sexta-feira, 24 de abril de 2015

EU, FACEBOOKIANDO: «QUEM SEMEIA VENTOS, COLHE TEMPESTADES»

    É impressionante a forma de como as pessoas se perturbam tanto com os fenómenos que vão aparecendo por aí, de tal forma que estes correm, como aves agoirentas, a grasnar o que ouviram dizer, sobre estar prestes a ser destruida toda a humanidade, como, por exemplo, os rastros químicos... Convocam-se manifestações, marchas, há quem inicie novenas, sei lá que mais! Mas, o essencial, quase ninguém faz:«Harmonizar-se com o Criador de tudo o que existe.»
Podem passar todo o santo dia em manifestações ou a rezar, que pouco adianta. Quem não é crente não reflecte; quem é crente, não se detém na profundidade do seguinte: Salmo 91_«... A sua fidelidade é um escudo e uma couraça.
 Não temerás os terrores da noite,
nem a flecha que voa de dia,
 nem a peste que caminha nas trevas,
 nem o contágio que ataca meio-dia.
 Ainda que mil caiam a teu lado.
E dez mil à tua direita,
não serás atingido.
Bastar-te-á olhares com os teus olhos
E verás a recompensa doa maus.
Pois Tu és o meu refúgio, Ó Eterno!...»

Isto significa que, se formos bons e agirmos dentro da Grande Lei Universal, nada nos atingirá. Eu não tenho receio desse veneno que andam a espalhar. Os Amados Mestres da Sabedoria e Compaixão ensinaram à sua anterior Mensageira, Elizabeth Clare Prophet, um decreto de protecção, para ser recitado logo pela manhã, chamado Tubo de Luz. E que é intemporal, funcionava e continua a funcionar, tive a oportunidade de o experimentar e nunca mais deixei de o fazer. Claro que eu não vou colocá-lo aqui, não devo nem posso, os Mestres advertem-nos para as grandes complicações que podem resultar se as fórmulas dedicadas ao Sagrado saírem  de lábios desconhecedores das Verdades ensinadas por Eles que, afinal de contas, são as fórmulas que Jesus ensinou: «Amai-vos uns aos outros; Não faças aos outros o que não gostaríeis que vos fizessem», mas que a maioria continua deliberadamente a ignorar. Quem recitar o Tubo de Luz diariamente e andar "direitinho", de certeza que desce sobre essa pessoa uma capa de protecção e sobre os seus alimentos também. seus venenos são-lhe extraídos.
    Mas é tão difícil à actual humanidade perceber quando está a prejudicar alguém; em contrapartida, se alguém se sente prejudicado por outro alguém, dá logo por isso...
   Quando saímos para a rua, temos o dever e a obrigação de cuidar dos nossos irmãos, adivinhar-lhes as necessidades, pois alguns só se manifestam por sintomas, uns por que não podem ser explícitos e outros não querem, até por vergonha ou para não criarem conflitos.
    Às vezes, vamos bem repimpados a ler uma revista ou um jornal num transporte público, nem levantamos os olhos nas paragens para detectar um nosso irmão que acabou de entrar e tenta, com grande sacrifício, manter-se equilibrado, agarrando-se ao que puder. Numa curva apertada, lá vai ao chão, podendo ficar com um grave problema futuro, se a queda não resultar logo em morte! E tudo porque não fomos «o guardião do nosso irmão», como Jesus nos pediu que fôssemos.
    Vejo pessoas muito devotas, de "cristo" ao pescoço ou a lerem a Bíblia, mas largam as mochilas para o chão de qualquer maneira, deixado-as com as tiras de enfiar nos braços estendidas de forma a que os passageiros com  problemas de visão e locomoção enfiem um pé e caiam...
     Por vezes, no inverno, nas paragens dos transportes públicos, tenho de sair da cobertura e ir para a chuva, pois prefiro molhar-me do que ficar ali a engolir os restos mortais da nicotina expelida por todos os fumadores que ali se recolhem, a tirar o mau vício da chuva...
Temos de começar a prestar maia atenção àqueles que coabitam connosco neste belo planeta, que só aguarda o nosso carinho por tudo e todos, para ganhar coragem e arribar da letargia em que esta ignorante sociedade o mergulhou: o planeta vive em função de nós_  nossos pensamentos, sentimentos e acções. Ele rege-se pela muito velhinha máxima: «Eu danço conforme tu tocas a música».
Florinda Isabel



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