domingo, 22 de maio de 2016

EU, FACEBOOKIANDO: QUE ENFIE O GORRO A QUEM ELE SERVIR!

Boa tarde.
Antes de passar ao assunto, informo, para quem ainda não saiba, que já completei 78 anos. É importante saberem a minha idade, para total compreensão do que tenho para dizer. Pela última vez, vou falar de mim! 
Serei, talvez, das pessoas mais idosas no activo aqui no facebook, no que respeita a escrever artigos de opinião, pesquisar, partilhar, gostar, comentar, ter um blog, enviar deste para e-mail, facebook, twitter,  google e alguns grupos, assinar alguma petições e copiar, letra a letra, as Mensagens dos Mestres da Sabedoria  e enviá-las para os grupos que as apreciam. E ainda escrever um artigo por mês para um jornal, além de ter de cuidar sozinha de toda a minha vida doméstica  
Quando visito o Lar da Terceira Idade na localidade onde tenho minhas raízes, na província, fico muito abalada... Algumas raparigas da minha idade, com  as quais tantas vezes dancei nos bailaricos de domingo, estão lá... Beijo-as, afago-as... Olham para mim, seu olhar inexpressivo... Não respondem...
Sei que não compreendem onde quero chegar, serei breve: NÃO EXIJAM DEMASIADO DE MIM!
Eu faço o que posso!  Se me convidam para gostar de uma página, eu não poderei gostar dela sem saber do que se trata. Se vejo algo de um amigo ou de qualquer outra fonte, eu vou ver primeiro qual o assunto. Por vezes, o título engana.  Eu não coloco gostos sem ver e saber se gosto. 
Alguém me disse que as pessoas põem gostos por educação. NÃO! Põem gostos por hipocrisia. Sei disso muito bem. Às vezes, mal acabo de carregar para publicar, vem logo um gosto...
Ora acontece que, certas amigas e amigos, não sabem o que querem, são troca-tintas, tanto dizem uma coisa como outra.
Houve uma altura em que marcava amigos. Uns, deletaram-me, porque não gostavam de ouvir o sinal de aviso... Outros, disseram que não precisavam, passava no feed notícias; um, alertou-me de que poderia ser considerado suspeito de vírus... Outros, disseram que não valia a pena marcá-los, porque se perdia a publicação no meio de tantas outras, que enviasse directamente para as suas páginas. Mas uma amiga começou a "cobrar"... «Porque eu não ia à página dela pôr gostos e partilhar dela e por aí fora»...
Eu até lá ia, mas, como não partilho nada sem ler, guardava só para mim para ler depois. Isto leva tempo. Eu tenho minha cronologia pública, não me posso arriscar a partilhar algo que não possa ser visto por toda a gente.
Outra, que foi e que já não é, ia para o chat assim que me topava e não parava com queixumes, perguntava-me  sobre tudo, se eu sabia sobre chás para as suas várias maleitas... Eu lá ia ao google pesquisar, copiar e passar-lhe as fórmulas. Devido ao fuso horário, cheguei a jantar muitas vezes por volta das 23 horas... Certa vez, fui para a província durante uns dias. Quando cheguei, estava amuada, depois, lá veio a descompostura por eu não lhe ter dado os parabéns no dia dos seus anos...
Que necessidade tenho eu de estar aqui a sofrer pressões e a prejudicar minha saúde com pessoas tão egoístas, exigentes, e a aturar suas birras?
Eu não quero estar no facebook controlada por ninguém, eu também não critico meus amigos em relação à visitas que façam_ou não_ à minha página. Um dia, cometi o erro de copiar uma postagem-teste, tipo «Não partilhes, copia e cola na tua cronologia, para eu saber quantos amigos me visitam». Hoje, meu actual discernimento diz-me que errei, pois  alguns meus amigos acabaram a fazer mesmo e aí andou uma coisa sem jeito algum a passar de amigos para amigos. Alguns têm o limite: 5.000... Como podem visitar todas as páginas? Quantos anos demorariam? Principalmente aqueles que estão aqui a trabalhar, não apenas para postar fotografias e conversa da treta...
Eu também estou aqui a trabalhar. Quando posso, entro na página de um amigo/amiga, de forma aleatória, pois  tenho-os a todos dentro do meu coração.
