terça-feira, 1 de novembro de 2016

(17) CONTINUANDO A PENSAR E A DIZER...

(17)  Continuando a pensar e dizer o que penso, pois o facebook todos os dias faz o pedido.
Devo dizer que, desde ontem, comecei a pensar que a Matrix não é assim tão culpada do mal que nos atinge...
Porquê? Porque fomos  dotados de um CÉREBRO para pensar, DISCERNIMENTO e o LIVRE-ARBÍTRIO para exercermos a todo  momento.
Ontem, enquanto eu, após ter pousado o saco das compras ao lado, pedalava na bicicleta que  a Autarquia em boa hora mandou colocar no jardim, estive a assistir a uma conversa de uma mulher que  andava num virote, de cá para lá, muito nervosa e a falar ao telemóvel.
A frase era constantemente repetida, após ter escutado o que alguém lhe dizia, provavelmente familiar dependente dela:
«Não pode ser! Almoços e jantares fora, em bons restaurantes, e roupas de marca constantemente, é completamente impossível! O dinheiro não chega para tudo!»
E pensei que, se ela dizia "constantemente", era porque habituou alguém a isso.
E lembrei-me do que dizem a respeito da Europa (no seu conjunto, claro que muita gente passa fome): «Esbanjadora, consumista, com uma grande fatia na culpa pela destruição do planeta, devido ao seu consumismo desenfreado!»
E pensei naquela imagem de uma pobre criança, esquelética, a arrastar-se para chegar aonde estavam a distribuir alimentos, num dos continentes mais pobres e devastados por secas e epidemias, tendo atrás de si um Urubu, à espera de que ela tombasse, para a devorar.
E penso que é um erro  habituar-se alguém a consumir luxo «roupas de marca, restaurantes caros, etc.», mesmo que se possa financeiramente fazê-lo, pois os restaurantes ficam lá, e regressam para os locais onde têm de continuar a viver, depois de ter pago um dinheirão por algo que se comia muito mais barato em qualquer restaurante modesto. 
Quanto à roupa de marca, penso que se pusessem a etiqueta num qualquer trapo comprado numa feira, o cliente  nem dava pela diferença...
E penso que nunca comprei nem vou comprar roupa de marca, porque os seus "pseudo-criadores" não são nenhuns génios, "criam" roupa copiada da já existente no mercado, apenas fazem algumas alterações... Só são génios na esperteza para ganharem bom dinheiro à custa da elite e de alguns pelintras que querem inchar o ego...
E penso que aquela senhora exaltada, não tinha razão: não tivesse habituado.
Pronto, pensei e disse.
Facebook_ Até que enfim! Que tagarela, estava a ver que ela nunca mais se calava!
Ah! Ah! Ah!
Florinda Rosa Isabel 
















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