A Harmonia - 20 de Março, 2018
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A todos, a nossa saudação. | |
Caros Amigos, Como habitualmente às terças-feiras, partilhamos mais um texto que aleatoriamente foi selecionado, esperando que vá ao encontro da necessidade da maior parte de vós. E hoje foi selecionado o livro «A HARMONIA», do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov, inserido na Colecção "Prosveta". Parte do III Capítulo: "O FUTURO DA MEDICINA" Páginas 65 a 70 No futuro, conseguir-se-á compreender cada vez mais que há no ser humano forças capazes de dar remédio a qualquer doença. Sim, conhecem-se casos em que doentes que estavam condenados pelos médicos conseguiram curar-se. Como? Pela vontade, pelo pensamento. Nem todos conseguem, claro, pois é preciso ter desenvolvido certas faculdades, e também depende do tipo de doença, mas é possível. Numa outra conferência, eu falei-vos daquela planta cujas raízes não estão fixas na terra e que vive suspensa no ar, captando a sua vitalidade da atmosfera. Como é que ela conseguiu isso?… Se a planta é capaz de absorver, em tais condições, todos os elementos de que necessita, quanto mais o homem! Os químicos dirão: «É a química, é sempre a química …» Sim, de acordo, é a química, mas essa química obedece ao espírito. O espírito é capaz de produzir os elementos químicos curadores, mas a medicina ainda não reconheceu nem aceitou esses poderes do espírito. É nisso que está o erro. Em vez de se continuar a fazer experiências muito arriscadas no domínio físico, é preciso pôr os doentes em condições completamente diferentes, num ambiente de cores, de sons, etc., para se poder despertar todos os poderes que estão adormecidos neles. O ser humano é capaz de transformar tudo, de encontrar a solução para os tumores, para os cancros, para tudo. Mas faltam os conhecimentos, falta a vontade, ou seja, falta tudo o que é de ordem espiritual, ao passo que, no domínio material, não falta nada. Nunca houve tantas clínicas, tantos hospitais, tantas farmácias. No passado, era uma miséria. Agora, é incrível tudo o que se vê! Mas, apesar disso, há muitas doenças e muitas mortes. Se se cura alguém, faz-se um alarido sobre isso, os jornais relatam… Mas não se diz nada sobre todos os outros que morreram. Foi um acidente, compreendeis? Eu já vos disse muitas vezes que, hoje em dia, as pessoas só veem a matéria, nunca pensam em encontrar meios e remédios num outro domínio, que é invisível, impalpável. Todos esses elementos que elas vão procurar nas farmácias existem no estado etérico na atmosfera, e é aí que é preciso ir buscá-los. É preciso respirá-los, é preciso captá-los do Sol, do ar, das árvores, das montanhas. É isto, caros irmãos e irmãs! No futuro, os humanos utilizarão cada vez menos as drogas que os envenenam e captarão todos os elementos de cura no ar, nas cores, na música, nas palavras, nos movimentos, nos pensamentos e nos sentimentos, cujos poderes ainda não foram estudados. Posso dar-vos mais exemplos para vos mostrar o quanto as pessoas se tornaram materialistas nas suas conceções. Consideremos a pedagogia. Pensa-se que, para tornar as crianças inteligentes e verdadeiramente capazes de assumir todas as responsabilidades da vida, é preciso melhorar os locais e o material, construir piscinas, estádios, etc. E o que é que isso dá? Patifes!... Porque, tal como na medicina, apenas se melhorou o lado material, exterior. Evidentemente, no que diz respeito ao conhecimento, à memória, as crianças têm capacidades; mas o seu carácter… é deplorável! No passado, faltava tudo. Por vezes, não havia livros nem lápis; até os vidros das janelas estavam partidos e cada criança trazia de casa uma pequena acha para alimentar o lume com que se aqueciam. Mas dessas escolas saíam génios, chefes, modelos. Porquê? Porque estava tudo centrado no exemplo, no carácter, no lado espiritual, ao passo que agora melhora-se o lado exterior e o lado interior deteriora-se cada vez mais. Sim, melhora-se tudo – o conforto, os aparelhos, os meios de locomoção – mas, interiormente, as pessoas são mentirosas, egoístas, devassas e, sobretudo, anarquistas! Já não se respeita nada, nada