quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A MUDANÇA DE SEXO! (Ah! Ah! Ah!) A MINHA GRACINHA DO DIA...

A tragédia abalou aquela família tradicional:
pai, mãe, um filho e uma filha.
Tudo começou quando o pai, um dia, entrou em casa e disse:
Mudei de sexo!
A esposa desmaiou! Os filhos esbugalharam os olhos e nada disseram.
O gato eriçou o pelo e saltou pela janela, desaparecendo!
O cão foi atrás dele.
Quando a esposa recuperou, inquiriu o seu ex:
_E agora?
O ex replicou:
_Agora, eu  passo a ser chamado... chamada de mãe.
Ela insistiu:
_E eu?
O ex deu a solução:
_Tu podes mudar também... Passarás a ser chamada de pai.
Os filhos continuavam calados, imóveis, com os olhos quase a saírem das órbitas.
Subitamente,  o cão começou a ladrar à porta,
O gato miava, soprava e arranhava.
Os jovens foram abrir.
Entraram  gato e cão juntos, o cão largou um pequeno embrulho no chão, enquanto o gato desatou a falar como gente:
_Meu pai adoptivo...
O ex admirou-se:
_O quê..? Um gato a falar?
O bichano respondeu:
_Miauôôô! Qual é a admiração? Se um homem se pode transformar em mulher, por que é que um gato não pode falar?
O ex continuou:
_Por que não é a linguagem natural dum gato.
_Também não foi nada natural aquilo que foste fazer à clínica e te identificava como macho, para quereres se uma  fêmea.
O ex começou a zangar-se_ Ai, ai, ai... Não aceito recriminações vindas  duma classe inferior!
O cão elevou a voz
_Eu concordo aqui com o Bolinhas! E digo-te já: classe inferior é a tua! Vocês perderam toda a dignidade! Nós, ao menos, morremos como nascemos, ou somos machos ou somos fêmeas!
_Exactamente!_ Confirmou o gato, enquanto, ajudado pelo cão, começaram a esfarrapar o embrulho.
Depois, depositaram aos pés do ex  aquilo que lhe foi extraído após cirurgia e disseram, em conjunto:
_Ão! Ão! Ão!
_Miauô! Miauô! Miauô
_Fomos à clínica buscar aquilo que te pertence. Vai lá mandar restaurar e não se fala mais nisso!
O ex perguntou, muito admirado:
_E como deram com a clínica?
O cão esclareceu:_Ora, foi fácil... Quando tu estavas sentado e me fazias festas na cabeça, eu ficava sempre com o nariz encostado ao local...
Ah! Ah! Ah!
Florinda Rosa Isabel



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