Omraam Mikhaël Aïvanhov - Português
Pensamento de quarta-feira 14 de fevereiro de 2018
"A vista, o ouvido, o olfato, o tato e o gosto... Os cinco sentidos põem-nos em relação com o mundo que nos rodeia. Já refletistes sobre o facto de que podemos ouvir ao longe e ver ainda mais longe, mas, para sentirmos as coisas e lhes tocarmos, temos de nos aproximar delas? E, para as saborearmos, temos de as incorporar, pondo-as na boca. Podemos dizer, pois, que o ouvido e a vista deixam o homem livre, ao passo que o olfato, o tato e o gosto, tendencialmente, subjugam-no, pois obrigam-no a aproximar-se dos objetos e dos seres.
"A vista, o ouvido, o olfato, o tato e o gosto... Os cinco sentidos põem-nos em relação com o mundo que nos rodeia. Já refletistes sobre o facto de que podemos ouvir ao longe e ver ainda mais longe, mas, para sentirmos as coisas e lhes tocarmos, temos de nos aproximar delas? E, para as saborearmos, temos de as incorporar, pondo-as na boca. Podemos dizer, pois, que o ouvido e a vista deixam o homem livre, ao passo que o olfato, o tato e o gosto, tendencialmente, subjugam-no, pois obrigam-no a aproximar-se dos objetos e dos seres.
Mas acontece que os sentidos superiores – a vista e o ouvido – levam
aos sentidos inferiores. Os olhos e os ouvidos fazem o possível para
assinar contratos com o nariz, a boca e as mãos. Um homem fica
maravilhado com a beleza de uma mulher, com o som da sua voz... Será que
ele se limita a olhá-la e a escutá-la? Muitas vezes, é levado a
aproximar-se dela para respirar o seu perfume, para a acariciar, para a
beijar... O sábio aprendeu a romper esse contrato: por intermédio dos
seus ouvidos e dos seus olhos, esforça-se por entrar mais em contacto
com o lado subtil dos seres. É assim que ele se liberta."
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Omraam Mikhaël Aïvanhov
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