corridas com eles, os automobilistas esmagam-nos nos dias de chuva, os apreciadores de petiscos fazem-nos jejuar para os comerem, os zoólogos dissecam-nos para os observarem ... E o Mestre Omraam Mikhaêl Aivanhov serviu-se do caracol para explicar a creação do universo! Ele mostra que Deus creou os mundos exactamente como o caracol segrega uma substância que, ao solidificar, se torna a sua concha. Esta imagem tão simples ilustra aquilo que a Cabala explica a respeito das emanações de Aín Soph Aur. No começo, quando nada existia ainda em redor d Ele, Deus creou o mundo através de emanações. Essas emanações (que são as 10 séphi- rot e todas as creaturas que as habitam) condensaram-se e materializaram-se até se tornarem o universo visível. Quem se lembraria de utilizar o caracol para explicar os mistérios da Cabala?.. Mas existem ainda outras verdades que são quotidianamente confirmadas pelo exemplo do caracol que se transforma na sua concha. No domínio psíquico, por exemplo, o Mestre ensina-nos o poder que nós temos de crear o nosso futuro, através da vontade e da imaginação, emanando de nós mesmos uma substância fluídica que um dia se concretizará, porque tudo aquilo que o homem cria de bom ou de mau, no mundo subtil, por intermédio das suas faculdades psíquicas, tornar-se-á um dia uma realidade visível e tangível. O Mestre colhe analogias extraordinárias na química, na botânica, na zoologia, na anatomia, na fisiologia humana, na geografia, na astronomia ... Mas, acima de tudo, ele ensina-nos a ultrapassar o estado da observação e da explicação científicas habituais para apreender uma significação que nos obriga a penetrar em nós mesmos; a interrogar-nos acerca daquilo que somos, daquilo que fazemos. Com efeito, esta significação é sempre relativa àquilo que existe de essencial para a melhoria da existência humana: o nascimento das crianças, a vida dos casais,a sublimação da força sexual, o trabalho a fazer em nós mesmos com a vontade e a imaginação para nos aproximarmos sempre mais da nossa natureza divina, a ligação a estabelecer entre o eu inferior e o Eu superior, a unidade a realizar numa colectividade para que ela se transforme verdadeiramente numa Fraternidade onde todos avançam,regozijam e trabalham na alegria, na paz e na harmonia. Quando fala, o Mestre nunca cita cientistas nem escritores, apesar de nos apercebermos de que ele conhece profundamente as culturas do Oriente e do Ocidente. Por vezes, cita a Bíblia ou certos livros sagrados: os Vedas, os Upanishads, o Livro dos Mortos tibetano, o Tao- Té-King, o Zend-Avesta, a Cabala, O Zohar, o Talmude, etc. . , mas costuma dizer-nos que as citações servem sobretudo para passar nos exames e ter diplomas, e que, na vida espiritual, não são os outros que devemos saber citar, mas nós próprios. É por esta razão que as citações do Mestre são, antes de tudo, as suas experiências espirituais, vivas, profundas. Em lugar de as procurar no exterior, ele capta-as em si mesmo. A sua vida é a mais bela das citações. Aliás, ele diz que a próxima raça não escreverá mais livros, mas que escreverá o seu próprio livro. Muitas vezes, quando lemos uma obra deste ou daquele escritor, ficamos maravilhados, mas se travarmos conhecimento com o autor; é raro sentirmos o mesmo encantamento, tão longe a sua pessoa se encontra do livro que escreveu. Um dia, isso mudará: «Os verdadeiros Instrutores da humanidade, diz o Mestre, que se geram a si mesmos) que se escre- vem a si mesmos, provocarão modificações na terra inteira unicamente com a sua presença, porque através deles vêem-se e ouvem-se todas as cores, todas as formas, todos os poemas e todas as melodias do mundo. Um ser que se crea a si mesmo, que escreve ele mesmo o seu próprio livro, faz muito mais pela humanidade do que todas as bibliotecas, todos os museus e todas as obras-primas da arte, porque estes