Naquela manhã de domingo, algo aconteceu de invulgar: quando o sacerdote se dirigiu à igreja, para celebrar a Missa, encontrou os paroquianos agrupados, na rua, gesticulando, até que se abeirou de um grupo e perguntou o que se passava,.
Informaram-no de que a igreja se enchera de animais, todos os lugares estavam ocupados por eles.
O sacerdote entrou e pode constatar que não sobrava espaço para os fiéis assistirem à missa.
Mas, admitindo que tivesse havido uma manifestação divina naquele comportamento dos bichos, não tentou expulsá-los, aproximou-se de uma cabrita e tentou o diálogo.
Ela informou de que estavam ali todas raças representadas por um dos seus membros.
O sacerdote disse que não via todas as raças, faltava um gato e um cão.
A cabrinha respondeu que o motivo pelo qual ali se encontravam reunidos dentro da igreja não atingia cães e gatos.
Perante admiração do sacerdote, ela explicou que estavam ali para assistir à missa e pedir a Deus que meta na cabeça dos humanos, incluindo alguns protectores de animais, que todas as raças que ali estavam têm tanto direito a viver como os cães e os gatos, pois muitos são os protectores que postam gostos em páginas de defesa dos animais, petições e por aí fora, mas, depois, logo a seguir, colocam gostos em páginas ou grupos especiais de rodízios, de churrasqueiras, de bons apreciadores de carne... Com fotografias de grandes travessas com pedaços de cadáveres de bois, porcos, cabritos, galinhas, perús...
O sacerdote ia para responder, mas o bode gritou bem alto:
Eh, amigos! Vamos embora, ele cheira a churrasco à distância, o que é que poderá fazer por nós?
Aposto que também tem um cão a guardar-lhe a casa e um gato para o livrar das ratazanas!
Kkkkkkk!
Florinda Rosa Isabel
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