domingo, 26 de junho de 2016

«UTILIZAR CORRENTEMENTE A NOÇÃO DO SECTOR» DA CONFERÊNCIA IMPROVISADA DE OMRAAM MIKHAEL AIVANHOV

Utiliza-se correntemente a noção do sector. Na geometria, chama-se sector a uma porção de círculo. Numa cidade, num país, fala-se também de sector para indicar uma zona limitada. E no corpo humano, que forma uma unidade perfeita, pode dizer-se que um órgão também é um sector. E uma seita? O que é uma seita? é muito simples: quando uma religião conseguiu estabelecer-se oficialmente, declara que todo o grupo que não aceitar os seus dogmas, as suas crenças, as suas práticas,é uma seita. É, pois, a Igreja oficial que se pronuncia. Ao longo da História, quantas pessoas não foram presas, perseguidas e queimadas sob o pretexto de que se tinham afastado das doutrinas de uma Igreja! E depois, mais tarde, foi a História que, por sua vez, se pronunciou sobre os juízos feitos por essa Igreja.
Na realidade, não é aos homens que compete julgar o que é sectário  e o que não é, mas sim à natureza. É isto que não sabeis e que será novo para vós. Imaginai  um membro de uma Igreja que trabalhou para a propagação da fé; certamente não o acusarão de pertencer a uma seita. Mas existe uma outra opinião a seu respeito, um outro juízo, algures na natureza, e ele é condenado como sectário! Sim, a natureza considera-o sectário e atira-o para uma cama, para um hospital ou para o cemitério: ele não pensava nem agia em conformidade com determinadas  leis da natureza viva e inteligente, ignorava-as ou negligenciava-as, não vivia em harmonia com o Todo, e foi classificado como sectário, apesar da opinião de todos os crentes. Ao passo que a outro, que é acusado de sectário por esses mesmos crentes, a natureza, pelo contrário, mostra que o aprova, dando-lhe a saúde, a paz, a plenitude. 
Porquê aceitar como  juízes aqueles que não têm discernimento algum? É a Inteligência Cósmica, e apenas ela, que sabe se somos ou não sectários.

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Colecção Izvor.

(Florinda Rosa Isabel)



















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