EU, FACEBOOKIANDO: «AS TRANSIÇÕES...»
Eu Facebookiando: «As Transições...»
Grandes movimentos se têm unido por um louvável motivo: Muito amor aos animais.
Luta-se pelos seus direitos, pelo fim da exploração deles pelo homem.
E apresentam, por vezes, os vários tipos de escravidão que existiram e
acabaram por se extinguir, dando lugar à liberdade total dos
escravizados.
Posso tomar, como exemplo, a escravidão do homem pelo homem e, por fim, a sua libertação.
Mas não houve transição, não se preparou o futuro daqueles que se iam
libertar... Assim, esses nossos irmãos que ficaram livres,
arrastavam-se penosamente e choravam, de fome e frio. Diziam:
«Somos
livres, mas temos frio de noite, temos fome, não temos onde dormir...
Às vezes, éramos chicoteados, tínhamos de trabalhar muito, mas tínhamos
onde dormir e onde comer.... Que vai ser nós agora?»
Ora, a situação dos animais também é um pouco complexa!
Não basta dizerem sejam VEGAN!
Não basta dizerem: Fim dos Matadouros!
Tem de haver uma transição, tem de se resolver a sobrevivência dos
animais de companhia, pois não acredito que eles se convençam a comer
bifes de soja ou uma pratada de verduras, habituados que estão ao seu
peixinho ou aos pedacinhos de carne bem apetitosa, acondicionada em
latinhas, mais o seu pires de leite...
Terá de haver uma transição,
onde terão de se tomar decisões nada fáceis... Obrigam-se os animais de
companhia a ser vegans, conta a sua natureza carnívora, ou soltam-se
para a rua para que vão para o mato procurar seu próprio alimento,
caçando?
Numa primeira análise, nenhuma das opções me parece viável.
No entanto, havendo, de facto, a possibilidade de se ir experimentando
determinados alimentos vegan, a pouco e pouco, talvez isso, com algum
tempo e paciência, seja possível. Libertar os animais para procurarem
seu alimento no mato, é mais complicado, o homem meteu-os dentro do seu
lar, entrega-lhes a comida pronta, o animal já não consegue sobreviver
fora do se conforto doméstico.
Que fazer? Sim, que fazer quando o último matadouro for encerrado?
E quando o último peixe for pescado?
Transição!
Sim, há que a ir preparando, pensando como será o futuro dos animais de companhia.
Florinda Rosa Isabel
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