segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

OLHA FUNDO NOS OLHOS DAQUELE QUE TU QUERES COMER


OLHA FUNDO NO OLHOS DAQUELE QUE TU QUERES COMER!
Ontem, dei comigo a olhar fundo nos olhos de uma inocente vaca. E pensei: «Como é que alguém consegue arranjar coragem para destruir esta vida, que até nem é perigosa para a raça humana, não a ataca, não a devora, não coloca em perigo a si ou aos seus descendentes? Um olhar tão meigo... Aquele focinho aveludado... Aquele caminhar pachorrento... calmo...Dizem que são criadas com vista à alimentação e sua criação implica despesas. Completa estupidez! Não as criem, já não fazem despesa! E essa despesa na sua criação, convertam-na na produção de alimentação biológica saudável para a raça humana. Basicamente, a mesma que estão a dar ao gado bovino, cujos grãos com que alimentam uma só vaca e a água que ela bebe, chegaria para sustentar saudavelmente muitas famílias durante o mesmo período.
Dizem que a raça acabaria...Completa idiotice! Se os humanos têm praticado sexo entre si, desde que apareceram cá pelo planeta e nunca uma mulher pariu uma vaca, significa que a raça bovina teve sua procedência de outras fontes...
Deixem-se se inseminações artificiais! Não humilhem os touros reprodutores, extraindo-lhe por processos mecânicos o seu sémen para fecundarem artificialmente as vacas! Deixem os bois e as vacas consolarem-se mutuamente, pois que só fazem isso lá de vez em quando, com vista à reprodução, ao contrário dos humanos, que não pensam noutra coisa, sempre com as "armas" preparadas para o combate, na «guerra dos sexos»... Entreguem num santuário de animais os que ainda possuem e deixem-mos em paz! E nenhum humano vai morrer de anemia! A vaquinha não come bifes e não é anémica! Anémicos são os seu vitelinhos, que são desmamados à força para que as suas mães dêem de mamar aos humanos! Depois crescem dentro de caixotes, para não apanharem a luz solar e sua carne anémica ficar muito branquinha...«Muito tenrinha!», dizem lá no talho-açougue... É falsa a noção que alguns médicos tentam passar, de que o ser humano precisa do seu bifinho... Paradoxalmente, é o primeiro alimento que retiram aos seus doentes, quando estes começam a queixar-se de muitas mazelas... Pudera! Quando eles começam a dar rendimento na «indústria da doença e da farmácia», convém que ainda aguentem uns tempos, não se podem perder essas fontes de receita...
Florinda Rosa Isabel

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