sábado, 30 de julho de 2016

COMPORTAMO-NOS COMO DINOSSAUROS...

«Quanto mais os humanos obtêm sucesso na matéria, mais devem estar vigilantes, para não se deixarem fascinar e engolir por ela. Mas eles ainda não compreenderam isso e pensam que a dominam, mas é ela que os paralisa e engole. E é também por causa dela que eles deixam desenvolver em si os maus instintos: a inveja, a dureza, a agressividade.
Eu já vos disse que os habitantes dos outros mundos são alvo de grande curiosidade e, por vezes, há anjos que, também intrigados por estes seres bizarros que mostram as  garras e arreganham os dentes, descem para fazer uma viagem na terra. Incrédulos, eles tocam-lhes e exclamam: «Como eles são duros! Não sentem nada, não compreendem nada, e julgam-se os senhores o mundo!»
Então, pesam-nos e medem-nos, para decidirem em que parque zoológico deverão encerrá-los, pois será mesmo necessário encerrá-los, visto que eles invadem a terra criando, por todo  lado, situações catastróficas.
Eu não assisti aos conselhos que os anjos realizaram entre eles, mas tenho a percepção de que agem em relação aos humanos como estes se comportam com os animais selvagens. Eles põem esses animais perigosos em parques para os mostrarem às crianças  da humanidade futura. Nas jaulas, colocam rótulos descrevendo a sua vida e o seu comportamento passado, e os pais explicarão tudo isso aos seu filhos. Mas não comeceis a rir. Pode bem acontecer que, um dia, não reste qualquer sinal dos seres humanos na terra, que eles acabem por desaparecer, como desapareceram os dinossauros, pois eles comportam-se como dinossauros.»

Mestre Omraam Mikhael Aivanhov, (1900/1986) filósofo e pedagogo francês, de origem búlgara.

A partir de conferências improvisadas.

Livro: «Fontes Inesgotáveis da Alegria»

Colecção Izvor
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(Florinda Rosa Isabel)











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