Do Livro «O Segundo Nascimento», através de palestras gravadas, do Amado Mestre Omraam Mikhael Aivanhov. Página 182.
«... Apenas quero fazer-vos compreender que o ser humano está em relação constante com os seres que se encontram tanto acima dele como abaixo dele. Existe uma hierarquia viva na natureza; é graças a ela que nós subimos, graças ao laço que nos une a todos os seres superiores, mas é também graças a ela que estamos ligados a todos os seres que se encontram abaixo de nós, inclusive as pedras. Sim, o laço que une os homens aos animais, às plantas e às pedras é extremamente poderoso. Pode-se, por exemplo ajudar certos seres lançando água, de vez em quando, sobre pedras que estão ligadas a eles. Também pode acontecer que, ao cortarem-se árvores aqui na França, se afecte seres que vivem muito longe, noutros continentes, e esses seres comecem a sofrer ou a ficar doentes sem saberem porquê. O mesmo se passa no que diz respeito aos animais. Nós matamos os animais, mas a natureza é um organismo e, ao matarmos os animais, é como se afectássemos certas glândulas desse organismo; então, as funções modificam-se e, algum tempo depois, surge a guerra entre os homens. Sim, porque se massacraram milhões de animais para comer, sem saber que eles estavam ligados a homens e que, por conseguinte, esses homens devem morrer com eles. Ao matar os animais, está-se a matar os homens. (3) Vós direis que é por ignorância. É possível; mas por que é que os homens são ignorantes e querem continuar a sê-lo? Todos falam que se deve, finalmente, fazer reinar a paz no mundo, que deve deixar de existir a guerra no mundo... Mas a guerra durará enquanto continuarmos a matar os animais, porque, ao matá-los, é em nós que estamos a destruir alguma coisa.»
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(3) O Yoga da Alimentação, colecção Izvor n.º 204, capítulo V: «O Vegetarismo»
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Depois desta explicação, deduzi que (talvez) seja por isto que em todos os livros com mensagens dos Amados Mestres da Sabedoria, em que abordem o tema Animais, Eles dizem que é tão grave os homens matarem outros homens como matarem animais.
(Florinda Isabel)
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