(...continuação)
Carlos Alberto: Como poderei ajudar a restaurar a verdade?
Orthon: Entendendo a Lei do Amor Universal. Depois de a entenderes tu próprio, divulga-a aos teus irmãos para que eles entendam que o Amor é o único caminho para conquistar a felicidade.
O Amor ligado com a Sabedoria, libertar-vos-á. Assim que tenhais atingindo o Espírito Universal, ele se tornará carne em vós.
Entendereis a Lei do Altruísmo, da Dedicação às Causas Nobres, aprendestes também sobre a Lei da Renúncia e estareis prontos a iniciar a caminhada rumo ao Terceiro Milénio.
Carlos Alberto: Como posso eu evoluir nesse caminho que vós quereis, meu Senhor? Ensinai-me, pois eu quero aprender!
Orthon: Com dedicação tudo se consegue.
Escuta: Em ti jaz adormecido um Grande Ser que nem tu próprio imaginas quem é. Ele é pertença de todas as coisas e vive também em mim. Ele é multidimensional e perpetua-se na imensidão do espaço, desde a partícula mais microscópica, até onde o entendimento humano não possa abarcar, perpetuando-se na Criação mais Magna, na Maior Estrela, na Galáxia, Ele está lá. Tudo é Ele. Ele é a Força.
Ele é um Oceano Inefável, dador da Luz Profunda. Aí, nesse vazio de tudo, Ele é cheio de Sabedoria. Ele é Amor. Amor irradiante e Sabedoria Infinita.
Quando vires o movimento d'O Que Não Se Move, vires a Sua Luz, provares o Seu Néctar, sentires o Seu Sabor e escutares o Seu Som, então estarás pronto para atingires Samadhi, e em Samadhi receberás a Bem-Aventurança. Aí entrarás no Santo Nome e o Santo Nome levar-te-á onde fica Nirvana.
Aí, tu e o Mestre serão Um. O Passado, o Presente e o Futuro serão Um_ o Agora.
Sairás para o Mundo e serás apenas um Observador, nada se identificará contigo porque Tu Serás.
E a tua verdade é mais forte que tudo o que possas dizer, pois estará impresso no Sol do Teu Rosto e então sim, serás igual a mim e igual a toda uma série de seres que tu não suspeitavas sequer que existissem.
Segue o teu caminho de devoção, do amor e do serviço, que te guiarão no Reino dos Deuses e farão de ti próprio um Deus.
A maior aberração é imaginardes a Entidade que considerais como Deus um Ser de aspecto humano e, logo, de Raça Branca. idêntica a vós.
Esse Ser Supremo não tem forma, é Não-Existente, Não-Manifestado (porém, a Causa da Manifestação, sem forma, sendo porém o Ordenador de todas as formas).
Tal facto deu-se porque interpretais mal as vossas Escrituras Sagradas. Aí, diz-se a certa altura «... e fez Deus o Homem à Sua Imagem, conforme à Sua Semelhança».
Ora bem, primeiro esse Deus deveria (caso se queira usar o mesmo termo) ser escrito_deus. Não foi o Supremo Ser o criador do Homem, nas sim uma experiência biológica-genética realizada por uma equipa de seres que tinham o mesmo tipo de evolução que eu (Nirmanakayas) e que faziam parte do Império da Luz, os Civilizadores de Mundos.
No início da Criação do Homem não foram criada uma ou quatro raças, mas doze raças, das quais, algumas delas não estão na superfície da Terra.
A semelhança ente as criaturas e os criadores tem a ver com o modelo que foi adoptado e a forma humanóide dada.
Antes desta forma foram tentadas hibridações com outras formas que não foram aprovadas.
Tratam-se, como se vê, de deuses da matéria, por isso a sua função foi criar o Homem.
As raças criadas foram a dos Andróginos ou o Primeiro Adão _ Adam-Ka-Demon _ o Demiurgo ( Aquele que não pecou) e a do Adão Humano (que deve ser visto no plural), tendo ficado quatro Adões, pois os outros foram destinados a outros mundos.
Ainda nos vossos escritos se lê que «... Deus os fez do barro da Terra e lhes soprou o espírito nas narinas para lhes dar a Vida.»
A alusão ao barro é que, primeiramente, os criadores fizeram modelos ou estátuas do Homem de todas as raças_ isto é real, literal.
Depois, tendo eles analisado o tipo de vida que aqui existia, optaram por desenvolver unidades de carbono, e reuniram nos seus corpos todos os elementos afins neste Planeta, ou seja, os sais bioquímicos essenciais.
A seguir, deram-lhes a Vida, usaram a fusão entre as Consciências Dévicas e tornaram-nos Seres Divinos. Aqui, ao possuir um elemento Divino, ao se fixar os Quatro Corpos Inferiores ao Homem, com o Auxílio de Hierarquias Conhecidas pelo nome de Senhores das Mónadas, o Homem tornou-se Alma vivente.
(...continua)
Florinda Isabel
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