A
falta de humildade por parte de certas pessoas que se afirmam estar ao
serviço da Luz, e se dedicam a escrever publicamente, é uma prova de
que estão na "área" errada.
Há alguns anos, uma amiga que escrevia (escreve) livros, convidou-me para o lançamento. À hora do almoço, telefonou e pediu que eu fosse mais cedo e me apresentasse aos responsáveis pela abertura do espaço que ela alugara, e a representasse até ela chegar, recebendo quem fosse chegando, pois não conseguia chegar a horas.
Deixei meu marido a acabar de almoçar e disparei porta fora.
Entretanto, voltou a ligar-me, dizendo que ainda iria passar pelo banco.
Decorrido, aproximadamente, um quarto de hora sobre o horário de abertura, a assistência começou a dar mostras de enfado e choveram as críticas sobre a irresponsável...
E perguntavam quem era aquela escritora tão pouco conhecida, se ela tinha uma ranchada de filhos para cuidar, para não poder chegar a horas.
Eu estava aflitíssima sem saber mais que fazer, respondi que ela vivia com a mãe e talvez esta precisasse da sua assistência quando ela estava para sair.
Até porque a seguir a ela iriam outros autores, era tudo com horário controlado. Isso mais me preocupava.
Entretanto, meu marido, que já tinha chegado, fez-me sinal de que ela já lá vinha. Olhei através da larga vidraça do espaço e vi-a vir, calmamente a falar com amigas e parando, de vez em quando, enquanto da assistência iam saindo "mimos", tipo «Que irresponsável!» e «Que pessoa sem respeito nenhum por quem aqui está por ela!»
Entretanto, mais junto de mim iam-me perguntando sobre a edição, assuntos de carácter privado (tipo quanto custou a edição?) a que eu recusei responder, alegando que não tinha conhecimento.
Após o lançamento do livro e terminados os autógrafos, ela afastou-se comigo e quis saber que perguntas me fizeram. Quando soube que eu a desculpei com a mãe, censurou-me asperamente, chegou a elevar imenso o tom de voz, que eu não tinha nada que contar a vida dela, que dissesse que não sabia!.
E pronto! Eu estava a representá-la como sendo a sua melhor amiga, mas não sabia absolutamente nada da vida dela...
Só eu sei como estava atrapalhada! Mais do que ela, pois se eu dissesse que ela andava a resolver outros assuntos, tais como ir ao banco e por aí, antes de chegar ao espaço do lançamento, acredito que se levantariam todos e iam embora. Tive de recorrer àquilo que era desculpável: Auxiliar a mãe.
E é assim com muitos e muitas que escrevem livros cheios de bons conselhos, com mensagens vindas lá do "Alto". Mas na vida real... Pois!
Bem dizem os amados Mestres da Sabedoria e Compaixão, nas mensagens ditadas a Tatyana Mickushina e editadas por Publicações Maitreya: «Quando quiserdes conhecer aqueles que se dizem estar ao serviço da Luz, não vos fiqueis pelo que escrevem, observai-os na vida real, se eles seguem seus próprios conselhos.»
Florinda Rosa Isabel
Há alguns anos, uma amiga que escrevia (escreve) livros, convidou-me para o lançamento. À hora do almoço, telefonou e pediu que eu fosse mais cedo e me apresentasse aos responsáveis pela abertura do espaço que ela alugara, e a representasse até ela chegar, recebendo quem fosse chegando, pois não conseguia chegar a horas.
Deixei meu marido a acabar de almoçar e disparei porta fora.
Entretanto, voltou a ligar-me, dizendo que ainda iria passar pelo banco.
Decorrido, aproximadamente, um quarto de hora sobre o horário de abertura, a assistência começou a dar mostras de enfado e choveram as críticas sobre a irresponsável...
E perguntavam quem era aquela escritora tão pouco conhecida, se ela tinha uma ranchada de filhos para cuidar, para não poder chegar a horas.
Eu estava aflitíssima sem saber mais que fazer, respondi que ela vivia com a mãe e talvez esta precisasse da sua assistência quando ela estava para sair.
Até porque a seguir a ela iriam outros autores, era tudo com horário controlado. Isso mais me preocupava.
Entretanto, meu marido, que já tinha chegado, fez-me sinal de que ela já lá vinha. Olhei através da larga vidraça do espaço e vi-a vir, calmamente a falar com amigas e parando, de vez em quando, enquanto da assistência iam saindo "mimos", tipo «Que irresponsável!» e «Que pessoa sem respeito nenhum por quem aqui está por ela!»
Entretanto, mais junto de mim iam-me perguntando sobre a edição, assuntos de carácter privado (tipo quanto custou a edição?) a que eu recusei responder, alegando que não tinha conhecimento.
Após o lançamento do livro e terminados os autógrafos, ela afastou-se comigo e quis saber que perguntas me fizeram. Quando soube que eu a desculpei com a mãe, censurou-me asperamente, chegou a elevar imenso o tom de voz, que eu não tinha nada que contar a vida dela, que dissesse que não sabia!.
E pronto! Eu estava a representá-la como sendo a sua melhor amiga, mas não sabia absolutamente nada da vida dela...
Só eu sei como estava atrapalhada! Mais do que ela, pois se eu dissesse que ela andava a resolver outros assuntos, tais como ir ao banco e por aí, antes de chegar ao espaço do lançamento, acredito que se levantariam todos e iam embora. Tive de recorrer àquilo que era desculpável: Auxiliar a mãe.
E é assim com muitos e muitas que escrevem livros cheios de bons conselhos, com mensagens vindas lá do "Alto". Mas na vida real... Pois!
Bem dizem os amados Mestres da Sabedoria e Compaixão, nas mensagens ditadas a Tatyana Mickushina e editadas por Publicações Maitreya: «Quando quiserdes conhecer aqueles que se dizem estar ao serviço da Luz, não vos fiqueis pelo que escrevem, observai-os na vida real, se eles seguem seus próprios conselhos.»
Florinda Rosa Isabel
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