sexta-feira, 3 de junho de 2016

«DA PARTILHA E DA DESCRIÇÃO»

DA PARTILHA E DA DESCRIÇÃO 

 (Parte de um texto do livro «Da Alma ao Espírito», da autoria de Pedro Teixeira da Mota, que esteve recentemente numa sessão de autógrafos, na Feira do Livro de Lisboa. Edição de Publicações Maitreya.

«Há que ter cuidado como partilhamos a religiosidade ou a espiritualidade pois facilmente, ao alardearmos a nossa devoção ou realização interior, estaremos a vulgarizá-la, a rebaixá-la à quase arena das meras opiniões, ou mesmo a um  artigo de consumo ou propaganda. E nem falemos dos atestados de mestrias e iniciações em múltiplos sistemas de comercialização da Nova Era, das leituras das auras às curas quânticas, das reconexões e canalizações, com que as pessoas se anunciam ou propagandeiam, e fazendo-se pagarem bem demais...
Mesmo a quem está só ou primacialmente no Caminho espiritual, diremos:  Não te deixes envaidecer com as tuas posses materiais ou intelectuais, ou com os conhecimentos e as realizações espirituais,  pois tornas-te superior, arrogante, convencido e lá se vai a humildade, base da aprendizagem, escuta a descida abençoante do  alto e de alguma iluminação.
A realização espiritual e a imagem-compreensão-desvendação da Verdade ou de Deus que nos será própria é para ser invocada e adorada no interior, para ser vivida e manifestada não por espalhafatosos sinais, acrobáticas posturas ou mirabolantes rituais mas pela vivência harmoniosa do amor e da sabedoria...»
«As redes virtuais, se têm muitos aspectos positivos, também dispersam as pessoas, envolvendo-as em ligações que por vezes não são as mais próprias ou adequadas aos caminhos mais elevados e luminosos. Não falando na infantilidade dos jogos, há muita gente que anda ainda num astral ou nível psico-emotivo, baixinho, com pouca demanda o conhecimento e da verdade.»
(Florinda Rosa Isabel)

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