sábado, 25 de junho de 2016

MEU ARTIGO SE JUNHO, NO JORNAL "VOZ DA MINHA TERRA", CONCELHO DE MAÇÃO.

 QUE ALEGRIA & QUE TRISTEZA!

Hoje, como acontece como a maioria das vezes, acordei às seis horas. Fiquei muito feliz por ter acordado viva... Que alegria! Mas essa alegria não durou muito, pois um vizinho decidiu começar a carregar furiosamente no claxon do seu automóvel_ e repetidas vezes. Usam isso, como sinal a determinada pessoa de que chegaram... Eu estava acordada, não me prejudicou. Mas por que teriam de ser todos os moradores das proximidades obrigados a ouvir o buzinão, se não era nada com eles?
Por que esta pessoa egoísta não telefonou ou não saiu do veículo, para tocar a campainha? Acordam-se bebés, idosos, pessoas que queiram ficar ao domingo mais algum tempo a descansar, sem a menor consideração! Parece que ninguém se sente obrigado a zelar pelo bem-estar daqueles com os quais partilham este condomínio universal, chamado Planeta Terra. Que tristeza!
Tal como no ano passado, encontro-me diariamente na Feira do Livro de Lisboa, como voluntária. Que alegria!
Mas que tristeza, no que toca a literatura infantil... Lançamentos de livros, cujos títulos, subliminares, incentivam as crianças a contestar seus pais, a desobedecerem, dizerem que sabem mais que eles e a considerarem suas mamãs loucas...
Parte da literatura destinada a crianças é de incentivo à prática do futebol, crianças que ainda mal caminham já levam livros ilustrados e explicativos sobre os jogos, os árbitros, as posições dos jogadores, guarda-redes, etc., etc. Sim, porque é de futebol que Portugal está precisado, para sair da crise e, como já vão ser as gerações futuras a incubir-se disso, têm de estar bem preparadas para criarem riqueza através das chuteiras e saldarem a dívida herdada... Que tristeza!
Também as estátuas do Parque, um magnífico trabalho, uma arte ímpar que nos legaram os inspirados artistas do passado, se encontram mutiladas e desfiguradas com ridículas pinturas faciais, feitas pelos vândalos noctívagos... Que tristeza!
Ao chegar a casa, tinha um convite dos activistas de um grupo anti-touradas, para ir a uma manifestação. Andar à volta de uma praça de touros no bota abaixo!
Claro está que não concordo com as touradas, essa selvagem actividade, pomposamente apelidada de arte. Não consigo ver arte no sofrimento de um animal... Mas também não acredito que seja a empunhar cartazes e gritar a plenos pulmões que a coisa se resolve.
De facto, eu também sou activista, mas emprego o dom da escrita para tal, utilizando sabiamente o dom que Meu Criador meteu na minha alcofa, quando me "despachou" para a Terra...
Então, cá vai parte de uma BULA que pesquisei na Internet, dedicada a todos que dizem: «As touradas sempre existiram e já cá encontrámos isto!» Copiei tal qual o original:
«BULL BULL lutas contra "DE SALUTIS Gregis DOMINICI" PAPA PIO V. 01 de novembro de 1567
30 de Outubro de 2012, como 20:10
excomunhão PERPETUIDADE
São Pio V: Bula "DE SALUTIS Gregis DOMINICI" (1567)
[Tradução do texto em latim "Bullarum Diplomatum Sanctorum Romanorum Pontificum et privilegiorum Taurinensis editio", o volume VII, Augustae Taurinorum 1862, páginas 630-631]
Pio Bispo, servo dos servos de Deus para perpétua memória.
Pensando aplicação na salvação do rebanho do Senhor confiou aos nossos cuidados por disposição divina, como somos obrigados a fazê-lo por imperativo do nosso ministério pastoral lutamos incessantemente afastado todos os fiéis deste rebanho dos perigos iminentes do corpo ea ruína da alma.
1. Com efeito, embora o uso duelo detestável, introduzido pelo diabo para passar pela morte sangrenta do corpo quebrou, também, a alma, é proibido por decreto do Concílio de Trento, mas ainda em muitas cidades e em muitos lugares há brigas constantes com touros e outros animais selvagens em espetáculos públicos e privados, para mostrar a sua força ea sua coragem, o que muitas vezes implica até mesmo mortes humanas, a mutilação de membros e perigo para a alma.
2. Portanto, nós, considerando que esses shows onde os touros correm feras no circo ou em praça pública não tem nada a ver com piedade e caridade cristã, e querer abolir esses espetáculos sangrentos e vergonhosos não, homens, mas do diabo, e prever a salvação das almas, tanto quanto nós podemos, com a ajuda de Deus, nós proíbem por esta nossa constituição, que será executado perpetuamente, sob pena de excomunhão e anátema efectuadas pela o próprio fato de Ipso facto, que cada um dos príncipes cristãos, seja qual for a dignidade que são cobertos, seja eclesiástica ou civis, mesmo imperial ou real ou qualquer outra classe, independentemente do nome que é nomeia-los ou o que quer que a comunidade ou o estado, permitindo a realização desses shows onde os touros e outros animais selvagens em suas províncias, cidades, territórios, fortalezas, e lugares onde eles realizam são executados. Nós também proíbem que os soldados e outras pessoas ousam enfrentar touros e outros animais selvagens nestes espectáculos, a pé ou a cavalo.
3. Se algum deles morrer ali, não é dado enterro cristão.
4. Da mesma forma, vamos proibir sob pena de excomunhão que tanto o clero regular e secular que têm um benefício eclesiástico ou receberam ordens sagradas participar nestes shows.
5. Deixamos nula e cancelada, e decreto e declarar considerado perpetuamente revogada, nula e sem efeito todas as obrigações, juramentos e jura que até agora têm sido feitas ou serão feitas no, o que é proibido por qualquer pessoa, comunidade ou escola sobre tais touradas, mesmo que, como eles pensam erradamente, em honra de santos ou alguma solenidade e festa da igreja, a ser celebrado e venerado com louvores divinos, alegria espiritual e bondade, e não com este entretenimento de classe...»
«...Portanto, absolutamente ninguém etc.
Dado em Roma, junto de São Pedro de 1567 da Encarnação do Senhor, em novembro Calendas segundo ano do nosso pontificado.
Desde o 01 de novembro de 1567, o segundo ano do pontificado»


Florinda Rosa Isabel

Sem comentários:

Enviar um comentário