domingo, 30 de agosto de 2015

EU, FACEBOOKIANDO: «CÃOMANIA»!

    Eu, Facebookiando: «Cãomania»!

    Parece que todo o mundo enlouqueceu! E não me venham para cá com o estafado conselho: «Não se deve julgar!», porque isso, comigo, não cola! E não cola, porque ainda tenho a cabeça bem assente em cima dos ombros e a funcionar em pleno!» Portanto, ainda tenho discernimento suficiente para ver o lado errado das "leis" criadas a esmo por alguns activistas e seus "seguidores", que fazem eco de todos os disparates que os tais activistas ditam!... Não se deve julgar, quando os erros de alguém digam respeito só a si próprio; mas quando podem prejudicar toda a sociedade, tenham lá santa paciência, mas eu «boto para quebrar!»
    Muitas pessoas colocam gostos e concordam com certas «modernices» impostas pelo Activismo, para passarem por muito evoluídas, que amam os animaizinhos... «Os cães devem andar em total liberdade, frequentar os restaurantes, irem para a praia»...  
    E alguém pensa nas crianças? Ou naqueles que estão sossegados deitados ao sol numa praia, e lá vai um peludo, "filho" «nova forma de dizer dono. Também não achava correcto, mas preferia a palavra companheiro_ de animais de companhia» de outro utilizador da praia, a correr, enrolando a toalha e atirando-lhe areia para cima? Ou derrubando crianças? E daqueles que se sentam tranquilamente a comer num restaurante e lhe salta um cão para as pernas e começa a puxar-lhe a roupa, querendo brincadeira ou salta à frente do empregado, que cai desamparado com a bandeja que transporta? E o cãozinho que começa a espirrar e lá vão "gafanhotos" pelo ar?
     As pobres crianças já não têm onde brincar, aqui onde moro. A Autarquia pensou em todos, instalou parques para cães brincarem, com respectivos sanitários, situados  em Alamedas que também comportam parques infantis, e tudo cercado de belas árvores e pequenos arbustos que embelezam todo o ano, ou só com folhagem ou com o acréscimo das belas flores durante Primavera e Verão. E o que fazem os "pais" de cães (anjos, sua nova denominação...)? Trazem-nos logo soltos de casa, não se preocupam em conduzi-los primeiro ao parque/sanitário, eles emporcalham tudo, a grama que cobre grande parte da alameda é um nojo, toda salpicada de cocó e xixi, os parques infantis são outra nojeira, criança que utiliza sai de lá toda cheia de trampa de cão, é a roupa, são as mãos e pernas, tudo! Pessoa que queira andar um pouco descalça na relva, já não pode! E não há necessidade disso,  porque toda a alameda é rodeada de moradias, estas possuem quintais e terraços, onde os animais  se aliviam sempre que precisam. Não estão tão aflitos que não pudessem ir presos até ao espaço deles. Aliviando-se lá, pois que os soltassem, para correrem e brincarem!
    Tudo bem, liberdade para os animais, mas, antes, educação para os seus protectores, para que estes ajam em conformidade e eduquem, igualmente, os animais pelos quais são responsáveis! O mundo é grande, chega para sermos todos livres, mas há que sabermos fazer uso dessa mesma liberdade, para que a de uns, não retire a de outros.
     Esta loucura chegou aos pontos de se odiarem pessoas e se dizer que só amam bichinhos! Depois, não querem andar com depressões, separações conjugais constantes, doenças intermináveis... Será preciso passar de um extremo ao outro? Chegam a dizer que os animais são mais inteligentes que os humanos, devido a habilidades que eles fazem, ao utilizarem certos utensílios na perfeição. A inteligência criativa dos animais não vai além da sua subsistência e, alguns, para ajudarem outros. Mas um animal não consegue criar nada! Tudo o que existe é criado pelo homem! Menosprezar o Homem, é menosprezar Aquele que o criou! Chegam a dizer que só estão no facebook pelos animais... E por todos, por que não? Quando correm ao veterinário, este não é um humano? Quem prepara  a comida dos seus pets, não são humanos? E não precisarão também de ser ajudados?
     A loucura é tanta, que estão a condicionar seus animais com tanta"mariquice"! Deitam-nos numa cama como pessoas, até com lençóis bordados e postam as fotografias... Uma ofensa às crianças de rua, que dormem em cima de cartões! E uma forma de descaracterizar o animal, pois os cães gostam de se deitar livremente, enroscados com o nariz encostado à bunda, não esticados ao comprido como pessoas! Aposto que, após o sacrifício da pose para o retrato, os bichinhos atiram com tudo e deitam-se à maneira deles! A vestimenta que criaram para eles também os condiciona bastante... Os animais gostam de liberdade, coçarem e lamberem o pêlo quando lhes dá na gana! E não têm frio, se estiverem confortavelmente instalados e abrigados. E detestam lacinhos, penteados limitativos, pingentes pendurados no seu corpinho! Eles não são vaidosos, por que diacho é que têm de sofrer com a vaidade dos seus protectores? E ainda falam na tortura dos circos... Estas "vaidades" não serão, também, formas de violência? Já vi cães quase totalmente vestidos... Nós, se tivermos algo a incomodar e quisermos coçar, podemos afastar nossa roupa, os pobres animais têm de aguentar! E tanto que os cães usam virar a cabeça e mordiscar entre o pêlo... Vestidos, como podem?
     O ser humano já não sabe o que fazer para ser diferente e dar nas vistas... E a falta de discernimento, leva a que imensos internautas partilhem e elogiem aquilo que a senilidade leva alguns idosos a fazer... Já aqui vi pinguins "vestidos" por um "benfeitor" que se dedicou ao tricô! Esses animais estão habituados ao clima! Será que o "costureiro" despe os bichos, para verificar como está a pele deles, debaixo de algo estranho, onde eles já não conseguem chegar, pois ficaram limitados nos seus movimentos?
    Infelizmente, muita gente pirou! E começou a praticar a Caridade errada: o «vesti os nus», pedido por Jesus Cristo, foi erradamente interpretada: Ele não se referia a cães, pinguins ou troncos de árvores (essas vítimas, que ficaram desprotegidas, com toda a espécie de fungos a alojarem-se debaixo da "vestimenta" e com a tinta  largada pelos farrapos que caíram e se introduziram nas suas raízes, ressequidos pelo tempo), era a gente de carne e osso!
   
     Florinda Isabel
    


























   















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