Quando me pedem amizade, eu tenho de saber de quem se trata... Quando não têm postagens, vou ver os grupos onde estão. Alguns têm muitos amigos em comum, nem esses meus amigos sabem o lixo a que abriram a sua página... O pior é que esse lixo vai escondido no meio das pérolas, porque, felizmente, também, existem por aqui muitas. Pode parecer que não tem importância, que a vida é deles, mas tem e muita! As energias circulam de uns para outros,  quer através da palavra falada ou escrita. Mas, independente disso, são esses que gostam e mantêm nos seus perfis grupos de pornografia que originam a que nos sejam enviados vírus nojentos, pois têm que entrar nesses grupos através de uma aplicação e as aplicações exigem autorização para entrar no seu perfil, ver tudo o que tem público e a sua lista de amigos... Sei disso, porque já uma vez, que não conseguia eliminar uma nojeira, tentei entrar para bloquear a página, mas não conseguia sem concordar com a exigência da aplicação. A única solução foi contactar quem de direito para eliminar.
E também não quero cair no erro em que têm caído alguns amigos portugueses que, decorrido algum tempo, me perguntam: És brasileira?
Ou que, assim que os aceito, vão logo para o in box: Como vais fofa?
Quando respondo que a fofa já não vai muito bem, umas pernas de 78 anos já vão devagar, piram-se logo! (Ah! Ah! Ah!).
Também um dos meus amigos que me pediu para partilhar na página dele, nunca pôs limitações de quantidade. Quando eu perguntava se não seria melhor partilhar por mensagem, respondia que não, na página era mais abrangente, para os outros amigos verem. Recentemente fechou a página e disse que eu publicava mais que ele e que nem um gosto  punha no que ele lá tinha... Este, já foi dar banho ao cágado...
Bom! Acrescentando a este ex-amigo birrento que já tem o cágado lavadinho, aqueles que eu contacto por in box, ou para  dar os parabéns de Aniversário (quando não têm a delicadeza de abrir a página nesse dia para receber os amigos...) ou uma palavrinha, quando as minhas Memórias me recordam que foi naquele dia há xis de anos que nos tornámos amigos e que, depois de lerem me ignoram, me desprezam;  mais aqueles  novos amigos que aceito e me apresso a dar-lhes as boas-vindas, também por in box e que, depois de eu ter visto que foi lido, com marcação de dia e hora, levam sumiço e nem um olá; mais os outros, aos quais faço perguntas necessárias, e para as quais eu sei que têm a resposta certa e rápida e nem resposta me dão... sobram poucos.
Quando eu peço amizade e sou aceite, agradeço. Nem preciso de retorno de resposta, a pessoa estava lá, eu é que fui ao encontro dela. Aceitou-me, eu é que devo estar agradecida, não ela. Quando sou eu que aceito e mando um carinho, se colocam um gosto, é suficiente para eu saber que me prestaram atenção. Mas  alguém consegue aceitar que se peça amizade a uma pessoa e, após aceitação, se despreze a tal ponto de a ignorar totalmente? Isso é ser amigo/amiga?  É um internauta como outro qualquer e pode ver o que publico sem se «hospedar no meu condomínio privado»!
Não adianta colocarem no facebook lindas mensagens amorosas,  lindas mandalas, gatinhos falantes: «oi para cá, oi para lá!» «Jesus me traga bênçãos e a toda minha família e a quem ler esta mensagem», porque aqui a velhota sabe perfeitamente que a maioria (não todos, felizmente) foi só chegar ao "feice", pegar nessas postagens, deles ou dos vizinhos do lado, postar e deram à sola, se calhar... fazer algo a que até desejaram que Jesus nem visse... Mas enganam-se! Estamos cercados por olhos invisíveis por todos os lados! Por isso... "elas" vão acontecendo...
Os amados Mestres aconselham: «Para conheceres o carácter de alguém, para confiares nessa pessoa, não te fixes nas suas bonitas palavras e nos seus bons conselhos, mas vê como procede, se faz aquilo que aconselha».

Florinda Rosa Isabel




















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