terça-feira, 6 de outubro de 2015

O DEVER DE SER FELIZ.

A todos, a nossa saudação.

Caros Amigos,

Como certamente estarão lembrados, a semana passada enviámos o último capítulo do Fascículo nº. 2. Hoje iniciamos o Fascículo nº. 3 com o primeiro capítulo, contendo ensinamentos do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov.

FASCÍCULO Nº. 3 - O DEVER DE SER FELIZ

1º. Capítulo - TORNAI-VOS SENHORES DA VOSSA FELICIDADE .

Por que é que é tão difícil encontrar a felicidade? Porque se está à espera dela. Observai-vos e vereis: estais à espera de encontrar o grande amor, o sucesso, a fortuna, a glória, e se eles não vêm ficais tristes. Alguns irão mesmo consultar clarividentes e astrólogos, que lhes dirão: «Sim, o amor virá, o sucesso virá... Daqui a uns seis meses, um ano, quando se der o trânsito tal, a conjunção tal, tudo mudará.» Então, elas ficam descansadas, recuperam a esperança e continuam à espera.
Mas não, o amor não é qualquer coisa que venha, assim, do exterior. A felicidade é um estado de consciência que depende da nossa compreensão correta das coisas. Não se deve imaginar que se veio à terra para ter uma vida fácil, no meio dos prazeres, da abundância. Os seres humanos vêm à terra para aprender e aperfeiçoar-se. Ora, como podem eles aperfeiçoar-se se não tiverem todos os dias novos problemas para resolver? Isto tem de ficar bem claro: a terra é uma escola e, como em todas as escolas, só aqueles que aprendem e progridem podem estar felizes. Não espereis, pois, que a felicidade venha do exterior sob a forma de encontros ou de condições favoráveis. A felicidade real, definitiva, só pode vir de nós, da nossa forma de considerar as coisas.
Fazei uma experiência: interrogai as pessoas que possuem certas vantagens materiais com que tanto sonhais; elas confiar-vos-ão que não são muito felizes. Ou então, se são felizes, é porque já possuem no seu coração, na sua alma, elementos que lhes permitem apreciar a sua situação e, por isso, seriam igualmente felizes em situações que vos parecem menos invejáveis. Aliás, quantas vezes isto foi constatado: colocadas em situações idênticas, pessoas diferentes não reagem todas da mesma forma.
Consideremos um exemplo banal da vida quotidiana: um engarrafamento. Observai as reações dos condutores: um enerva-se, buzina e injuria os vizinhos; outro lê o jornal ou ouve rádio; outro conversa com a pessoa que vai com ele no carro, ou beija-a, se se trata da sua amada. Finalmente, outro – mas isto é, evidentemente, muito mais raro – aproveita este momento de pausa para se apaziguar, para se harmonizar, para se recolher, para se ligar ao Céu e enviar o seu amor e a sua luz a todos os seres da terra.
Passa-se a mesma coisa na maior parte das circunstâncias da vida. É, pois, na nossa cabeça que é preciso fazer acertos. É o nosso pensamento que age sobre os nossos estados de consciência. Com um bom raciocínio, uma boa filosofia, é possível tornarmo-nos senhores da nossa felicidade. E onde todas as pessoas se irritam, se atormentam e envenenam a vida daqueles que as rodeiam, vós, pelo contrário, reforçais-vos, enriqueceis-vos e, graças às vossas experiências, depois podeis ajudar os que vos rodeiam, através dos vossos conselhos, da vossa atitude, da vossa irradiação e até, por vezes, simplesmente pela vossa presença, pela força, pela luz e pela paz que emanam de vós.
Então, que fique bem claro: não espereis passivamente que a felicidade venha até vós do exterior. Pelo contrário, cabe-vos a vós agir e aplicar métodos que vos permitirão transformar desgostos em alegrias, reveses em sucessos. 





capa do livro









Até breve!


05 de Outubro, 2015

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