QUE ALEGRIA & QUE
TRISTEZA!
Hoje, como
acontece como a maioria das vezes, acordei às seis horas. Fiquei muito feliz
por ter acordado viva... Que alegria! Mas essa alegria não durou muito, pois um
vizinho decidiu começar a carregar furiosamente no claxon do seu automóvel_ e
repetidas vezes. Usam isso, como sinal a determinada pessoa de que chegaram...
Eu estava acordada, não me prejudicou. Mas por que teriam de ser todos os
moradores das proximidades obrigados a ouvir o buzinão, se não era nada com
eles?
Por que esta pessoa
egoísta não telefonou ou não saiu do veículo, para tocar a campainha?
Acordam-se bebés, idosos, pessoas que queiram ficar ao domingo mais algum tempo
a descansar, sem a menor consideração! Parece que ninguém se sente obrigado a
zelar pelo bem-estar daqueles com os quais partilham este condomínio universal,
chamado Planeta Terra. Que tristeza!
Tal como no ano
passado, encontro-me diariamente na Feira do Livro de Lisboa, como voluntária.
Que alegria!
Mas que tristeza,
no que toca a literatura infantil... Lançamentos de livros, cujos títulos,
subliminares, incentivam as crianças a contestar seus pais, a desobedecerem,
dizerem que sabem mais que eles e a considerarem suas mamãs loucas...
Parte da
literatura destinada a crianças é de incentivo à prática do futebol, crianças
que ainda mal caminham já levam livros ilustrados e explicativos sobre os
jogos, os árbitros, as posições dos jogadores, guarda-redes, etc., etc. Sim,
porque é de futebol que Portugal está precisado, para sair da crise e, como já
vão ser as gerações futuras a incubir-se disso, têm de estar bem preparadas para
criarem riqueza através das chuteiras e saldarem a dívida herdada... Que
tristeza!
Também as
estátuas do Parque, um magnífico trabalho, uma arte ímpar que nos legaram os
inspirados artistas do passado, se encontram mutiladas e desfiguradas com
ridículas pinturas faciais, feitas pelos vândalos noctívagos... Que tristeza!
Ao chegar a
casa, tinha um convite dos activistas de um grupo anti-touradas, para ir a uma
manifestação. Andar à volta de uma praça de touros no bota abaixo!
Claro está que
não concordo com as touradas, essa selvagem actividade, pomposamente apelidada
de arte. Não consigo ver arte no sofrimento de um animal... Mas também não
acredito que seja a empunhar cartazes e gritar a plenos pulmões que a coisa se
resolve.
De facto, eu
também sou activista, mas emprego o dom da escrita para tal, utilizando
sabiamente o dom que Meu Criador meteu na minha alcofa, quando me
"despachou" para a Terra...
Então, cá vai
parte de uma BULA que pesquisei na Internet, dedicada a todos que dizem: «As
touradas sempre existiram e já cá encontrámos isto!» Copiei tal qual o original:
«BULL BULL lutas contra "DE SALUTIS Gregis DOMINICI"
PAPA PIO V. 01 de novembro de 1567
30 de Outubro de 2012, como 20:10
excomunhão PERPETUIDADE
São Pio V: Bula "DE SALUTIS Gregis DOMINICI" (1567)
[Tradução do texto em latim "Bullarum Diplomatum Sanctorum
Romanorum Pontificum et privilegiorum Taurinensis editio", o volume VII,
Augustae Taurinorum 1862, páginas 630-631]
Pio Bispo, servo dos servos de Deus para perpétua memória.
Pensando aplicação na salvação do rebanho do Senhor confiou aos
nossos cuidados por disposição divina, como somos obrigados a fazê-lo por
imperativo do nosso ministério pastoral lutamos incessantemente afastado todos
os fiéis deste rebanho dos perigos iminentes do corpo ea ruína da alma.
1. Com efeito, embora o uso duelo detestável, introduzido pelo
diabo para passar pela morte sangrenta do corpo quebrou, também, a alma, é
proibido por decreto do Concílio de Trento, mas ainda em muitas cidades e em
muitos lugares há brigas constantes com touros e outros animais selvagens em
espetáculos públicos e privados, para mostrar a sua força ea sua coragem, o que
muitas vezes implica até mesmo mortes humanas, a mutilação de membros e perigo
para a alma.
2. Portanto, nós, considerando que esses shows onde os touros
correm feras no circo ou em praça pública não tem nada a ver com piedade e
caridade cristã, e querer abolir esses espetáculos sangrentos e vergonhosos
não, homens, mas do diabo, e prever a salvação das almas, tanto quanto nós
podemos, com a ajuda de Deus, nós proíbem por esta nossa constituição, que será
executado perpetuamente, sob pena de excomunhão e anátema efectuadas pela o
próprio fato de Ipso facto, que cada um dos príncipes cristãos, seja qual for a
dignidade que são cobertos, seja eclesiástica ou civis, mesmo imperial ou real
ou qualquer outra classe, independentemente do nome que é nomeia-los ou o que
quer que a comunidade ou o estado, permitindo a realização desses shows onde os
touros e outros animais selvagens em suas províncias, cidades, territórios,
fortalezas, e lugares onde eles realizam são executados. Nós também proíbem que
os soldados e outras pessoas ousam enfrentar touros e outros animais selvagens
nestes espectáculos, a pé ou a cavalo.
3. Se algum deles morrer ali, não é dado enterro cristão.
4. Da mesma forma, vamos proibir sob pena de excomunhão que
tanto o clero regular e secular que têm um benefício eclesiástico ou receberam
ordens sagradas participar nestes shows.
5. Deixamos nula e cancelada, e decreto e declarar considerado
perpetuamente revogada, nula e sem efeito todas as obrigações, juramentos e
jura que até agora têm sido feitas ou serão feitas no, o que é proibido por
qualquer pessoa, comunidade ou escola sobre tais touradas, mesmo que, como eles
pensam erradamente, em honra de santos ou alguma solenidade e festa da igreja,
a ser celebrado e venerado com louvores divinos, alegria espiritual e bondade,
e não com este entretenimento de classe...»
«...Portanto, absolutamente ninguém etc.
Dado em Roma, junto de São Pedro de 1567 da Encarnação do
Senhor, em novembro Calendas segundo ano do nosso pontificado.
Desde o 01 de novembro de 1567, o segundo ano do pontificado»
Florinda Rosa Isabel
Sem comentários:
Enviar um comentário