domingo, 30 de agosto de 2015

«PEDI E DAR-VOS-ÃO, PROCURAI E ENCONTRAREIS» ÉDITIONS PROSVETA (FRANÇA) & PUBLICAÇÕES MAITREYA (PORTUGAL)

  «Pedi e Dar-vos-ão, Procurai e Encontrareis»

«...O nosso cérebro está construindo segundo as leis da natureza. Nele, todos os centros são como diapasões diferentes, construídos para vibrar em ressonância só com certas ondas. Suponhamos que as vibrações de cor vermelha (1) atingem o cérebro; neste caso, só o centro situado na parte anterior do crânio começam a ressoar. O vermelho excita o amor sexual (centro situado na região posterior da cabeça) e os centros situados por cima e atrás das orelhas correspondem à destruição e à crueldade. Podeis verificar que todos os animais selvagens têm uma cabeça muito larga ao nível das orelhas. Todos os seres que têm esta zona particularmente desenvolvida são cruéis, criminosos, destruidores, se os seus centros espirituais não estiverem também muito desenvolvidos para impedir as suas tendências criminosas de se manifestarem.
     As vibrações da cor amarela passam através de todos os órgãos, mas os únicos diapasões que lhes correspondem são os centros situados mo meio e no cimo da fronte. Se mergulharmos na cor amarela, desenvolveremos as faculdades científicas e filosóficas. Se nos banharmos na luz azul, ela excitará os centros da espiritualidade situados no topo da cabeça.
   Na natureza circulam correntes de toda a espécie; umas vivificam-nos e outras, pelo contrário, desagregam-nos. Podemos utilizar as propriedades dessas correntes para descer ao inferno ou para nos elevarmos às regiões superiores. Para entramos em harmonia com as correntes benéficas do universo, devemos ter unicamente pensamentos elevados, sentimentos puros e espirituais.
     No sábado passado, eu disse-vos que a alquimia da vida se encontra no estômago, que a astrologia se encontra na respiração e na circulação, que o cérebro está ligado à Cabala e os braços à magia. De que maneira?... Quando comemos, construímos o nosso edifício, o templo do espírito. Se a matéria que absorvemos e que serve para esta construção não e pura, não podemos introduzir em nós boas correntes. Se comermos carne, todas a células do reino dos animais que tivermos absorvido entram na construção do nosso corpo, mas elas não nos são devotadas e não gostam de nós. Opõem-se, portanto, à nossa vontade e, quando queremos realizar actos superiores, elas recusam participar  neles. Através da carne, tudo o que pertence ao domínio doa animais_o medo, a crueldade, etc..._ entra também e, nós, quando queremos desenvolver o nosso ser superior, encontramos dificuldades, porque estas células animais não obedecem ao nosso desejo. Elas têm uma vontade própria dirigida contra a nossa. Dir-me-eis: «Sim, mas a carne é deliciosa.» Talvez, mas se interrogardes os micróbios, também eles vos dirão até que ponto a carne humana é deliciosa. Aquilo que eu estou a dizer-vos é para aqueles que querem evoluir; os outros podem agir como muito bem entenderem, mas, mais tarde, pagarão muito caro os seus erros.»
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(1) Cada cor relaciona-se com um "diapasão".
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   «...O fígado é uma glândula muito importante, que depende imenso daquilo que comemos, mas também dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos. Se comemos demasiado ou em quantidade insuficiente, ou se absorvermos uma comida que não seja pura, o fígado sofre, já que não consegue fazer o seu trabalho convenientemente e deixa as toxinas invadir o organismo. O fígado é muito sensível à comida que comemos e não gosta de carne. Vós pensais o contrário, mas é falso. Quando os animais sentem que vão ser degolados, não imaginais o medo, a angústia e a raiva que eles sentem pelos homens! Eles não podem exprimir esses sentimentos, mas vivem-nos. Esses sentimentos transformam as secreções que impregnam todas as células do animal e, quando comemos dessa carne, mesmo que a temperemos de uma forma deliciosa, ela contém um veneno muito mais psíquico do que físico, porque todas as vibrações do animal em sofrimento foram transmitidas às suas glândulas e produziram aquele veneno. Quando nós comemos essa carne, os fluídos que a impregnam entram em nós e vão para o fígado, que os absorve. A pessoa que tem um fígado deficiente tem sempre tendência para sentir angústias, inquietações. O descontentamento, o pessimismo, a angústia, são estados ligados a perturbações do fígado.»
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     Passagens do Livro: «O SEGUNDO NASCIMENTO», das Palestras Gravadas, do Amado Mestre Omraam Mikhael Aivanhov.

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 (É assim, explicando cientifica e espiritualmente, sem recorrer a necessidade de imagens de açougueiros que, na vez de ajudar, ainda afastam mais as pessoas (que poderiam continuar pela rede social a absorver os conhecimentos, até que, um dia, despertassem), que se poderá conseguir mudança de mentalidades. Não, meus amigos! Estais errados, se pensais que conseguis mudar seja o que for com palavras insultuosas e pressões, saturando com imagens de veganos verdadeiros e falsos veganos, sempre a malhar no mesmo, sem mais explicações que não sejam o amor aos animais... Se, devido ao mal que faz na saúde do ser humano, se conseguir que o Homem comece a reduzir o consumo, para, finalmente, abolir definitivamente a carne, é o caminho certo para que, livre de toxinas e maus  fluídos, o Amor faça morada no seu coração.)

    (Florinda Isabel)




















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