sábado, 3 de outubro de 2015

CREMAÇÃO OU INUMAÇÃO?

Tudo isto que aqui está é a GRANDE VERDADE apresentada pela Amada Mãe Maria (Nossa Senhora) no livro intitulado «Acerca da Morte», Publicações Maitreya_Portugal, onde Ela revela, também, o verdadeiro Terceiro Segredo de Fátima (não a versão do Vaticano...), mas Ela não fala só na cremação, é em tudo: cortar, colocar no frio e fechar no caixão, antes de decorridos 3 dias e meio, o "falecido" sente ainda muito sofrimento. Ela pede: «Sede caridosos para com os vossos entes queridos, não os deixeis sofrer, se os amais, não permitis que lhes toquem antes de decorrido esse tempo.Tem de se dar tempo ao desligar de todos os corpos espirituais que fazem parte do ser humano.(Florinda Isabel)
Amílcar Sobreira Lobo



23 minEditado
Cremação ou inumação?
A cremação é uma prática regulamentada pela legislação brasileira, a exemplo de outros países; no entanto as revelações obtidas por diversos espíritos, através da mediunidade abençoada de médiuns responsáveis, desaconselham essa atitude, principalmente quando realizadas poucas horas após a morte do corpo.
Irmão X, pseudônimo de Humberto de Campos, através do livro "Escultores de Almas", página 70,* oferece-nos a seguinte orientação: (...)
"O problema da cremação do corpo, realmente, deveria merecer mais demorado estudo nos gabinetes legislativos.
Há muito caminho por andar, antes que o homem comum se beneficie com a verdadeira morte. A cessação dos movimentos do corpo nem sempre é o fim do expressivo transe.
O túmulo é uma passagem especial, a cujas portas muitos dormem, por tempo indeterminado, criando forças para atravessá-las com o precioso valor.
Morrer não é libertar-se facilmente.
Para quem varou a existência na Terra entre abstinências e sacrifícios, a arte de dizer adeus é alguma coisa da felicidade ansiosamente saboreada pelo Espírito, mas para o comum dos mortais, afeitos aos “comes e bebes” de cada dia, para os senhores da posse física, para os campeões do conforto material e para os exemplares felizes do prazer humano, na mocidade ou na madureza, a cadaverização não é serviço de algumas horas. Demanda tempo, esforço, auxílio e boa vontade.
Por trás da máscara mortuária, muitas vezes, esconde-se a alma inquieta e dolorida, sob estranhas indagações, na vigília torturada ou no sono repleto de angústia.
Para semelhantes viajores da grande jornada, a cremação imediata do comboio fisiológico será pesadelo terrível e doloroso.
Eis por que, se pudéssemos, pediríamos tempo para os mortos.
Se a lei divina fornece um prazo de noves meses para que a alma possa renascer no mundo com a dignidade necessária, e se a legislação humana já favorece os empregados com o benefícios do aviso prévio, por que razão o morto deve ser reduzido à cinza com a carne ainda quente?
Sabemos que há cadáveres dos quais, enquanto na Terra, estimaríamos a urgente separação, entretanto, que mal poderá trazer aos vivos o defunto inofensivo, sem qualquer personalidade nos cartórios?
Não seria justo conferir pelo menos três dias de preparação e refazimento ao peregrino das sombras para a desistência voluntária dos enigmas que o afligem na retaguarda?
Acreditamos que ainda existe bastante solo no Brasil e admitimos, por isso, que não necessitamos copiar apressadamente costumes em pleno desacordo com a nossa feição espiritual.
Meditando na pungente situação dos recém-desencarnados, observo quão longe vai o tempo em que os mortos eram embalados com a doce frase latina: - Requiescat in pace.
Não basta agora o enterro pacífico! É imprescindível a apressada desintegração dos despojos! E se a lei não for suavizada, com as setenta e duas horas de repouso e compaixão para os desencarnados, na laje fria de algum necrotério acolhedor, resta aos mortos a esperança de que os saltitantes conselheiros da cremação de hoje sejam amanhã igualmente torrados."
Emmanuel, em "O Consolador", questão 151**, expõe: " Na cremação faz-se mister exercer a piedade para com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais. De certo modo existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o tônus vital, nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material."
* "Escultores de Almas", espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier. FEB.
**O Consolador", Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier. FEB






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