estão mortos e ele está vivo!» Tal como acontece na aurora de qualquer civilização nova, na qual se desenha sempre a unidade de princípio que liga os mundos da ciência, da religião e da arte, nós vemos que o Mestre traz consigo esta unidade, porque ele está em contacto com a mais intensa e a mais pura das formas de vida, porque ele é o modelo daquilo que nos ensina: um livro vivo. Todos aqueles que o conhecem ficam inspirados pela novidade e a elevação das ideias que descobrem nas suas obras. Reconhecendo-o, ou não ousando ainda reconhecê-lo, muitos procuram traduzi-las conforme podem, na arte, nas ciências, na literatura, na sua existência. Ninguém fica indiferente; todos são tocados nos seus domínios, naquilo que lhes desperta a atenção. Para terminar, eu gostaria de falar ainda das viagens do Mestre Omraam Míkhaêl Alvanhov, originário da Europa balcânica, ele conhece praticamente todos os países da Europa ocidental: a Espanha, a Itália, a Jugoslávia, a Grécia, a Áustria, a Alemanha, a Holanda, a Bélgica, a Inglaterra, a Dinamarca, a Suécia .. Em relação à América, percorreu o Alaska, o Canadá, quase todos os Estados Unidos e as Ilhas Hawai. Em África, visitou Marrocos, a Etiópia, e o Egipto. Permaneceu durante algum tempo no Médio-Oriente: Líbano, Israel e Turquia .. No Extremo-Oriente, visitou Ceilão, Hong-Kong e à Formosa; percorreu todo o Japão, onde viveu durante um certo tempo num templo de budistas Zen, nas montanhas, não longe de Tóquio. Passou um ano na Índia; permaneceu no Himalaia e em Cachemira, assim como nas montanhas de Nilgiri, e visitou a maior parte das cidades importantes da Índia: Nova-Deli, Calcutá, Patna, Bénarês, Lucknow, Agra, Srinagar, Rishikesh, Darjeeling, Bombaim, Mysore, Mangalore, Trivandrum, Durante as suas viagens, ele pôde travar conhecimento com alguns seres de elevada espiritualidade. Na Índia, por exemplo, encontrou o Mestre Babadji, que em toda a parte se diz ser inacessível e que ninguém consegue saber exactamente onde reside. No Himalaia, onde o nosso Mestre vivia só, num local retirado próximo de Almora, Babadji enviou um dos discípulos para o prevenir da sua visita, e eles passaram vários dias juntos ... Mas a região mais extraordinária de que o Mestre nos falou é a de Agartha, no centro da terra. Há já 28 anos que ele nos fez um ciclo completo de conferências sobre Agartha, revelando quais eram os países onde se poderia encontrar passagens para descer até ali; mas naquela época, isso parecia impossível de acreditar. Agora, algumas pessoas começam a debruçar-se sobre o mistério de Agartha, estudando as obras de Saint-Yves d Alveydre e de Ossendowski. Segundo o Mestre, o interior da terra é oco: não é ocupado por um fogo central, como a ciência pretende. Pelo contrário, ele é o lugar da cu1tura extraordinária dos Agarthíanos, onde reina a melhor das organizações políticas - a sinarquia - e onde habitam seres mais evoluídos do que os homens. Esta terra, onde também existem montanhas, lagos, rios, uma flora, uma fauna, etc .... é iluminada por um sol interior. Os seres que a habitam não estão submetidos como nós à gravidade e possuem conhecimentos técnicos que ultrapassam os nossos ... É verosímil que sejam eles, e não seres vindos de outros planetas, que, depois da explosão da bomba de Híroshima, inquietos em relação à sorte da nossa humanidade, nos começaram a visitar, deslocando-se naquilo a que se chama discos voadores. É no limiar de um futuro simultaneamente próximo e longínquo, mas que está incessantemente presente e que tanto aviva as nossas faculdades imaginativas, que eu deixo o leitor. Que ele descubra com sucesso esse futuro através das conferências do Mestre Omraam Mikhaêl Aivanhov, que lhe anunciam uma nova era!
Agnês Lejbowicz Assistente de Universidade
Até breve!
25 de Julho, 2016
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