é sagrado. Cada um pensa apenas em si, no prazer, no dinheiro, e o ideal é ser pago sem fazer nada. Então, o mundo inteiro está a desmoronar-se por causa desta filosofia egoísta, e eu posso prever todas as catástrofes que virão. Mas um dia, quando as coisas estiverem a correr muito mal por todo o lado, o nosso Ensinamento será aceite. Todos o procurarão, porque não se pode encontrar um ensinamento melhor; mesmo que se quisesse inventá-lo, seria o mesmo. Por isso, eu tenho uma fé absoluta de que, um dia, ele triunfará. Mesmo que seja daqui a milhares de anos, nós é que teremos a última palavra; senão, será a perdição, a ruína, o desaparecimento. Como será, então, a medicina no futuro? Já vos disse: no desemprego, porque eu posso propor ao Estado um meio de fazer descansar todos os médicos. Como? É muito simples. Pedir-lhe-ei um terreno que eu próprio escolherei, muito grande e muito belo. Aí, darei indicações para que se construam edifícios cujas formas e cores eu escolherei. Haverá flores, pinturas, estátuas, etc., e será um lugar onde as mulheres grávidas serão alojadas e alimentadas gratuitamente, durante nove meses. Tudo lhes será facilitado. Elas assistirão a conferências e a concertos, e farão um trabalho espiritual. Claro que os seus maridos virão vê-las e também eles ouvirão conferências. Eis o meio para trazer ao mundo crianças que nunca estarão doentes! Agora, elas são doentes porque as coitadas das mães tiveram de suportar muitas coisas durante os nove meses da gravidez! Muitas vezes, vivem com várias pessoas amontoadas num casebre estreito e com um pátio onde está pendurada roupa suja… Depois, o marido chega e, como não arranjou trabalho, bate na mulher que está grávida… Deste modo, como é que depois serão as crianças? Claro que não é sempre assim, mas não deixa de ser verdade que, quando os filhos são doentes ou criminosos, é porque os pais não sabem como fazê-los vir ao mundo. Se os homens e as mulheres lessem o que eu disse, há trinta anos, sobre os mistérios da galvanoplastia, veriam como este processo, na realidade, se repete em todos os domínios e em particular no da gestação. Eles compreenderiam onde se encontra, na mulher grávida, a solução metálica, o ânodo, o cátodo, o molde em guta-percha, etc., e saberiam como podem ter filhos magníficos. Há que ler essa conferência. Sim, quando eu vejo como o Estado gasta inutilmente milhares de milhões com clínicas, com prisões, com tribunais, penso que, se decidirem economizar, eu posso suprimir tudo isso, porque já não haverá doenças nem criminosos… Então, dizei-me lá se isto não é científico? Não há nada mais científico do que aquilo que eu acabo de dizer-vos. E o que será dos médicos? Tornar-se-ão poetas, dançarinos, pintores, músicos. Deixará de haver doentes e toda a gente rejubilará, toda a gente dançará, cantará e viajará para ir ver a beleza por todo o lado. Sim, mas isto só acontecerá depois de se compreender como o ser humano é constituído. É preciso saber que ele tem um corpo físico que nós vemos, mas também outros corpos, que não vemos. Em primeiro lugar, o corpo etérico, que impregna o corpo físico e que é portador da vitalidade e da memória. Depois, o corpo astral, isto é, o corpo dos sentimentos e das emoções. Eu já vos falei muitas vezes destes diferentes corpos – etérico, astral, mental, causal, búdico e átmico – e não vou repetir isso. Um dia, falar-vos-ei também do corpo da glória, a que se chama igualmente o corpo da luz, o corpo da imortalidade, o corpo do Cristo. O trabalho mais importante na Ciência Esotérica é precisamente formar este corpo. Quando Jesus ressuscitou, foi com o seu corpo da glória e não com o corpo físico. Não acrediteis que Jesus ressuscitou com o seu corpo físico; esse estava destruído. Um dia, eu revelar-vos-ei tudo isto e como se pode ressuscitar com aquele corpo e fazer os mesmos milagres que Jesus, porque todos temos em nós o germe do corpo da glória. Mas voltemos à medicina. Enquanto ela não conhecer a estrutura do ser humano, não conseguirá curar as doenças, sobretudo as doenças psíquicas – a loucura, o desdobramento da personalidade, etc. – porque a perturbação está noutros corpos que não