domingo, 26 de abril de 2015

«A ÚLTIMA CEIA» E O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS DO MESTRE JESUS

    «Comei, isto é a minha carne; bebei, isto é o meu sangue...» e «Aquele que comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna.»
   
A Alimentação traz a vida eterna
O sentido da bênção

    Observai-vos quando vos preparais para comer e constatareis qual é o vosso grau de evolução. Se não respeitardes os alimentos que Deus vos enviou, quem respeitareis, então? Só quando respeitardes os alimentos podereis compreender as palavras de Jesus.
    Esses alimentos já estão abençoados e consagrados pelo Criador e a prova é que eles nos dão vida. Deus está nesses alimentos sob a forma de vida. Não penseis que os alimentos precisam da bênçãos dos homens para dar  vida. Não. Antes de os homens abençoarem os alimentos, estes já estavam abençoados pelo Céu. Deus é  vida e, uma vez que os alimentos nos trazem vida, é porque eles contêm Deus.
   Podereis dizer: «Mas, então, não devemos abençoar os alimentos antes das refeições?» Sim, devemos abençoá-los, mas há que saber primeiro o que é essa bênção e para que serve. Uma bênção é uma espécie de cerimónia, um rito mágico. Pelas palavras, pelos gestos, pelos pensamentos da pessoa que pronuncia a fórmula da bênção, os alimentos são impregnados, atravessados  envoltos por emanações, por fluídos, que os preparam para estar em harmonia com os que devem consumi-los. Desta maneira, cria-se um contacto, uma  adaptação, no domínio dos corpos subtis, o que permite ao homem receber melhor os elementos benéficos neles contidos. Todavia, a bênção humana tem poderes limitados. Se fosse assim tão fácil introduzir a vida divina com uma simples bênção humana, poderíamos abençoar um pedaço de madeira ou metal, ou uma pedra, e comê-los. Se abençoarmos as pedras, a madeira ou os metais, introduziremos neles um certo grau de vida, mas esta vida não poderá alimentar os humanos. Ela poderá ter outros efeitos sobre eles,  mas não alimentá-los.
    Se os alimentos dão vida ao homem é porque possuem uma vida que neles foi introduzida pelo Criador, mas ela tem de ser exaltada e é preciso despertá-la, aquecê-la, com as nossas bênçãos e, sobretudo, com o nosso reconhecimento. Nós comemos para recebermos a vida  que Deus, ou, se preferirdes, a Natureza, depositou nos alimentos. A refeição é como a concepção de uma criança. Através dos alimentos, o Cristo dá-nos vida, e, se tivermos consciência de que tomamos o corpo e o sangue de Cristo, entraremos em contacto com o seu espírito.

    Provavelmente, nunca considerastes a alimentação desta maneira.  Ficai sabendo que, na nova raça que virá, os humanos serão instruídos com estes métodos, ser-lhes-á revelado que a alimentação não é um processo simples, vulgar e desprezível como eles pensavam, mas que Deus escondeu, por detrás deste acto quotidiano de comer, a possibilidade de se fazer um trabalho psíquico da maior importância. Eles compreenderão que a nutrição pode ser para eles um meio de aperfeiçoamento.
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   Do livro «A Nova Terra_ métodos, exercícios, fórmulas, orações», por Omraam Mikharl Aivanhov.
De Éditions Prosveta, Edição de Publicações Maitreya_Portugal.
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   Também no citado livro, este Mestre nos explica que devemos ingerir os alimentos em silêncio e sempre com o pensamento no Criador, para que a sua absorção e digestão se processe naturalmente, sem as interferências negativas que nossa mente possa absorver  transmitir ao sagrado alimento.

   E que vemos por aí, principalmente nas quadras ditas festivas, quando toda a família se reúne; ou quando há futebol transmitido pela TV, à hora da refeição? Os noticiários são transmitidos precisamente nos horários normais das refeições... Que misturada de catástrofes, assassinatos, toda a espécie de violência se introduz nos nossos alimentos, que vamos engolindo sem um pensamento elevado para o Altíssimo... Se temos de nos alimentar fora de casa, que barulheira ensurdecedora vai pelos locais que nos servem  comida... Em Lisboa existem restaurantes indianos, onde o silêncio só é quebrado pelo estritamente necessário para o serviço, tudo acompanhado pela suave música de fundo.
   Como não haver cada vez mais doenças, se o afastamento do Sagrado é cada vez maior?  E como se não bastasse já, o cigarro ser tão prejudicial para a saúde, ainda há quem fume o seu cigarrinho, após ter ingerido uma refeição,,, Como é possível, que aquilo que o Criador nos oferece com tanto carinho,seja desprezado desta maneira?
    E como é possível, que a humanidade ainda não tenha compreendido o «Não matarás» e continue a comer outras vidas «não alimentícias», nas quais circula sangue, pois que sangue é vida e a vida lhes foi dada pelo Criador de todos nós. Os animais também ingerem os alimentos abençoados, para lhes darem vida,  mas a classe humana não-desperta acha-se no direito de lhes tirar essa vida, desnecessariamente, para alimentar a sua gula, com o... «Eu gosto! Ai, é tão bom um churrasquinho!» Não admira que as doenças lhes vão dando lições, incluindo àqueles que  comercializam a morte desses inocentes. Sobre esses, todos os que contribuem para o assassinato de nossos irmãos-não humanos, provavelmente os Rastros químicos que nos andam a largar em cima devem ser mais prejudiciais...
Não é só fazerem manifestações ou novenas, não... É despertar e viver em harmonia com tudo e com todos, pois entrámos numa Nova Era, não podemos continuar a dizer: «Era assim em casa dos meus pais!». Mas só falam na casa dos pais para o que lhes interessa, de contrário: «Isso já não se usa!»
Tudo que tem pernas e foge à morte, tem o direito de viver.

Eis o lema: VIVER E DEIXAR VIVER!

Florinda Rosa Isabel
 

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