FW: Fascículo nº. 1 - 12º. Capítulo
| A todos, a nossa saudação. |
|
Caros Amigos,
Como prometido, continuamos o reenvio dos Ensinamentos deixados pelo Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov, dado o elevado número de pedidos que a nós chegou. Solicitamos, por isso, o favor de guardarem estes Capítulos, pois não poderemos voltar a reenviá-los.
FASCÍCULO Nº. 1 - RESPOSTAS A ALGUMAS QUESTÕES ACTUAIS
12º. - PROGRESSO TÉCNICO E PROGRESSO ESPIRITUAL
Somos obrigados a constatar que o progresso técnico transformou imenso a vida dos humanos, trazendo em cada dia novos produtos, novos medicamentos, mais facilidades para as pessoas se deslocarem ou se comunicarem, equipamentos sempre mais aperfeiçoados nas escolas, nas casas, nos hospitais... Mas o progresso técnico tem limites e até apresenta perigos se não for controlado graças a uma visão superior das coisas. É, aliás, uma questão que preocupa cada vez mais as pessoas que refletem. Elas apercebem-se de que o progresso científico não só não traz consigo o progresso moral, mas também, de uma certa forma, faz o homem regredir. Essa visão superior das coisas é-nos dada pela Ciência Iniciática. Que nos ensina ela? Que cada processo na natureza tem três aspetos, físico, psíquico e espiritual, e que, portanto, é impossível encontrar na nossa vida interior as mesmas manifestações e correspondências que no plano físico. Se os homens de ciência aceitassem debruçar-se um pouco sobre as leis que regem o universo para as aprofundarem, compreenderiam que, na realidade, todos os elementos, todos os objetos, todos os fenómenos físicos que eles estudam, lhes falam de um mundo mais vasto, mais rico. É por eles não terem compreendido como agem estas leis que o progresso científico não trouxe consigo um progresso moral. Por exemplo: quando os físicos começaram a descobrir a realidade das ondas, deveriam ter ido mais longe: teriam entendido que não se trata de um fenómeno único, isolado, mas que ele existe também noutros planos, os do sentimento e do pensamento. E não se teriam limitado a indicar os componentes que permitem fabricar os postos de rádio, teriam descoberto que o cérebro é um aparelho que emite e capta ondas e que havia, por isso, todo um trabalho a fazer neste domínio. Apesar de a telepatia ser hoje reconhecida por alguns, eles ainda não retiraram dela todas as consequências no que diz respeito à educação e ao domínio do pensamento. E não é tudo: quando eles descobriram que as ondas não conhecem fronteiras, deveriam ter trabalhado imediatamente para abolir todas as fronteiras, a fim de estarem em sintonia com a sua descoberta. É verdade que neste domínio houve alguns progressos, mas avança-se muito lentamente! Os cientistas fazem, pois, descobertas, mas não compreendem toda a dimensão dessas descobertas. O telefone, a fotografia, o gira-discos, o radar, o laser, etc., todas as descobertas científicas e técnicas, para serem completas, devem ser transpostas para o plano psíquico e espiritual. Quando souberem ver para além do aspeto material da realidade, os cientistas possuirão a verdadeira ciência. E é absolutamente desejável que consigam isso rapidamente, pois a verdadeira ciência não só traz o conhecimento e a compreensão, como é uma fonte de equilíbrio, de liberdade, de paz interior. Ao passo que, por ora, a ciência atual traz toda a espécie de inovações que facilitam a vida, é certo, não se pode negar isso, mas, por causa da sua forma limitada de encarar as coisas, os humanos estão mais obstruídos, mais prostrados e, por vezes, mais doentes, mais infelizes e mais maldosos. A ciência contemporânea está ainda fora, ao lado, da verdadeira ciência. Os investigadores trabalham sem saberem que têm realmente entre as mãos as bases da verdadeira ciência. Muitos admiram-se com o facto de o progresso científico não modificar o mundo e questionam-se sobre o que podem fazer para contribuir para o progresso moral da humanidade. Pois bem, a resposta é a seguinte: devem trabalhar para descobrir, por detrás das leis do mundo físico, leis análogas no mundo moral.
Até breve!
27 de Abril, 2015
|
http://www.publicacoesmaitreya.pt
Para entrar em contacto com a Publicações Maitreya, sugerimos que o faça para: webmaster@publicacoesmaitreya.pt |
|
Sem comentários:
Enviar um comentário