NÃO É VERDADE QUE SEJA PROIBIDO O NEGÓCIO DE ESCRAVOS!
Ontem, após ter visto uma fotografia com um elefante acorrentado, num espaço imundo, talvez com urina e fezes, senti uma tão grande revolta, que toda as as sugestões que tenho encontrado no facebook, algumas com luzinhas e florinhas a piscar, aconselhando a só pensarmos em coisas boas, para atrairmos o bem, não me têm servido absolutamente para nada, pois a minha revolta tem crescido nestas últimas horas! Minha memória, que sempre funcionou em pleno, começou a reactivar assuntos do passado, dos quais não consigo apartar-me, pois, para mim, encobrir o mal é uma das piores atitudes que deva tomar, eu prefiro denunciar o mal e não o camuflar com os conselhos que todos dão, mas poucos os seguem...
SIM! A Escravidão existe, animais e seres humanos são vendidos porque há quem os compre!
Os animais são raptados do seu habitat natural, porque há quem compre bilhetes para assistir às suas falsas habilidades! Falsas, sim, adquiridas à custa de chicote e pauladas e premiadas com uma guloseima, quando o infeliz obedece! Os animais não têm genes humanos, só o medo, o terror perante a violência física os leva instintivamente a fazer como lhes é ensinado.
Eu era uma grande adepta dos circos, antes de ter assistido ao seu sofrimento nas "aulas" ministradas pelos seus "agentes artísticos", tudo filmado por falsos empregados infiltrados.
E estes maus-tratos, eu comparei com o que se passa com algumas mulheres, totalmente escravizadas pelos seus proxenetas, que as obrigam a prostituir-se para eles, pois a única coisa que fazem é estar por perto, aquando a aproximação delas a oferecerem o seus serviços sexuais, para as protegerem de algum ataque inesperado e para contabilizarem a clientela...
Não é verdade que elas gostem do que fazem, há infelizes que não tiveram alternativas. Logo após o "25 De Abril", cá em Portugal, quando muita gente começou a confundir Liberdade com Libertinagem, um marido chulo, que vivia com a sua jovem mulher, numa zona denominada Graça, em Lisboa, espancava-a porque ela se recusava a enveredar pela prostituição para o sustentar, pois ele não trabalhava. Perante tantos maus-tratos, ela refugiou-se na casa paterna. Ele foi lá, disse que precisava falar com ela, os sogros deixaram-no entrar, pois lá estavam para não permitirem que ele a maltratasse. Só não contavam que ele, ao chegar junto dela, puxasse rapidamente de uma faca e a matasse!
Um dia, estava eu numa mercearia, em Lisboa, quando comecei a ouvir gritos pavorosos. O merceeiro disse logo: «Uma p... já está a comer pela medida grande!». Através do vidro da montra, via-se um proxeneta a bater com a cabeça de uma infeliz contra parede, ela a pedir-lhe que não a obrigasse a ir com aquele homem e ele a responder que ela não podia recusar ninguém, pois tinha de ganhar dinheiro.
Como é que alguém consegue ignorar a ESCRAVIDÃO que grassa pelo planeta e fingir que isso acabou?
Eu não consigo! E, quando não consigo, "reencarno o RAMBO! Pum! Pum! Pum!
Abaixo os chulos! Vão trabalhar! Só os inválidos devem ser sustentados, através dos impostos que o Estado nos cobra, pois é também para isso que devem (deviam...) servir.
E não me venham para cá com a treta de que não encontram trabalho, porque o que não encontram são empregos, o que é diferente! Trabalho não falta.
Brrrrr!
Florinda Rosa Isabel
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