o físico. As pessoas só se ocupam do corpo físico, mas ele não é tudo. Eu já vos disse isto muitas vezes! Um marido dá tudo ao corpo físico da sua mulher: boa comida, vestidos, joias, passeios… Mas, um dia, ela deixa-o para ir viver com o motorista, embora o marido seja milionário! Porquê? Porque este não deu qualquer alimento ao coração dela, à sua alma, algo espiritual, que se sente, mas não se vê. Pois é, a sua mulher tinha uma alma! E ele não pensou nisso; pensava que era o corpo físico que era preciso satisfazer, e a alma, coitada, definhava. Ela pedia qualquer coisa, mas era sempre o corpo que ele alimentava. Que miséria pensar assim! Agora, há novas necessidades que despertam nos humanos: eles querem a luz, as montanhas, o ar puro, o Sol. Antes, não era assim. E eu sei que, um dia, surgirão outras necessidades. O que é que se fará, então? É nisso que eu critico a filosofia de Karl Marx, porque ele queria assegurar somente o aspeto material, o trabalho, a alimentação, o alojamento. Ele não previu as necessidades da alma e do espírito que vão vir. Então, como se vai satisfazer estas necessidades, se nem ele nem ninguém as previu? Caros irmãos e irmãs, desembaraçai-vos rapidamente desta filosofia atual absurda, porque ela enfraquecer-vos-á, embrutecer-vos-á… Vou dar-vos uma prova disso. Quando se mete na cabeça de alguém: «Tu és pó e em pó te tornarás… Não há vida depois da morte… A alma não existe…, etc.», o que se pode esperar dessa pessoa? Ela fará o que calhar e não há que ficar surpreendido por isso. Mas o mais grave é que, com estas ideias, retira-se-lhe a vontade de fazer qualquer coisa, destrói-se o poder do espírito. Portanto, está-se a matá-la, ao passo que, se lhe disserem que ela tem um espírito e que, se o desenvolver, fará prodígios como os profetas, os Iniciados, os grandes Mestres, estar-se-á a dar-lhe poderes; e, se ela se decidir a trabalhar, o seu corpo começará a obedecer-lhe, a curvar-se às suas decisões, as doenças desaparecerão e ela já não sucumbirá perante as privações, perante as infelicidades; pelo contrário, avançará, correrá, será forte, poderosa, e arrastará o mundo inteiro consigo! Mas, com a filosofia materialista, ela não é nada. É esse o perigo! Quando só se pensa no corpo físico, na matéria, é o fim de tudo. É claro que o mal não vem imediatamente, mas, pouco a pouco, o homem enfraquece e morre. No entanto, se lhe derdes esta filosofia do espírito, ele tornar-se-á uma divindade, dominará tudo. Eis a razão por que nós temos esta filosofia. Há uma irmã que, depois de ter lido a conferência sobre a força do espírito, me escreveu dizendo que estava tão maravilhada que agora sentia asas para avançar e vencer todas as dificuldades. Sim, é a filosofia do espírito que é preciso ter agora; todos os Iniciados disseram a mesma coisa. Não escuteis os seres fracos e idiotas que vos conduzem para o pó! É verdade que nós somos pó, mas apenas uma parte; a outra parte é celeste. Eu digo-vos: enquanto a medicina não souber o que é o ser humano, com os seus diferentes corpos, não conseguirá salvá-lo. Pensai no exemplo de alguém cujo corpo etérico deixou de estar ligado ao corpo físico pelo seu ponto de conexão: essa pessoa sente-se mal, mas os médicos não veem nada; o corpo físico está perfeitamente normal. Mas vem um Iniciado, vê a causa dessa situação, repõe o corpo etérico no seu lugar e a pessoa fica curada, sem tomar qualquer medicamento. Enquanto os médicos não conhecerem a existência de todos estes corpos do homem, não podem esperar a cura definitiva da humanidade! Aqui e ali haverá pequenas curas: constipações… E ainda assim!... Mesmo a constipação, ainda não se conseguiu curá-la. A constipação ainda é incurável! A medicina é uma ciência fantástica, evidentemente, eu curvo-me perante ela… Mas sou obrigado a dizer que ela comete grandes erros, porque não conhece o ser humano. Caros irmãos e irmãs, ainda há muitas coisas para dizer sobre este assunto, mas eu estou limitado pelo tempo. Ainda não vos revelei os novos métodos de cura usados pelos Iniciados, mas isso virá. Toulouse, 20 de dezembro de 1970
20 de Março, 2018
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